Consumo de alimentos ultraprocessados por indivíduos com insuficiência cardíaca atendidos ambulatorialmente

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Main Author: Oliveira, Raquel Duarte Medeiros de
Publication Date: 2021
Format: Bachelor thesis
Language: por
Source: Repositório Institucional da UFRN
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Download full: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/39971
Summary: Introdução: Os pacientes com insuficiência cardíaca (IC) podem apresentar comprometimento do estado nutricional, portanto a adoção de hábitos alimentares saudáveis é fundamental para o controle da doença. Os alimentos ultraprocessados (UP) costumam ser nutricionalmente desequilibrados, devido a sua composição, sendo o consumo não indicado por pacientes com IC. Objetivo: Avaliar o consumo de UP em pacientes com IC atendidos ambulatorialmente. Métodos: Estudo transversal com 124 indivíduos adultos e idosos com diagnóstico de IC atendidos ambulatorialmente no Hospital Universitário Onofre Lopes – Universidade Federal do Rio Grande do Norte. A ingestão dietética foi avaliada por Recordatório de 24h. Os dados foram convertidos em nutrientes utilizando o software Virtual Nutri Plus® 2.0 e a variabilidade intrapessoal corrigida pelo software Multiple Source Method. A classificação dos alimentos conforme processamento, foi realizada pelo sistema NOVA. Resultados: Predominou o sexo masculino (66,1%) e média de 56 (14) anos de idade. A média de ingestão de energia foi de 1386 (427) kcal/dia, observando-se 85% com ingestão abaixo do recomendado. Registrou-se 65,3% e 64,5% de inadequação de ingestão de proteínas e gorduras totais, respectivamente. O consumo de UP correspondeu a 15,7% do valor calórico total [218 (136) kcal/dia]. Evidenciou-se 67 tipos de alimentos categorizados como UP, registrados por 109 indivíduos. Os alimentos UP contribuíram com 9,3% e 3,4% dos carboidratos e gorduras totais consumidas e 23% da ingestão de sódio. O grupo “bolos, tortas e biscoitos” e o grupo“pães” contribuíram para o consumo energético dos UP com 9,8% e 3,3%, respectivamente. Conclusões: Pacientes com IC apresentam, em sua maioria, baixa ingestão de energia e macronutrientes, com uma contribuição expressiva de alimentos UP na dieta, predominantemente de “bolos, tortas e biscoitos” e “pães”, alimentos que geralmente possuem altas quantidades de sal, açúcar e gorduras, potencializando as necessidades de intervenções nutricionais para esses indivíduos.
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