Pythium insidiosum: avaliação de imunoterápico para eqüinos, utilizando-se coelhos como modelo experimental
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Publication Date: | 2018 |
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Source: | Revista Acta Scientiae Veterinariae (Online) |
Download full: | https://seer.ufrgs.br/index.php/ActaScientiaeVeterinariae/article/view/16905 |
Summary: | A pitiose é uma doença granulomatosa, tendo como agente etiológico Pythium insidiosum De Cock, 1987, que atinge eqüinos, provocando quadro infeccioso na pele e tecido subcutâneo, caninos com apresentação gastrintestinal e cutânea , bovinos com doença cutânea , felinos e humanos, com quadro clinico de arterite, queratite e celulite periorbital. Esta enfermidade é mais prevalente em áreas tropicais, subtropicais ou temperadas. Também animais silvestres podem se infectar pela doença. O gênero Pythium pertence ao Reino Stramenopila, Filo Oomycota, cujos membros caracterizam-se por produção de zoósporos biflagelados durante a reprodução assexuada. O desenvolvimento de pitiose experimental nas espécies naturalmente infectadas não foi ainda relatado, mas os coelhos são sensíveis à inoculação de zoósporos e podem ser usados como modelo experimental para estudo da pitiose. Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de 3 processos de produção de imunoterápicos contra pitiose, produzidos a partir do cultivo e posterior maceração ou sonicação, em coelhos infectados experimentalmente com 17.500 zoósporos do oomiceto Pythium insidiosum (cepa CBS 101555). Todos os coelhos foram inoculados com zoósporos 1 mês antes da aplicação dos imunoterápicos. Para avaliação dos imunoterápicos, os coelhos que desenvolveram lesões foram divididos em 4 grupos de 5 animais: Grupo 1 – Tratado com placebo; grupo 2 – tratado com o imunoterápico sonicado; grupo 3 – tratado com o imunoterápico misto(sonicado e macerado) e o grupo 4 - Imunoterápico macerado mecanicamente. Todos os animais receberam 8 doses do imunoterápico ou placebo com intervalos de 14 dias. Um mês após a inoculação dos zoósporos móveis, foram iniciadas as medições das áreas inoculadas. Os resultados indicaram que o imunoterápico macerado, utilizado no grupo 4, foi estatisticamente (P |
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Pythium insidiosum: avaliação de imunoterápico para eqüinos, utilizando-se coelhos como modelo experimentalPythium insidiosumPitioseCoelhosImunoterapiaZoósporoOomycotaA pitiose é uma doença granulomatosa, tendo como agente etiológico Pythium insidiosum De Cock, 1987, que atinge eqüinos, provocando quadro infeccioso na pele e tecido subcutâneo, caninos com apresentação gastrintestinal e cutânea , bovinos com doença cutânea , felinos e humanos, com quadro clinico de arterite, queratite e celulite periorbital. Esta enfermidade é mais prevalente em áreas tropicais, subtropicais ou temperadas. Também animais silvestres podem se infectar pela doença. O gênero Pythium pertence ao Reino Stramenopila, Filo Oomycota, cujos membros caracterizam-se por produção de zoósporos biflagelados durante a reprodução assexuada. O desenvolvimento de pitiose experimental nas espécies naturalmente infectadas não foi ainda relatado, mas os coelhos são sensíveis à inoculação de zoósporos e podem ser usados como modelo experimental para estudo da pitiose. Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de 3 processos de produção de imunoterápicos contra pitiose, produzidos a partir do cultivo e posterior maceração ou sonicação, em coelhos infectados experimentalmente com 17.500 zoósporos do oomiceto Pythium insidiosum (cepa CBS 101555). Todos os coelhos foram inoculados com zoósporos 1 mês antes da aplicação dos imunoterápicos. Para avaliação dos imunoterápicos, os coelhos que desenvolveram lesões foram divididos em 4 grupos de 5 animais: Grupo 1 – Tratado com placebo; grupo 2 – tratado com o imunoterápico sonicado; grupo 3 – tratado com o imunoterápico misto(sonicado e macerado) e o grupo 4 - Imunoterápico macerado mecanicamente. Todos os animais receberam 8 doses do imunoterápico ou placebo com intervalos de 14 dias. Um mês após a inoculação dos zoósporos móveis, foram iniciadas as medições das áreas inoculadas. Os resultados indicaram que o imunoterápico macerado, utilizado no grupo 4, foi estatisticamente (PUniversidade Federal do Rio Grande do Sul2018-06-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufrgs.br/index.php/ActaScientiaeVeterinariae/article/view/1690510.22456/1679-9216.16905Acta Scientiae Veterinariae; Vol. 32 No. 3 (2004); 245-246Acta Scientiae Veterinariae; v. 32 n. 3 (2004); 245-2461679-9216reponame:Revista Acta Scientiae Veterinariae (Online)instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSporhttps://seer.ufrgs.br/index.php/ActaScientiaeVeterinariae/article/view/16905/9984Copyright (c) 2018 Janio Morais Santurioinfo:eu-repo/semantics/openAccessSanturio, Janio Morais2018-06-27T15:14:09Zoai:seer.ufrgs.br:article/16905Revistahttps://seer.ufrgs.br/index.php/ActaScientiaeVeterinariae/oaiPUBhttps://seer.ufrgs.br/index.php/ActaScientiaeVeterinariae/indexquestions-acta@ufrgs.br1679-92161678-0345opendoar:2018-06-27T15:14:09Revista Acta Scientiae Veterinariae (Online) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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