Idade materna avançada : desfechos adversos materno-fetais em pacientes atendidas em um hospital terciário do Sul do País
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2025 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/289777 |
Resumo: | A idade materna avançada sempre foi uma realidade na nossa sociedade, mas muito mais frequente nos últimos anos com o crescimento das técnicas de reprodução assistida e com a preocupação da mulher com a sua carreira profissional. A decisão de postergar a gestação traz consigo preocupações importantes sobre desfechos adversos tanto maternos quanto fetais. Os estudos sobre o tema, apesar de conflitantes, mostram um aumento de risco hipertensão gestacional, diabetes, maior incidência de desfecho gestacional por cesárea, trabalho de parto prematuro, placenta prévia e ruptura prematura de membranas. Além disso, observa-se também um aumento de desfechos fetais adversos como natimortos, internações em UTI neonatal e baixo peso ao nascer. Nosso projeto pretende esclarecer riscos na nossa população do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) por intermédio de uma análise do nosso banco de dados, comparando gestantes com 35 anos ou mais e sua prole com um grupo controle de gestantes jovens, com menos de 35 anos. Realizaremos análise retrospectiva de dados do prontuário de 235 pacientes que tiveram seus partos no ano de 2018, atentando para alguns desfechos adversos maternos e fetais. Nos resultados, concluiu-se que a IMA parece ser fator de risco para inúmeras condições de saúde materna, tais como diabetes mellitus gestacional e hipertensão. Além disso, está relacionada a maiores taxas de cesárea, baixo peso fetal ao nascer e trabalho de parto prematuro. |
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Gioscia, JoanaValério, Edimárlei Gonsales2025-04-10T06:56:20Z2025http://hdl.handle.net/10183/289777001244873A idade materna avançada sempre foi uma realidade na nossa sociedade, mas muito mais frequente nos últimos anos com o crescimento das técnicas de reprodução assistida e com a preocupação da mulher com a sua carreira profissional. A decisão de postergar a gestação traz consigo preocupações importantes sobre desfechos adversos tanto maternos quanto fetais. Os estudos sobre o tema, apesar de conflitantes, mostram um aumento de risco hipertensão gestacional, diabetes, maior incidência de desfecho gestacional por cesárea, trabalho de parto prematuro, placenta prévia e ruptura prematura de membranas. Além disso, observa-se também um aumento de desfechos fetais adversos como natimortos, internações em UTI neonatal e baixo peso ao nascer. Nosso projeto pretende esclarecer riscos na nossa população do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) por intermédio de uma análise do nosso banco de dados, comparando gestantes com 35 anos ou mais e sua prole com um grupo controle de gestantes jovens, com menos de 35 anos. Realizaremos análise retrospectiva de dados do prontuário de 235 pacientes que tiveram seus partos no ano de 2018, atentando para alguns desfechos adversos maternos e fetais. Nos resultados, concluiu-se que a IMA parece ser fator de risco para inúmeras condições de saúde materna, tais como diabetes mellitus gestacional e hipertensão. Além disso, está relacionada a maiores taxas de cesárea, baixo peso fetal ao nascer e trabalho de parto prematuro.Advanced maternal age has always been a reality in our society, but it has become much more common in recent years with the growth of assisted reproduction techniques and women's concerns about their professional careers. The decision to postpone pregnancy brings with it important concerns about adverse maternal and fetal outcomes. Studies on the subject, although conflicting, show an increased risk of gestational hypertension, diabetes, a higher incidence of gestational outcome due to cesarean section, premature labor, placenta previa and premature rupture of membranes. Furthermore, there is also an increase in adverse fetal outcomes such as stillbirths, neonatal ICU admissions and low birth weight. Our project aims to clarify risks in our population at Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) through an analysis of our database, comparing pregnant women aged 35 or over and their offspring with a control group of young pregnant women, aged less than 35 years. We will carry out a retrospective analysis of data from the medical records of 235 patients who gave birth in 2018, paying attention to some adverse maternal and fetal outcomes. In the results, it was concluded that AMA appears to be a risk factor for numerous maternal health conditions, such as gestational diabetes mellitus and hypertension. Furthermore, it is related to higher cesarean section rates, low fetal birth weight and premature labor.application/pdfporGravidezIdade materna avançadaComplicações na gravidezAdvanced age pregnancyAdvanced maternal ageMaternal outcomesFetal outcomesIdade materna avançada : desfechos adversos materno-fetais em pacientes atendidas em um hospital terciário do Sul do Paísinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisHospital de Clínicas de Porto AlegrePorto Alegre, BR-RS2025especializaçãoPrograma de Residência Médica em Ginecologia e Obstetríciainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001244873.pdf.txt001244873.pdf.txtExtracted Texttext/plain42478http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/289777/2/001244873.pdf.txt9806047b038a8ffd6e89c57af280f04cMD52ORIGINAL001244873.pdfTexto completoapplication/pdf605202http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/289777/1/001244873.pdf198a3dc94cbb2115801a9d4a89d54938MD5110183/2897772025-04-11 15:51:42.440115oai:www.lume.ufrgs.br:10183/289777Repositório InstitucionalPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.bropendoar:2025-04-11T18:51:42Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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