Avaliação do tempo de resposta eletromiográfica em atletas de voleibol e não atletas que sofreram entorse de tornozelo

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Main Author: Pacheco, Adriana Moré
Publication Date: 2005
Other Authors: Vaz, Marco Aurelio, Pacheco, Ivan
Format: Article
Language: por
Source: Repositório Institucional da UFRGS
Download full: http://hdl.handle.net/10183/71923
Summary: A proposta deste estudo foi examinar o tempo de resposta eletromiográfica dos músculos fibulares, na inversão repentina do pé, em tornozelos com presença de lesão e saudáveis. Três grupos foram testados, um de atletas normais (grupo 1), um de atletas com história recente de entorse de tornozelo (grupo 2) e o outro de não atletas com história recente de entorse de tornozelo (grupo 3). Para cada sujeito dos três grupos, ambos os tornozelos foram testados. Os sujeitos que sofreram entorse de tornozelo (grupos 2 e 3) não apresentavam sintomas de lesão durante os últimos dois meses antes do teste. Uma plataforma capaz de produzir uma inversão repentina lateral de 20° do tornozelo no plano frontal simulava um evento de entorse de tornozelo. Eletrodos de eletromiografia de superfície foram colocados na pele sobre os músculos fibulares. Os tempos de resposta eletromiográfica dos músculos fibulares foram obtidos e comparados entre os grupos. Para o grupo 1, a média dos tempos de resposta eletromiográfica foi de 71ms para a perna direita e 69ms para a perna esquerda. Para o grupo 2, a média dos tempos de resposta eletromiográfica foi de 72ms para o tornozelo sem lesão e 74ms para o tornozelo com a lesão. Para o grupo 3, a média dos tempos de resposta eletromiográfica foi de 72ms para o tornozelo sem lesão e 73ms para o tornozelo com a lesão. Os resultados indicaram que não houve diferença estatisticamente significante entre as pernas direita e esquerda no grupo 1 e entre os tornozelos sem lesão e com lesão dos grupos 2 e 3 para os músculos fibulares. Os achados do presente estudo sugerem que a resposta eletromiográfica dos músculos fibulares, durante o deslocamento angular repentino do tornozelo, não foi influenciada pela entorse de tornozelo.
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spelling Pacheco, Adriana MoréVaz, Marco AurelioPacheco, Ivan2013-05-25T01:45:53Z20051517-8692http://hdl.handle.net/10183/71923000670251A proposta deste estudo foi examinar o tempo de resposta eletromiográfica dos músculos fibulares, na inversão repentina do pé, em tornozelos com presença de lesão e saudáveis. Três grupos foram testados, um de atletas normais (grupo 1), um de atletas com história recente de entorse de tornozelo (grupo 2) e o outro de não atletas com história recente de entorse de tornozelo (grupo 3). Para cada sujeito dos três grupos, ambos os tornozelos foram testados. Os sujeitos que sofreram entorse de tornozelo (grupos 2 e 3) não apresentavam sintomas de lesão durante os últimos dois meses antes do teste. Uma plataforma capaz de produzir uma inversão repentina lateral de 20° do tornozelo no plano frontal simulava um evento de entorse de tornozelo. Eletrodos de eletromiografia de superfície foram colocados na pele sobre os músculos fibulares. Os tempos de resposta eletromiográfica dos músculos fibulares foram obtidos e comparados entre os grupos. Para o grupo 1, a média dos tempos de resposta eletromiográfica foi de 71ms para a perna direita e 69ms para a perna esquerda. Para o grupo 2, a média dos tempos de resposta eletromiográfica foi de 72ms para o tornozelo sem lesão e 74ms para o tornozelo com a lesão. Para o grupo 3, a média dos tempos de resposta eletromiográfica foi de 72ms para o tornozelo sem lesão e 73ms para o tornozelo com a lesão. Os resultados indicaram que não houve diferença estatisticamente significante entre as pernas direita e esquerda no grupo 1 e entre os tornozelos sem lesão e com lesão dos grupos 2 e 3 para os músculos fibulares. Os achados do presente estudo sugerem que a resposta eletromiográfica dos músculos fibulares, durante o deslocamento angular repentino do tornozelo, não foi influenciada pela entorse de tornozelo.The purpose of this study was to examine the time for the electromyographic response of the fibular muscles in the sudden foot inversion in sprained and healthy ankles. Three groups of athletes were tested: one composed by healthy athletes (group 1), one group of athletes with recent history of ankle sprain (group 2), and another group composed by non-athletes with recent history of ankle sprain (group 3). For each individual from the three groups both ankles were tested. Individuals with ankle sprain (groups 2 and 3) were asymptomatic for the last two months prior to the test. A platform able to produce a sudden 20o side inversion of the ankle in the frontal plane simulated an ankle sprain event. Surface electromyography electrodes were placed over the fibular muscles. Times for the electromyographic response of the fibular muscles were obtained and compared between groups. In group 1, the mean electromyographic response times were: 71 ms for the right leg, and 69 ms for the left leg. In group 2, the mean electromyographic response times were: 72 ms for non-sprained ankle, and 74 ms for sprained ankle. In group 3, the mean electromyographic response times were: 72 ms for non-sprained ankle and 73 ms for sprained ankle. Results indicated no statistically significant difference between the right and left legs in group 1, and between non-sprained and sprained ankle in groups 2 and 3 for the fibular muscles. The findings in the present study suggest that the time for the electromyographic response of the fibular muscles to sudden angular displacement of the ankle was not influenced by the ankle sprain.La propuesta de este estudio era examinar el tiempo de la respuesta electromiográfica de los musculos fibulares, en el esguince agudo del pie, en los tobillos con la presencia de lésion y saludables. Se probaron tres grupos, uno de atletas normales (grupo 1), uno de atletas con la reciente historia de esguince del tobillo (grupo 2) y el otro de ningún atleta con la reciente historia de esguince del tobillo (grupo 3). Para cada sujeto de los tres grupos, se probaron ambos tobillos. Los atletas que sufrieron el esguince del tobillo (se agruparon en 2 y 3) estos no presentaron los síntomas de la lesión durante los últimos dos meses antes de la prueba. Se usó una plataforma capable di producir una inversión súbita lateral de 20° del tobillo en el plan delantero simulando, así, un evento de esguince del tobillo. Se pusieron electrodos de eletromiografia de la superficie en la piel en la región anexa de los músculos. Se obtuvieron registros eletromiográficos de la respuesta de las fibras de los músculos y se compararon, así, entre los grupos. Para el de grupo 1, el promedio de las veces de eletromiográfica de la respuesta fue de 71 ms por la pierna correcta y 69 ms para la pierna izquierda. Para el de grupo 2, el promedio de las veces de eletromiográfica de la respuesta fue de 72 malo por el tobillo sin la lesión y 74 malo para el tobillo con la lesión. Para el de grupo 3, el promedio de las veces de eletromiográfica de la respuesta fue de 72 malo por el tobillo sin la lesión y 73 malo para el tobillo con la lesión. Los resultados indicaron que no había diferencia estatisticamente significante entre las piernas sanas y lo hallado en el grupo 1 y entre los tobillos sin la lesión y con la lesión de los grupos 2 y 3 para las fibras de los músculos. Los descubrimientos del estudio presente sugieren que la eletromiográfía de la respuesta de las fibras de los músculos, durante el desplazamiento angular aguso del tobillo, no es influenciada por el esguince del tobillo.application/pdfporRevista brasileira de medicina do esporte. Vol. 11, n. 6 (nov./dez. 2005), p. 325-330.Lesões do esporteVoleibolTime for the electromyographic response.SprainAnkleTiempo de respuesta eletromiográficaEsguinceTobilloAvaliação do tempo de resposta eletromiográfica em atletas de voleibol e não atletas que sofreram entorse de tornozeloEvaluación del tiempo de respuesta electromiográfica en atletas de voleibol y no atletas que han sufrido esguince de tobillo Evaluation of the time for the electromyographic response in volleyball athletes and non-athletes who had ankle sprain info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000670251.pdf000670251.pdfTexto completoapplication/pdf115808http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/71923/1/000670251.pdf8ebeb5ada3de83644367c883b15f4333MD51000670251-02.pdf000670251-02.pdfTexto completo (inglês)application/pdf109406http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/71923/2/000670251-02.pdfe9a4c315f823e31dcfcaecda53196c42MD52TEXT000670251-02.pdf.txt000670251-02.pdf.txtExtracted Texttext/plain29170http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/71923/3/000670251-02.pdf.txt57ab29d27ac08b5baddb3650e5f990adMD53000670251.pdf.txt000670251.pdf.txtExtracted Texttext/plain34668http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/71923/4/000670251.pdf.txt4bf2cce638c73250577edfba5018bb24MD54THUMBNAIL000670251.pdf.jpg000670251.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2085http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/71923/5/000670251.pdf.jpge59da6e1521a2dce22427c6f70ce8ee6MD55000670251-02.pdf.jpg000670251-02.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2133http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/71923/6/000670251-02.pdf.jpg608ed88bd21a3ba0b8dd1bb5710721a7MD5610183/719232018-10-17 08:02:50.041oai:www.lume.ufrgs.br:10183/71923Repositório InstitucionalPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.bropendoar:2018-10-17T11:02:50Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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