Associação entre polimorfismos e haplótipos da região 3’ não traduzida do HLA-G e formas graves de sepse

Bibliographic Details
Main Author: Hahn, Eriza Cristina
Publication Date: 2014
Format: Bachelor thesis
Language: por
Source: Repositório Institucional da UFRGS
Download full: http://hdl.handle.net/10183/255420
Summary: Introdução: Conceituada como um processo inflamatório sistêmico em resposta a uma infecção local, sepse é a maior causa de mortalidade em Unidades de Terapia Intensiva no Brasil. Os sintomas não são específicos à doença e indivíduos que a desenvolvem constituem população heterogênea em variáveis como idade, sexo e comorbidades. O HLA-G (Human Leukocyte Antigen G) parece ter como principal função a modulação da resposta imune, sendo importante na manutenção de um estado de tolerância imunológica. A região 3’ não traduzida do HLA-G apresenta importante papel na regulação da expressão gênica e alguns polimorfismos dessa região foram previamente associados à expressão diferencial deste gene. Neste estudo de associação foram analisados polimorfismos e haplótipos da região 3’UTR do HLA-G em pacientes sépticos do município de Londrina (Brasil). Metodologia: A região 3’UTR do HLA-G foi amplificada por PCR a partir de 64 amostras de DNA de pacientes sépticos e 191 amostras de indivíduos controle. Os amplicons foram sequenciados e genotipados para 8 polimorfismos: rs66554220, rs1707, rs1710, rs17179101, rs17179108, rs1063320, rs9380142 e rs1610696. Frequências alélicas e genotípicas, Equilíbrio de Hardy-Weinberg e razão de chances foram calculados com uso do programa SPSS 18.0. A inferência de haplótipos e o desequilíbrio de ligação foram feitos utilizando-se o programa Haploview 4.2. Valores de p<0,05 foram considerados estaticamente significativos. Resultados: Dos oito polimorfismos analisados, cinco variantes (rs66554220; rs1710; rs17179101; rs1063320; rs9380142) apresentaram frequências alélicas e genotípicas significativamente maiores no grupo de pacientes. Estas variantes conferem um risco aumentado ao desenvolvimento da doença (OR=1,64 - 95%IC: 1,076-2,510; OR=1,85 - 99%IC: 1,023-3,426; OR=2,57 - 95%IC: 1,100-5,884; OR=1,8 - 99%IC:1,002-3,315; OR:1,79 - 95%IC:1,062-3,105, respectivamente). O haplótipo UTR-7 foi associado ao grupo de pacientes sépticos (p=0,0122), enquanto o bloco UTR-1 foi relacionado ao grupo de controles (p=0,0223). Esses dados sugerem influência de polimorfismos e haplótipos da região 3’UTR do HLA-G no desenvolvimento das formas graves da sepse (sepse grave e choque séptico). Conclusão: Os resultados sugerem a genotipagem e haplotipagem das variantes rs66554220, rs1710, rs17179101, rs1063320 e rs9380142 como uma ferramenta de predição de risco aumentado às formas graves da sepse.
id UFRGS-2_48061adadbc2c84a1e5b0690a33e86cc
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/255420
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Hahn, Eriza CristinaChies, Jose Artur Bogo2023-03-08T03:25:39Z2014http://hdl.handle.net/10183/255420000949810Introdução: Conceituada como um processo inflamatório sistêmico em resposta a uma infecção local, sepse é a maior causa de mortalidade em Unidades de Terapia Intensiva no Brasil. Os sintomas não são específicos à doença e indivíduos que a desenvolvem constituem população heterogênea em variáveis como idade, sexo e comorbidades. O HLA-G (Human Leukocyte Antigen G) parece ter como principal função a modulação da resposta imune, sendo importante na manutenção de um estado de tolerância imunológica. A região 3’ não traduzida do HLA-G apresenta importante papel na regulação da expressão gênica e alguns polimorfismos dessa região foram previamente associados à expressão diferencial deste gene. Neste estudo de associação foram analisados polimorfismos e haplótipos da região 3’UTR do HLA-G em pacientes sépticos do município de Londrina (Brasil). Metodologia: A região 3’UTR do HLA-G foi amplificada por PCR a partir de 64 amostras de DNA de pacientes sépticos e 191 amostras de indivíduos controle. Os amplicons foram sequenciados e genotipados para 8 polimorfismos: rs66554220, rs1707, rs1710, rs17179101, rs17179108, rs1063320, rs9380142 e rs1610696. Frequências alélicas e genotípicas, Equilíbrio de Hardy-Weinberg e razão de chances foram calculados com uso do programa SPSS 18.0. A inferência de haplótipos e o desequilíbrio de ligação foram feitos utilizando-se o programa Haploview 4.2. Valores de p<0,05 foram considerados estaticamente significativos. Resultados: Dos oito polimorfismos analisados, cinco variantes (rs66554220; rs1710; rs17179101; rs1063320; rs9380142) apresentaram frequências alélicas e genotípicas significativamente maiores no grupo de pacientes. Estas variantes conferem um risco aumentado ao desenvolvimento da doença (OR=1,64 - 95%IC: 1,076-2,510; OR=1,85 - 99%IC: 1,023-3,426; OR=2,57 - 95%IC: 1,100-5,884; OR=1,8 - 99%IC:1,002-3,315; OR:1,79 - 95%IC:1,062-3,105, respectivamente). O haplótipo UTR-7 foi associado ao grupo de pacientes sépticos (p=0,0122), enquanto o bloco UTR-1 foi relacionado ao grupo de controles (p=0,0223). Esses dados sugerem influência de polimorfismos e haplótipos da região 3’UTR do HLA-G no desenvolvimento das formas graves da sepse (sepse grave e choque séptico). Conclusão: Os resultados sugerem a genotipagem e haplotipagem das variantes rs66554220, rs1710, rs17179101, rs1063320 e rs9380142 como uma ferramenta de predição de risco aumentado às formas graves da sepse.application/pdfporSepsePolimorfismo genéticoHaplotiposAssociação entre polimorfismos e haplótipos da região 3’ não traduzida do HLA-G e formas graves de sepseinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de BiociênciasPorto Alegre, BR-RS2014Ciências Biológicas: Bachareladograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000949810.pdf.txt000949810.pdf.txtExtracted Texttext/plain38116http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/255420/2/000949810.pdf.txt2508ec8f7145c6a1d0826bce1fbde272MD52ORIGINAL000949810.pdfTexto completoapplication/pdf637109http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/255420/1/000949810.pdf7c59d5d1a42cb87ae3476ef73474e770MD5110183/2554202023-03-09 03:27:57.324727oai:www.lume.ufrgs.br:10183/255420Repositório InstitucionalPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.bropendoar:2023-03-09T06:27:57Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Associação entre polimorfismos e haplótipos da região 3’ não traduzida do HLA-G e formas graves de sepse
title Associação entre polimorfismos e haplótipos da região 3’ não traduzida do HLA-G e formas graves de sepse
spellingShingle Associação entre polimorfismos e haplótipos da região 3’ não traduzida do HLA-G e formas graves de sepse
Hahn, Eriza Cristina
Sepse
Polimorfismo genético
Haplotipos
title_short Associação entre polimorfismos e haplótipos da região 3’ não traduzida do HLA-G e formas graves de sepse
title_full Associação entre polimorfismos e haplótipos da região 3’ não traduzida do HLA-G e formas graves de sepse
title_fullStr Associação entre polimorfismos e haplótipos da região 3’ não traduzida do HLA-G e formas graves de sepse
title_full_unstemmed Associação entre polimorfismos e haplótipos da região 3’ não traduzida do HLA-G e formas graves de sepse
title_sort Associação entre polimorfismos e haplótipos da região 3’ não traduzida do HLA-G e formas graves de sepse
author Hahn, Eriza Cristina
author_facet Hahn, Eriza Cristina
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Hahn, Eriza Cristina
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Chies, Jose Artur Bogo
contributor_str_mv Chies, Jose Artur Bogo
dc.subject.por.fl_str_mv Sepse
Polimorfismo genético
Haplotipos
topic Sepse
Polimorfismo genético
Haplotipos
description Introdução: Conceituada como um processo inflamatório sistêmico em resposta a uma infecção local, sepse é a maior causa de mortalidade em Unidades de Terapia Intensiva no Brasil. Os sintomas não são específicos à doença e indivíduos que a desenvolvem constituem população heterogênea em variáveis como idade, sexo e comorbidades. O HLA-G (Human Leukocyte Antigen G) parece ter como principal função a modulação da resposta imune, sendo importante na manutenção de um estado de tolerância imunológica. A região 3’ não traduzida do HLA-G apresenta importante papel na regulação da expressão gênica e alguns polimorfismos dessa região foram previamente associados à expressão diferencial deste gene. Neste estudo de associação foram analisados polimorfismos e haplótipos da região 3’UTR do HLA-G em pacientes sépticos do município de Londrina (Brasil). Metodologia: A região 3’UTR do HLA-G foi amplificada por PCR a partir de 64 amostras de DNA de pacientes sépticos e 191 amostras de indivíduos controle. Os amplicons foram sequenciados e genotipados para 8 polimorfismos: rs66554220, rs1707, rs1710, rs17179101, rs17179108, rs1063320, rs9380142 e rs1610696. Frequências alélicas e genotípicas, Equilíbrio de Hardy-Weinberg e razão de chances foram calculados com uso do programa SPSS 18.0. A inferência de haplótipos e o desequilíbrio de ligação foram feitos utilizando-se o programa Haploview 4.2. Valores de p<0,05 foram considerados estaticamente significativos. Resultados: Dos oito polimorfismos analisados, cinco variantes (rs66554220; rs1710; rs17179101; rs1063320; rs9380142) apresentaram frequências alélicas e genotípicas significativamente maiores no grupo de pacientes. Estas variantes conferem um risco aumentado ao desenvolvimento da doença (OR=1,64 - 95%IC: 1,076-2,510; OR=1,85 - 99%IC: 1,023-3,426; OR=2,57 - 95%IC: 1,100-5,884; OR=1,8 - 99%IC:1,002-3,315; OR:1,79 - 95%IC:1,062-3,105, respectivamente). O haplótipo UTR-7 foi associado ao grupo de pacientes sépticos (p=0,0122), enquanto o bloco UTR-1 foi relacionado ao grupo de controles (p=0,0223). Esses dados sugerem influência de polimorfismos e haplótipos da região 3’UTR do HLA-G no desenvolvimento das formas graves da sepse (sepse grave e choque séptico). Conclusão: Os resultados sugerem a genotipagem e haplotipagem das variantes rs66554220, rs1710, rs17179101, rs1063320 e rs9380142 como uma ferramenta de predição de risco aumentado às formas graves da sepse.
publishDate 2014
dc.date.issued.fl_str_mv 2014
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-03-08T03:25:39Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/255420
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000949810
url http://hdl.handle.net/10183/255420
identifier_str_mv 000949810
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/255420/2/000949810.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/255420/1/000949810.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 2508ec8f7145c6a1d0826bce1fbde272
7c59d5d1a42cb87ae3476ef73474e770
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv lume@ufrgs.br
_version_ 1834472307412697088