Minimally invasive technique for coxofemoral luxation treatment in dogs : a cadaveric study

• Autor(a) principal: Rovaris, Inácio Bernhardt
• Data de Publicação: 2025
• Outros Autores: Carvalho, Anderson Luiz de, Moraes, Roberto Bagatini de, Monteiro, Eduardo Raposo, Ferreira, Márcio Poletto, Alievi, Marcelo Meller
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: eng
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/288441
• topic: Luxações articulares; Articulação coxofemoral; Procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos; Radiografia; Cadaver; Cães; Hip dislocation; Cannulated drill; Toggle pin; X-ray; Ex vivo study

A luxação coxofemoral é a lesão mais comum entre as luxações traumáticas em cães, e sua redução fechada possui grande chance de recidiva. Já os tratamentos cirúrgicos convencionais apresentam riscos de complicações importantes, que podem ser reduzidos com o uso de técnicas minimamente invasivas. Tais técnicas podem ser guiadas radiograficamente, sendo o exame radiográfico amplamente disponível na rotina clínica. O objetivo do presente estudo foi desenvolver uma técnica minimamente invasiva para estabilização da luxação coxofemoral, guiada por imagens radiográficas, em cadáveres de cães, sendo, pelo conhecimento dos autores, sua primeira descrição em literatura. O procedimento iniciou pela definição dos posicionamentos do membro, objetivando guiar a introdução do pino guia (PG) e planejando a técnica. Posteriormente, o PG foi introduzido, de forma percutânea, no trocânter maior do fêmur, até atravessar a cortical trans acetabular. Após a sua implantação, uma broca canulada (BC) foi inserida, até atravessar a cortical trans acetabular. O PG foi removido e introduziu-se e acomodou-se a cavilha na cortical trans acetabular. Realizou-se a técnica em quatorze quadris. O local das perfurações e complicações da técnica foram avaliados. A complicação mais observada foi o desvio leve na perfuração, representando 28,6%. O objetivo foi plenamente alcançado em oito quadris (57,1%), em que o ponto de saída das perfurações localizou-se exatamente na inserção do ligamento redondo. Concluiu-se que a técnica pode ser realizada em cadáveres, porém novos estudos são necessários para aumentar a acurácia e segurança do procedimento.