Export Ready — 

Efeitos da salinidade sobre a sobrevivencia e sobre o desenvolvimento das larvas de Ucides cordatus (LINNAEUS, 1763) cultivadas em laboratório

Bibliographic Details
Main Author: Cottens, Kelly Ferreira
Publication Date: 2005
Format: Bachelor thesis
Language: por
Source: Repositório Institucional da UFPR
Download full: https://hdl.handle.net/1884/32598
Summary: Orientador: Walter Antonio Pereira Boeger
id UFPR_bcc7a51f0cde7d832a3fbcc007a37f64
oai_identifier_str oai:acervodigital.ufpr.br:1884/32598
network_acronym_str UFPR
network_name_str Repositório Institucional da UFPR
repository_id_str 308
spelling Cottens, Kelly FerreiraOrtrensky Neto, AntonioUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Curso de Graduação em Ciências BiológicasBoeger, Walter A., 1957-2022-08-30T19:20:04Z2022-08-30T19:20:04Z2005https://hdl.handle.net/1884/32598Orientador: Walter Antonio Pereira BoegerCoorientador: Antonio Ortrensky NetoMonografia (Bacharelado) - Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Biológicas. Curso de Graduaçao em Ciencias BiológicasResumo : A exploração excessiva e não planejada de recursos naturais pode tornar atividades econômicas inviáveis. Nas últimas décadas a espécie Ucides cordatus, também conhecida como "caranguejo do mangue" ou "uçá", vem apresentando uma redução no tamanho médio dos indivíduos e das populações. Com o objetivo de desenvolver técnicas auxiliares na preservação da espécie, o Grupo Integrado de Aqüicultura e Meio Ambiente - GIA, da Universidade Federal do Paraná, executa um projeto de produção de larvas em laboratório para repovoamento de manguezais no estado do Paraná. Durante os meses de dezembro de 2004 a março de 2005, foram realizados cultivos em larga escala de larvas de U. cordatus. Esta espécie pode apresentar cinco ou seis estádios de zoéa, mais uma fase de megalopa. Estádios iniciais do desenvolvimento de U. cordatus, fazem parte do meroplãncton e é na fase de megalopa que ocorre o retorno ao hábitat parenta!. As investigações acerca dos efeitos da salinidade no metabolismo larval, contaram com dois tipos de experimentos: Para determinar os valores de salinidade letal e crítica para as larvas de U. cordatus, foram realizados testes agudos. Estes testes quantificaram a mortalidade larval após o choque salino, que consistiu na transferência direta das larvas, cultivadas em salinidade 26, para as salinidades a serem testadas. Os testes para avaliar o fototropismo, utilizaram uma estrutura especificamente desenvolvida para o experimento, que permitia a contagem do número de larvas que se deslocavam, verticalmente, na direção de uma fonte luminosa. A salinidade máxima testada foi de 35 e o intervalo de diluição fixado em 5, assim, as salinidades testadas foram de 35,30,25,20, 15, 10, 5 e O. Nos testes agudos, o choque salino a O, 5 e 10 comprometeu a capacidade de deslocamento das larvas e foi mais letal para as fases iniciais. Conseqüentemente, o fototropismo não ocorre em salinidades inferiores a 10. As fases zoéa 1 e megalopa são mais resistentes à variação de salinidade. Este fato parece estar relacionado ao complexo mecanismo de dispersão larval, observado em diversas espécies de crustáceos cujos adultos habitam regiões de estuário. A resposta ao estimulo luminoso é mais acentuada no estádio zoéa 1, as fases superiores do desenvolvimento (zoéa 6 e megalopa), apresentam menor atração pela luz. O hábito planctônico das larvas zoéas, justifica a atração pela luz (fototropismo positivo), a ocorrência do plâncton depende da intensidade luminosa e portanto restringe-se à camada sub-superficial de águas oceânicas, com maior produtividade primária. A migração vertical pode determinar o sentido do deslocamento larval pois, durante as marés, o sentido do fluxo de água na superfície e fundo podem ser opostos. Nesses casos, a fototaxia positiva colabora para que as larvas sejam rapidamente exportadas do estuário e, a preferência por maiores profundidades, possibilita a reinvasão e o posterior assentamento aproveitando o fluxo da água durante os eventos de maré. As salinidades mais favoráveis para o desenvolvimento larval das fases iniciais do caranguejo uçá, são aquelas iguais ou superiores a 30. A manutenção dos estádios de zoéa 6 e megalopa, em tanques de cultivo que simulam condições planctônicas, deve ser evitada. A liberação das larvas cultivadas na área escolhida para o repovoamento, deverá ser feita na fase de zoéa 6 tardia e megalopa recém mudada1 recurso online : PDF.application/pdfUcides cordatusEfeitos da salinidade sobre a sobrevivencia e sobre o desenvolvimento das larvas de Ucides cordatus (LINNAEUS, 1763) cultivadas em laboratórioinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALMonografia Kelly Ferreira Cottens.pdfapplication/pdf7286239https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/32598/1/Monografia%20Kelly%20Ferreira%20Cottens.pdf1c3f5bcc651dac2d9c95dc0182e7d336MD51open accessTEXTMonografia Kelly Ferreira Cottens.pdf.txtExtracted Texttext/plain43705https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/32598/2/Monografia%20Kelly%20Ferreira%20Cottens.pdf.txt8bd3d219339dd9338ec89eecf4ce211fMD52open accessTHUMBNAILMonografia Kelly Ferreira Cottens.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1238https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/32598/3/Monografia%20Kelly%20Ferreira%20Cottens.pdf.jpg9ecfe7cc83841b56b62cf395521f38a6MD53open access1884/325982022-08-30 16:20:04.407open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/32598Repositório InstitucionalPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestinformacaodigital@ufpr.bropendoar:3082022-08-30T19:20:04Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Efeitos da salinidade sobre a sobrevivencia e sobre o desenvolvimento das larvas de Ucides cordatus (LINNAEUS, 1763) cultivadas em laboratório
title Efeitos da salinidade sobre a sobrevivencia e sobre o desenvolvimento das larvas de Ucides cordatus (LINNAEUS, 1763) cultivadas em laboratório
spellingShingle Efeitos da salinidade sobre a sobrevivencia e sobre o desenvolvimento das larvas de Ucides cordatus (LINNAEUS, 1763) cultivadas em laboratório
Cottens, Kelly Ferreira
Ucides cordatus
title_short Efeitos da salinidade sobre a sobrevivencia e sobre o desenvolvimento das larvas de Ucides cordatus (LINNAEUS, 1763) cultivadas em laboratório
title_full Efeitos da salinidade sobre a sobrevivencia e sobre o desenvolvimento das larvas de Ucides cordatus (LINNAEUS, 1763) cultivadas em laboratório
title_fullStr Efeitos da salinidade sobre a sobrevivencia e sobre o desenvolvimento das larvas de Ucides cordatus (LINNAEUS, 1763) cultivadas em laboratório
title_full_unstemmed Efeitos da salinidade sobre a sobrevivencia e sobre o desenvolvimento das larvas de Ucides cordatus (LINNAEUS, 1763) cultivadas em laboratório
title_sort Efeitos da salinidade sobre a sobrevivencia e sobre o desenvolvimento das larvas de Ucides cordatus (LINNAEUS, 1763) cultivadas em laboratório
author Cottens, Kelly Ferreira
author_facet Cottens, Kelly Ferreira
author_role author
dc.contributor.other.pt_BR.fl_str_mv Ortrensky Neto, Antonio
Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Curso de Graduação em Ciências Biológicas
dc.contributor.author.fl_str_mv Cottens, Kelly Ferreira
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Boeger, Walter A., 1957-
contributor_str_mv Boeger, Walter A., 1957-
dc.subject.por.fl_str_mv Ucides cordatus
topic Ucides cordatus
description Orientador: Walter Antonio Pereira Boeger
publishDate 2005
dc.date.issued.fl_str_mv 2005
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-08-30T19:20:04Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-08-30T19:20:04Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://hdl.handle.net/1884/32598
url https://hdl.handle.net/1884/32598
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 1 recurso online : PDF.
application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPR
instname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)
instacron:UFPR
instname_str Universidade Federal do Paraná (UFPR)
instacron_str UFPR
institution UFPR
reponame_str Repositório Institucional da UFPR
collection Repositório Institucional da UFPR
bitstream.url.fl_str_mv https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/32598/1/Monografia%20Kelly%20Ferreira%20Cottens.pdf
https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/32598/2/Monografia%20Kelly%20Ferreira%20Cottens.pdf.txt
https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/32598/3/Monografia%20Kelly%20Ferreira%20Cottens.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 1c3f5bcc651dac2d9c95dc0182e7d336
8bd3d219339dd9338ec89eecf4ce211f
9ecfe7cc83841b56b62cf395521f38a6
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)
repository.mail.fl_str_mv informacaodigital@ufpr.br
_version_ 1838284767910428672