Relação entre cinesiofobia, fatores cognitivos, nível de atividade física e aspectos clínicos em indivíduos com migrânea : um estudo transversal
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Publication Date: | 2024 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositório Institucional da UFPE |
Download full: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/60984 |
Summary: | Introdução: As cefaleias são causa de incapacidade em todo o mundo, entre elas, a migrânea se destaca como uma das mais prevalentes. Os aspectos psicossociais têm um papel relevante no prognóstico da migrânea, mas sua relação com essas variáveis não está completamente esclarecida. Objetivo: Investigar a relação da cinesiofobia com o nível de catastrofização, autoeficácia, hipervigilância, nível de atividade física e incapacidade em indivíduos com migrânea. Método: 88 participantes responderam um formulário online contendo questionários validados para avaliação da cinesiofobia, catastrofização, autoeficácia, hipervigilância e incapacidade. Com base no ponto de corte da escala Tampa, os participantes foram categorizados em dois grupos: migrânea com cinesiofobia (MCC, n= 45), migrânea sem cinesiofobia (MSC, n= 43). Resultados: A prevalência de cinesiofobia foi de 51,1%. O grupo MCC apresentou maiores escores de catastrofização e incapacidade, bem como menores escores de autoeficácia, tempo de atividade física vigorosa e nível de atividade física quando comparado ao grupo MSC (p < 0,05). A cinesiofobia foi associada a maiores níveis de catastrofização (r = 0,546, p <.001), hipervigilância (r = 0,302, p = 0,004) e incapacidade, (r = 0,517, p <.001) e menores níveis de autoeficácia (r = - 0,499, p <.001). Além disso, a cinesiofobia está associada ao risco de ser fisicamente inativo (OR = 0,186, 95% CI: 0,068-0,505) Conclusão: A cinesiofobia é prevalente em indivíduos com migrânea e deve ser cuidadosamente considerada na prática clínica, uma vez que tem um impacto negativo na participação em atividades físicas e está associada a maiores níveis de catastrofização, hipervigilância e incapacidade, além de menores níveis de autoeficácia para gerenciamento dos sintomas. |
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Relação entre cinesiofobia, fatores cognitivos, nível de atividade física e aspectos clínicos em indivíduos com migrânea : um estudo transversalCinesiofobiaMigrâneaCatastrofizaçãoAtividade físicaIntrodução: As cefaleias são causa de incapacidade em todo o mundo, entre elas, a migrânea se destaca como uma das mais prevalentes. Os aspectos psicossociais têm um papel relevante no prognóstico da migrânea, mas sua relação com essas variáveis não está completamente esclarecida. Objetivo: Investigar a relação da cinesiofobia com o nível de catastrofização, autoeficácia, hipervigilância, nível de atividade física e incapacidade em indivíduos com migrânea. Método: 88 participantes responderam um formulário online contendo questionários validados para avaliação da cinesiofobia, catastrofização, autoeficácia, hipervigilância e incapacidade. Com base no ponto de corte da escala Tampa, os participantes foram categorizados em dois grupos: migrânea com cinesiofobia (MCC, n= 45), migrânea sem cinesiofobia (MSC, n= 43). Resultados: A prevalência de cinesiofobia foi de 51,1%. O grupo MCC apresentou maiores escores de catastrofização e incapacidade, bem como menores escores de autoeficácia, tempo de atividade física vigorosa e nível de atividade física quando comparado ao grupo MSC (p < 0,05). A cinesiofobia foi associada a maiores níveis de catastrofização (r = 0,546, p <.001), hipervigilância (r = 0,302, p = 0,004) e incapacidade, (r = 0,517, p <.001) e menores níveis de autoeficácia (r = - 0,499, p <.001). Além disso, a cinesiofobia está associada ao risco de ser fisicamente inativo (OR = 0,186, 95% CI: 0,068-0,505) Conclusão: A cinesiofobia é prevalente em indivíduos com migrânea e deve ser cuidadosamente considerada na prática clínica, uma vez que tem um impacto negativo na participação em atividades físicas e está associada a maiores níveis de catastrofização, hipervigilância e incapacidade, além de menores níveis de autoeficácia para gerenciamento dos sintomas.Introduction: Headaches are the cause of disability worldwide, and among them, migraine stands out as one of the most prevalent. Psychosocial aspects have a relevant role in the prognosis of migraine, but their relationship with these variables is not completely clear. Objective: To investigate the relationship between kinesiophobia and catastrophizing level, self-efficacy, hypervigilance, physical activity level, and disability in individuals with migraine. Method: 88 participants answered an online form containing validated questionnaires to evaluate kinesiophobia, catastrophizing, self- efficacy, hypervigilance, and disability. Based on the cut-off point of the Tampa scale, participants were categorized into two groups: migraine with kinesiophobia (KM, n = 45), and migraine without kinesiophobia (NKM, n = 43). Results: The prevalence of kinesiophobia was 51.1%. The KM group presented higher catastrophizing and disability scores and lower self-efficacy scores, vigorous physical activity time, and physical activity level compared to the NKM group (p < 0.05). Kinesiophobia was associated with higher catastrophizing levels (r = 0.546, p <.001), hypervigilance (r = 0.302, p = 0.004) and disability (r = 0.517, p <.001) and lower self-efficacy levels (r = - 0.499, p <.001). In addition, kinesiophobia is associated with the risk of being physically inactive (OR = 0.186, 95% CI: 0.068-0.505). Conclusion: Kinesiophobia is prevalent in individuals with migraine and should be carefully considered in clinical practice, as it has a negative impact on participation in physical activities and is associated with higher levels of catastrophizing, hypervigilance, and disability, as well as lower levels of self-efficacy for symptom management.Universidade Federal de PernambucoUFPEBrasilPrograma de Pos Graduacao em FisioterapiaOLIVEIRA, Daniella Araújo dehttp://lattes.cnpq.br/4726046575328506http://lattes.cnpq.br/9037803827973208ASSIS, Rodrigo Francisco de Pina2025-03-17T16:50:14Z2025-03-17T16:50:14Z2024-09-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfASSIS, Rodrigo Francisco de Pina. Relação entre cinesiofobia, fatores cognitivos, nível de atividade física e aspectos clínicos em indivíduos com migrânea: um estudo transversal. 2024. Dissertação (Mestrado em Fisioterapia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/60984porhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPE2025-03-18T05:21:58Zoai:repositorio.ufpe.br:123456789/60984Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212025-03-18T05:21:58Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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Introdução: As cefaleias são causa de incapacidade em todo o mundo, entre elas, a migrânea se destaca como uma das mais prevalentes. Os aspectos psicossociais têm um papel relevante no prognóstico da migrânea, mas sua relação com essas variáveis não está completamente esclarecida. Objetivo: Investigar a relação da cinesiofobia com o nível de catastrofização, autoeficácia, hipervigilância, nível de atividade física e incapacidade em indivíduos com migrânea. Método: 88 participantes responderam um formulário online contendo questionários validados para avaliação da cinesiofobia, catastrofização, autoeficácia, hipervigilância e incapacidade. Com base no ponto de corte da escala Tampa, os participantes foram categorizados em dois grupos: migrânea com cinesiofobia (MCC, n= 45), migrânea sem cinesiofobia (MSC, n= 43). Resultados: A prevalência de cinesiofobia foi de 51,1%. O grupo MCC apresentou maiores escores de catastrofização e incapacidade, bem como menores escores de autoeficácia, tempo de atividade física vigorosa e nível de atividade física quando comparado ao grupo MSC (p < 0,05). A cinesiofobia foi associada a maiores níveis de catastrofização (r = 0,546, p <.001), hipervigilância (r = 0,302, p = 0,004) e incapacidade, (r = 0,517, p <.001) e menores níveis de autoeficácia (r = - 0,499, p <.001). Além disso, a cinesiofobia está associada ao risco de ser fisicamente inativo (OR = 0,186, 95% CI: 0,068-0,505) Conclusão: A cinesiofobia é prevalente em indivíduos com migrânea e deve ser cuidadosamente considerada na prática clínica, uma vez que tem um impacto negativo na participação em atividades físicas e está associada a maiores níveis de catastrofização, hipervigilância e incapacidade, além de menores níveis de autoeficácia para gerenciamento dos sintomas. |
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