Avaliação da atividade biológica do eugenol frente cepas de Penicillium citrinum

Bibliographic Details
Main Author: Araújo, Emmanuel Melquíades
Publication Date: 2023
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositório Institucional da UFPB
Download full: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/30245
Summary: Os fungos do gênero Penicillium apresentam ampla distribuição e são frequentemente isolados em ambientes que compreende desde lavouras, até hospitais. Suas espécies estão implicadas em diversas patologias, a exemplo penicilose, que acomete principalmente indivíduos imunocomprometidos. Em vista disso, e da elevada resistência fúngica aos antifúngicos atuais, tem-se impulsionado a busca por novos agentes antifúngicos. Para isso, as plantas medicinais e seus fitoconstituintes tem sido investigadas. Com base nisso, objetivou-se avaliar a atividade biológica do eugenol frente cepas de Penicillium citrinum. Para isso, foram realizados ensaios de determinação da Concentração Inibitória Mínima (CIM); Concentração Fungicida Mínima (CFM); efeito da associação entre eugenol e o antifúngico padrão anfotericina B; ação dos produtos na parede celular fúngica: ensaio com sorbitol e ação dos produtos sobre a membrana celular: interação com ergosterol. Além disso, foi avaliado o efeito citotóxico in vitro do eugenol sobre eritrócitos humanos. Ademais, o eugenol foi submetido aos sistemas (pkCSM e Osiris) para realizar a antevisão de parâmetros de drogabilidade e toxicidade. Do mesmo modo, o docking molecular foi realizado no AutoDock 4.2 com as proteínas envolvidas com a síntese e manutenção da membrana celular de P. citrinum. Assim observou-se forte atividade antifúngica sobre todas as cepas de Penicillium citrinum avaliadas, visto que a CIM determinada foi de 1 μg/mL e a CFM de 1 μg/mL, demonstrando ação fungicida. Ademais, a permanência da CIM do eugenol na presença de sorbitol e ergosterol, revelaram que esta molécula possivelmente não afeta a integridade diretamente da parede e da membrana plasmática de Penicillium citrinum. No estudo de associação entre o eugenol e a anfotericina B, foi verificado que estes possuem um efeito indiferente. Já nos estudos in silico, o eugenol apresentou importante biodisponibilidade oral e risco mutagênico, entretanto não foi citotóxico na avaliação do potencial hemolítico em eritrócitos humanos. O docking molecular, propõe a hipótese preditiva de que o eugenol liga-se possivelmente ao sítio ativo da CYP51, enzima responsável pela biossíntese do ergosterol, sugerindo dessa forma que o produto testado atua de forma direta na formação do ergosterol da membrana citoplasmática fúngica. Assim sendo, as evidências desta pesquisa apontam que o eugenol retrata como promissor e possível opção para o tratamento de infecções fúngicas causadas por Penicillium citrinum, e também nos processos de contaminação pelo fungo nas culturais vegetais.
id UFPB-2_13f36f67233f8615e675c895fa1311a1
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpb.br:123456789/30245
network_acronym_str UFPB-2
network_name_str Repositório Institucional da UFPB
repository_id_str 2546
spelling 2024-05-22T09:55:56Z2023-11-232024-05-22T09:55:56Z2023-11-17https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/30245Os fungos do gênero Penicillium apresentam ampla distribuição e são frequentemente isolados em ambientes que compreende desde lavouras, até hospitais. Suas espécies estão implicadas em diversas patologias, a exemplo penicilose, que acomete principalmente indivíduos imunocomprometidos. Em vista disso, e da elevada resistência fúngica aos antifúngicos atuais, tem-se impulsionado a busca por novos agentes antifúngicos. Para isso, as plantas medicinais e seus fitoconstituintes tem sido investigadas. Com base nisso, objetivou-se avaliar a atividade biológica do eugenol frente cepas de Penicillium citrinum. Para isso, foram realizados ensaios de determinação da Concentração Inibitória Mínima (CIM); Concentração Fungicida Mínima (CFM); efeito da associação entre eugenol e o antifúngico padrão anfotericina B; ação dos produtos na parede celular fúngica: ensaio com sorbitol e ação dos produtos sobre a membrana celular: interação com ergosterol. Além disso, foi avaliado o efeito citotóxico in vitro do eugenol sobre eritrócitos humanos. Ademais, o eugenol foi submetido aos sistemas (pkCSM e Osiris) para realizar a antevisão de parâmetros de drogabilidade e toxicidade. Do mesmo modo, o docking molecular foi realizado no AutoDock 4.2 com as proteínas envolvidas com a síntese e manutenção da membrana celular de P. citrinum. Assim observou-se forte atividade antifúngica sobre todas as cepas de Penicillium citrinum avaliadas, visto que a CIM determinada foi de 1 μg/mL e a CFM de 1 μg/mL, demonstrando ação fungicida. Ademais, a permanência da CIM do eugenol na presença de sorbitol e ergosterol, revelaram que esta molécula possivelmente não afeta a integridade diretamente da parede e da membrana plasmática de Penicillium citrinum. No estudo de associação entre o eugenol e a anfotericina B, foi verificado que estes possuem um efeito indiferente. Já nos estudos in silico, o eugenol apresentou importante biodisponibilidade oral e risco mutagênico, entretanto não foi citotóxico na avaliação do potencial hemolítico em eritrócitos humanos. O docking molecular, propõe a hipótese preditiva de que o eugenol liga-se possivelmente ao sítio ativo da CYP51, enzima responsável pela biossíntese do ergosterol, sugerindo dessa forma que o produto testado atua de forma direta na formação do ergosterol da membrana citoplasmática fúngica. Assim sendo, as evidências desta pesquisa apontam que o eugenol retrata como promissor e possível opção para o tratamento de infecções fúngicas causadas por Penicillium citrinum, e também nos processos de contaminação pelo fungo nas culturais vegetais.Fungi of the genus Penicillium have a wide distribution and are frequently isolated in environments ranging from crops to hospitals. Its species are implicated in several pathologies, such as penicilliosis, which mainly affects immunocompromised individuals. Considering this, and the high fungal resistance to current antifungals, the search for new antifungal agents has been encouraged. For this, medicinal plants and their phytoconstituents have been investigated. Based on this, the objective was to evaluate the biological activity of eugenol against strains of Penicillium citrinum. For this, tests were carried out to determine the Minimum Inhibitory Concentration (MIC); Minimum Fungicide Concentration (CFM); effect of the association between eugenol and the standard antifungal amphotericin B; action of products on the fungal cell wall: test with sorbitol and action of products on the cell membrane: interaction with ergosterol. Furthermore, the in vitro cytotoxic effect of eugenol on human erythrocytes was evaluated. Moreover, eugenol was submitted to online software (pkCSM and Osiris) to preview druggability and toxicity parameters. Likewise, molecular docking was performed in AutoDock 4.2 with the proteins involved in the synthesis and maintenance of the P. citrinum cell membrane. Therefore, strong antifungal activity was observed on all strains of Penicillium citrinum evaluated, since the MIC determined was 1 μg/mL and the CFM was 1 μg/mL, demonstrating fungicidal action. Furthermore, the persistence of the MIC of eugenol in the presence of sorbitol and ergosterol revealed that this molecule possibly does not directly affect the integrity of the wall and plasma membrane of Penicillium citrinum. In the association study between eugenol and amphotericin B, it was found that they had an indifferent effect. In silico studies, eugenol presented important oral bioavailability and mutagenic risk, however it was not cytotoxic in the evaluation of the hemolytic potential in human erythrocytes. Molecular docking proposes the predictive hypothesis that eugenol possibly binds to the active site of CYP51, the enzyme responsible for the biosynthesis of ergosterol, thus suggesting that the tested product acts directly on the formation of ergosterol in the fungal cytoplasmic membrane. Therefore, the evidence from this research indicates that eugenol is a promising and possible option for the treatment of fungal infections caused by Penicillium citrinum, and also in the processes of contamination by the fungus in vegetable crops.Submitted by Fernando Augusto Alves Vieira (fernandovieira@biblioteca.ufpb.br) on 2024-05-22T09:55:56Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) EmmanuelMelquíadesAraújo_Dissert.pdf: 2068502 bytes, checksum: 42466a40c46f939c50d18a35c103281a (MD5)Made available in DSpace on 2024-05-22T09:55:56Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) EmmanuelMelquíadesAraújo_Dissert.pdf: 2068502 bytes, checksum: 42466a40c46f939c50d18a35c103281a (MD5) Previous issue date: 2023-11-17NenhumaporUniversidade Federal da ParaíbaPrograma de Pós-Graduação em Produtos Naturais e Sintéticos BioativosUFPBBrasilFarmacologiaAttribution-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::FARMACOLOGIAProdutos naturaisEugenolAtividade antifúngicaPenicillium citrinumNatural productsAntifungal activityAvaliação da atividade biológica do eugenol frente cepas de Penicillium citrinuminfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisLima, Edeltrudes de Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/940657287016700603220615473http://lattes.cnpq.br/8289744480594840Araújo, Emmanuel Melquíadesreponame:Repositório Institucional da UFPBinstname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)instacron:UFPBTEXTEmmanuelMelquíadesAraújo_Dissert.pdf.txtEmmanuelMelquíadesAraújo_Dissert.pdf.txtExtracted texttext/plain132643https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/30245/4/EmmanuelMelqu%c3%adadesAra%c3%bajo_Dissert.pdf.txtc1a417cce3ecda6e4282c2bd706823fdMD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82390https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/30245/3/license.txte20ac18e101915e6935b82a641b985c0MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8805https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/30245/2/license_rdfc4c98de35c20c53220c07884f4def27cMD52ORIGINALEmmanuelMelquíadesAraújo_Dissert.pdfEmmanuelMelquíadesAraújo_Dissert.pdfapplication/pdf2068502https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/30245/1/EmmanuelMelqu%c3%adadesAra%c3%bajo_Dissert.pdf42466a40c46f939c50d18a35c103281aMD51123456789/302452024-05-23 03:09:04.769oai:repositorio.ufpb.br:123456789/30245QVVUT1JJWkHDh8ODTyBFIExJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBdXRvcml6byBlIGVzdG91IGRlIGFjb3JkbywgbmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBhdXRvLWRlcG9zaXRhZGEsIGNvbmZvcm1lIExlaSBuwrogOTYxMC85OCwgb3Mgc2VndWludGVzIHRlcm1vczoKIApEYSBEaXN0cmlidWnDp8OjbyBuw6NvLWV4Y2x1c2l2YSAKTyBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZTogCmEpIE8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0ZSB0ZXJtby4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuIApiKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0ZSB0ZXJtbywgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBzw6NvIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IGNvbnRlw7pkbyBkbyB0cmFiYWxobyBlbnRyZWd1ZS4gCmMpIFNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIGJhc2VhZG8gZW0gdHJhYmFsaG8gZmluYW5jaWFkbyBvdSBhcG9pYWRvIHBvciBvdXRyYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIHF1ZSBuw6NvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCmQpIENvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBvIGRpcmVpdG8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgdHJhZHV6aXIsIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIG91IHbDrWRlby4KZSkgVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgpmKSBWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKRG9zIEVtYmFyZ29zIGUgUmVzdHJpw6fDtWVzIGRlIEFjZXNzbwpPIGVtYmFyZ28gcG9kZXLDoSBzZXIgbWFudGlkbyBwb3IgYXTDqSAxICh1bSkgYW5vLCBwb2RlbmRvIHNlciBwcm9ycm9nYWRvIHBvciBpZ3VhbCBwZXLDrW9kbywgY29tIGEgbmVjZXNzaWRhZGUgZGUgYW5leGFyIGRvY3VtZW50b3MgY29tcHJvYmF0w7NyaW9zLiBPIHJlc3VtbyBlIG9zIG1ldGFkYWRvcyBkZXNjcml0aXZvcyBzZXLDo28gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvcyBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCLgpPIGRlcMOzc2l0byBkbyB0cmFiYWxobyDDqSBvYnJpZ2F0w7NyaW8sIGluZGVwZW5kZW50ZSBkbyBlbWJhcmdvLgpRdWFuZG8gZW1iYXJnYWRvLCBvIHRyYWJhbGhvIHBlcm1hbmVjZXLDoSBpbmRpc3BvbsOtdmVsIGVucXVhbnRvIHZpZ29yYXIgYXMgcmVzdHJpw6fDtWVzLiBQYXNzYWRvIG8gcGVyw61vZG8gZG8gZW1iYXJnbywgbyB0cmFiYWxobyBzZXLDoSBhdXRvbWF0aWNhbWVudGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEIuIAo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpb.br/oai/requestdiretoria@ufpb.bropendoar:25462024-05-23T06:09:04Repositório Institucional da UFPB - Universidade Federal da Paraíba (UFPB)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Avaliação da atividade biológica do eugenol frente cepas de Penicillium citrinum
title Avaliação da atividade biológica do eugenol frente cepas de Penicillium citrinum
spellingShingle Avaliação da atividade biológica do eugenol frente cepas de Penicillium citrinum
Araújo, Emmanuel Melquíades
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::FARMACOLOGIA
Produtos naturais
Eugenol
Atividade antifúngica
Penicillium citrinum
Natural products
Antifungal activity
title_short Avaliação da atividade biológica do eugenol frente cepas de Penicillium citrinum
title_full Avaliação da atividade biológica do eugenol frente cepas de Penicillium citrinum
title_fullStr Avaliação da atividade biológica do eugenol frente cepas de Penicillium citrinum
title_full_unstemmed Avaliação da atividade biológica do eugenol frente cepas de Penicillium citrinum
title_sort Avaliação da atividade biológica do eugenol frente cepas de Penicillium citrinum
author Araújo, Emmanuel Melquíades
author_facet Araújo, Emmanuel Melquíades
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Lima, Edeltrudes de Oliveira
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9406572870167006
dc.contributor.authorID.fl_str_mv 03220615473
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8289744480594840
dc.contributor.author.fl_str_mv Araújo, Emmanuel Melquíades
contributor_str_mv Lima, Edeltrudes de Oliveira
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::FARMACOLOGIA
topic CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::FARMACOLOGIA
Produtos naturais
Eugenol
Atividade antifúngica
Penicillium citrinum
Natural products
Antifungal activity
dc.subject.por.fl_str_mv Produtos naturais
Eugenol
Atividade antifúngica
Penicillium citrinum
Natural products
Antifungal activity
description Os fungos do gênero Penicillium apresentam ampla distribuição e são frequentemente isolados em ambientes que compreende desde lavouras, até hospitais. Suas espécies estão implicadas em diversas patologias, a exemplo penicilose, que acomete principalmente indivíduos imunocomprometidos. Em vista disso, e da elevada resistência fúngica aos antifúngicos atuais, tem-se impulsionado a busca por novos agentes antifúngicos. Para isso, as plantas medicinais e seus fitoconstituintes tem sido investigadas. Com base nisso, objetivou-se avaliar a atividade biológica do eugenol frente cepas de Penicillium citrinum. Para isso, foram realizados ensaios de determinação da Concentração Inibitória Mínima (CIM); Concentração Fungicida Mínima (CFM); efeito da associação entre eugenol e o antifúngico padrão anfotericina B; ação dos produtos na parede celular fúngica: ensaio com sorbitol e ação dos produtos sobre a membrana celular: interação com ergosterol. Além disso, foi avaliado o efeito citotóxico in vitro do eugenol sobre eritrócitos humanos. Ademais, o eugenol foi submetido aos sistemas (pkCSM e Osiris) para realizar a antevisão de parâmetros de drogabilidade e toxicidade. Do mesmo modo, o docking molecular foi realizado no AutoDock 4.2 com as proteínas envolvidas com a síntese e manutenção da membrana celular de P. citrinum. Assim observou-se forte atividade antifúngica sobre todas as cepas de Penicillium citrinum avaliadas, visto que a CIM determinada foi de 1 μg/mL e a CFM de 1 μg/mL, demonstrando ação fungicida. Ademais, a permanência da CIM do eugenol na presença de sorbitol e ergosterol, revelaram que esta molécula possivelmente não afeta a integridade diretamente da parede e da membrana plasmática de Penicillium citrinum. No estudo de associação entre o eugenol e a anfotericina B, foi verificado que estes possuem um efeito indiferente. Já nos estudos in silico, o eugenol apresentou importante biodisponibilidade oral e risco mutagênico, entretanto não foi citotóxico na avaliação do potencial hemolítico em eritrócitos humanos. O docking molecular, propõe a hipótese preditiva de que o eugenol liga-se possivelmente ao sítio ativo da CYP51, enzima responsável pela biossíntese do ergosterol, sugerindo dessa forma que o produto testado atua de forma direta na formação do ergosterol da membrana citoplasmática fúngica. Assim sendo, as evidências desta pesquisa apontam que o eugenol retrata como promissor e possível opção para o tratamento de infecções fúngicas causadas por Penicillium citrinum, e também nos processos de contaminação pelo fungo nas culturais vegetais.
publishDate 2023
dc.date.available.fl_str_mv 2023-11-23
2024-05-22T09:55:56Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2023-11-17
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2024-05-22T09:55:56Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/30245
url https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/30245
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Paraíba
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPB
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Farmacologia
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Paraíba
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPB
instname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
instacron:UFPB
instname_str Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
instacron_str UFPB
institution UFPB
reponame_str Repositório Institucional da UFPB
collection Repositório Institucional da UFPB
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/30245/4/EmmanuelMelqu%c3%adadesAra%c3%bajo_Dissert.pdf.txt
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/30245/3/license.txt
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/30245/2/license_rdf
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/30245/1/EmmanuelMelqu%c3%adadesAra%c3%bajo_Dissert.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv c1a417cce3ecda6e4282c2bd706823fd
e20ac18e101915e6935b82a641b985c0
c4c98de35c20c53220c07884f4def27c
42466a40c46f939c50d18a35c103281a
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPB - Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
repository.mail.fl_str_mv diretoria@ufpb.br
_version_ 1833858231178362880