Estudo comparativo do torque de remoção dos parafusos de conexão de pilares protéticos com cantilever sobre implantes hexágono externo e cone Morse após ensaio de ciclagem mecânica

• Autor(a) principal: Genaro, Christiane Linda Toriy
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMS
• Texto Completo: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/11997
• topic: Odontologia; Falha de Prótese Dentária; Prótese Dentária Fixada por Implante; Ligas

Com o advento da osseointegração, a implantodontia trouxe uma profunda mudança na odontologia. Muito bem fundamentada e consolidada, constantemente busca por melhorias e tem se direcionado para a longevidade e previsibilidade dos tratamentos com implantes. Uma das vertentes científicas é voltada ao melhoramento da matéria prima desses implantes, objetivando melhorias mecânicas, o que resulta em novos produtos, como os implantes de titânio grau 4 Hard®. O presente estudo tem por objetivo a mensuração da manutenção do torque do parafuso do pilar de uma prótese de dois elementos com cantilever sobre implantes de Ti cp4. O experimento foi composto por 3 grupos (n=60): G1 - Implantes hexágono externo Ti grau 4 (n=20); G2 - Implantes hexágono externo Ti grau 4 Hard® (n=20); G3 – Implantes cone Morse Ti grau 4 Hard® (n=20). Todos receberam coroas simuladas de dois elementos com cantilever que foram aparafusadas por um torquímetro digital, recebendo torque inicial 30Ncm e após dez minutos outro torque de 30 Ncm). Posteriormente submetidas a ciclagem mecânica (500.000 ciclos regulares; força axial constante de 120Ncm aplicada sobre o cantilever e 2Hz). Ao fim dos testes, os parafusos foram afrouxados e seus torques aferidos. A análise estatística foi realizada por meio do programa estatístico SigmaPlot, versão 12.5, considerando um nível de significância de 5%. Podemos concluir que o torque diminuiu significativamente para todos os grupos experimentais (teste de Wilcoxon, valor de p variando entre <0,001 e 0,002). Não houve diferença significativa entre os grupos em relação ao torque no momento do afrouxamento (teste de Kruskal-Wallis, p=0,065). O mesmo foi observado em relação à perda no torque, calculado pela diferença entre o momento de apertamento e aquele de afrouxamento (teste de Kruskal-Wallis, p=0,065).