Preditores de mortalidade em pacientes com fratura de pelve por trauma contuso
Main Author: | |
---|---|
Publication Date: | 2017 |
Other Authors: | , , , , , , |
Format: | Article |
Language: | por |
Source: | Repositório Institucional da UFMG |
Download full: | http://hdl.handle.net/1843/63268 |
Summary: | Objetivo: analisar a associação de mortalidade com variáveis sociodemográficas, clínicas, lesões e complicações em pacientes com trauma de pelve decorrente de trauma contuso. Métodos: estudo retrospectivo e observacional com dados de registro de trauma obtidos durante cinco anos. O óbito foi a variável de estratificação das análises. Para verificar se as variáveis de interesse tinham associação com o óbito, foi realizado o teste t de Student e teste do Qui-quadrado (ou Fisher) e Wilcoxon-Mann Whitney . Os fatores independentemente associados ao óbito foram analisados por modelo logístico binomial, e com base nos testes de Wald e por Critérios de Informação de Akaike (AIC) e Bayesiano de Schwarz (BIC). Resultados: dos 28 pacientes com fratura de pelve por trauma contuso, 23 (82,1%) eram homens; 16 (57,1%) com média de idade de 38,8 anos (desvio padrão 17,3). Houve 98 lesões ou fraturas nos 28 pacientes. Quanto à gravidade, sete pacientes tiveram Injury Severity Score superior a 24 (25%). O tempo de internação hospitalar médio foi 26,8 dias (DP=22,4). Quinze pacientes (53,6%) tiveram internação em UTI. A incidência de óbito foi de 21,4%. A análise mostrou que idade igual ou maior do que 50 anos e presença de coagulopatia foram fatores independentemente associados ao óbito. Conclusão: as fraturas de pelve podem ter mortalidade elevada. Neste estudo a mortalidade foi superior ao que é descrito na literatura. A idade acima de 50 anos e a coagulopatia se revelaram fatores de risco nessa população |
id |
UFMG_a1fea60d0b0775b6882997c698a9b29b |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/63268 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Preditores de mortalidade em pacientes com fratura de pelve por trauma contusoMortality predictors in patients with pelvic fractures from blunt traumaFerimentos e LesõesPelveTraumatismo MúltiploCirurgia GeralFerimentos e LesõesPelveTraumatismo MúltiploCirurgia GeralObjetivo: analisar a associação de mortalidade com variáveis sociodemográficas, clínicas, lesões e complicações em pacientes com trauma de pelve decorrente de trauma contuso. Métodos: estudo retrospectivo e observacional com dados de registro de trauma obtidos durante cinco anos. O óbito foi a variável de estratificação das análises. Para verificar se as variáveis de interesse tinham associação com o óbito, foi realizado o teste t de Student e teste do Qui-quadrado (ou Fisher) e Wilcoxon-Mann Whitney . Os fatores independentemente associados ao óbito foram analisados por modelo logístico binomial, e com base nos testes de Wald e por Critérios de Informação de Akaike (AIC) e Bayesiano de Schwarz (BIC). Resultados: dos 28 pacientes com fratura de pelve por trauma contuso, 23 (82,1%) eram homens; 16 (57,1%) com média de idade de 38,8 anos (desvio padrão 17,3). Houve 98 lesões ou fraturas nos 28 pacientes. Quanto à gravidade, sete pacientes tiveram Injury Severity Score superior a 24 (25%). O tempo de internação hospitalar médio foi 26,8 dias (DP=22,4). Quinze pacientes (53,6%) tiveram internação em UTI. A incidência de óbito foi de 21,4%. A análise mostrou que idade igual ou maior do que 50 anos e presença de coagulopatia foram fatores independentemente associados ao óbito. Conclusão: as fraturas de pelve podem ter mortalidade elevada. Neste estudo a mortalidade foi superior ao que é descrito na literatura. A idade acima de 50 anos e a coagulopatia se revelaram fatores de risco nessa populaçãoUniversidade Federal de Minas GeraisBrasilMED - DEPARTAMENTO DE CIRURGIAMED - DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA SOCIALUFMG2024-01-23T19:56:44Z2024-01-23T19:56:44Z2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlepdfapplication/pdf10.1590/0100-6991201700300118094546http://hdl.handle.net/1843/63268porRevista do Colégio Brasileiro de CirurgiõesWagner Oséas CorrêaVinícius Guilherme Rocha BatistaErisvaldo Ferreira Cavalcante-júniorMichael Pereira FernandesRafael FortesGabriela Zamunaro Lopes RuizCarla Jorge MachadoMario Pastore Netoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG2024-01-23T20:04:59Zoai:repositorio.ufmg.br:1843/63268Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oairepositorio@ufmg.bropendoar:2024-01-23T20:04:59Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Preditores de mortalidade em pacientes com fratura de pelve por trauma contuso Mortality predictors in patients with pelvic fractures from blunt trauma |
title |
Preditores de mortalidade em pacientes com fratura de pelve por trauma contuso |
spellingShingle |
Preditores de mortalidade em pacientes com fratura de pelve por trauma contuso Wagner Oséas Corrêa Ferimentos e Lesões Pelve Traumatismo Múltiplo Cirurgia Geral Ferimentos e Lesões Pelve Traumatismo Múltiplo Cirurgia Geral |
title_short |
Preditores de mortalidade em pacientes com fratura de pelve por trauma contuso |
title_full |
Preditores de mortalidade em pacientes com fratura de pelve por trauma contuso |
title_fullStr |
Preditores de mortalidade em pacientes com fratura de pelve por trauma contuso |
title_full_unstemmed |
Preditores de mortalidade em pacientes com fratura de pelve por trauma contuso |
title_sort |
Preditores de mortalidade em pacientes com fratura de pelve por trauma contuso |
author |
Wagner Oséas Corrêa |
author_facet |
Wagner Oséas Corrêa Vinícius Guilherme Rocha Batista Erisvaldo Ferreira Cavalcante-júnior Michael Pereira Fernandes Rafael Fortes Gabriela Zamunaro Lopes Ruiz Carla Jorge Machado Mario Pastore Neto |
author_role |
author |
author2 |
Vinícius Guilherme Rocha Batista Erisvaldo Ferreira Cavalcante-júnior Michael Pereira Fernandes Rafael Fortes Gabriela Zamunaro Lopes Ruiz Carla Jorge Machado Mario Pastore Neto |
author2_role |
author author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Wagner Oséas Corrêa Vinícius Guilherme Rocha Batista Erisvaldo Ferreira Cavalcante-júnior Michael Pereira Fernandes Rafael Fortes Gabriela Zamunaro Lopes Ruiz Carla Jorge Machado Mario Pastore Neto |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Ferimentos e Lesões Pelve Traumatismo Múltiplo Cirurgia Geral Ferimentos e Lesões Pelve Traumatismo Múltiplo Cirurgia Geral |
topic |
Ferimentos e Lesões Pelve Traumatismo Múltiplo Cirurgia Geral Ferimentos e Lesões Pelve Traumatismo Múltiplo Cirurgia Geral |
description |
Objetivo: analisar a associação de mortalidade com variáveis sociodemográficas, clínicas, lesões e complicações em pacientes com trauma de pelve decorrente de trauma contuso. Métodos: estudo retrospectivo e observacional com dados de registro de trauma obtidos durante cinco anos. O óbito foi a variável de estratificação das análises. Para verificar se as variáveis de interesse tinham associação com o óbito, foi realizado o teste t de Student e teste do Qui-quadrado (ou Fisher) e Wilcoxon-Mann Whitney . Os fatores independentemente associados ao óbito foram analisados por modelo logístico binomial, e com base nos testes de Wald e por Critérios de Informação de Akaike (AIC) e Bayesiano de Schwarz (BIC). Resultados: dos 28 pacientes com fratura de pelve por trauma contuso, 23 (82,1%) eram homens; 16 (57,1%) com média de idade de 38,8 anos (desvio padrão 17,3). Houve 98 lesões ou fraturas nos 28 pacientes. Quanto à gravidade, sete pacientes tiveram Injury Severity Score superior a 24 (25%). O tempo de internação hospitalar médio foi 26,8 dias (DP=22,4). Quinze pacientes (53,6%) tiveram internação em UTI. A incidência de óbito foi de 21,4%. A análise mostrou que idade igual ou maior do que 50 anos e presença de coagulopatia foram fatores independentemente associados ao óbito. Conclusão: as fraturas de pelve podem ter mortalidade elevada. Neste estudo a mortalidade foi superior ao que é descrito na literatura. A idade acima de 50 anos e a coagulopatia se revelaram fatores de risco nessa população |
publishDate |
2017 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2017 2024-01-23T19:56:44Z 2024-01-23T19:56:44Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
10.1590/0100-69912017003001 18094546 http://hdl.handle.net/1843/63268 |
identifier_str_mv |
10.1590/0100-69912017003001 18094546 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/63268 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
pdf application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais Brasil MED - DEPARTAMENTO DE CIRURGIA MED - DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA SOCIAL UFMG |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais Brasil MED - DEPARTAMENTO DE CIRURGIA MED - DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA SOCIAL UFMG |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
repositorio@ufmg.br |
_version_ |
1835272092919005184 |