Análise microscópica de enxerto de túnica albugínea aplicado no reforço de parede abdominal em cães (Canis familiaris)

Bibliographic Details
Main Author: Magliano, D'Angelo Carlo
Publication Date: 2010
Format: Bachelor thesis
Language: por
Source: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
dARK ID: ark:/87559/001300000192x
Download full: https://app.uff.br/riuff/handle/1/5153
Summary: Os defeitos de parede abdominal são frequentes na clínica cirúrgica e diversos biomateriais vêm sendo utilizados para reparos ou para o reforço de tecidos traumatizados ou desvitalizados. As laparorrafias utilizam os enxertos e as herniorrafias abdominais, as telas cirúrgicas. Infelizmente, existem algumas desvantagens no uso destes materiais, devido a pouca elasticidade, já que quando o indivíduo cresce, os mesmos não acompanham o seu crescimento, além de promoverem uma grande reação inflamatória, devendo ser retirado assim que o tecido cicatrizar. O objetivo deste trabalho foi demonstrar o comportamento histológico da túnica albugínea como material de enxertia em reparos de parede abdominal em cães, através da avaliação da reação tecidual e do processo cicatricial. O experimento foi realizado segundo as normas do Colégio Brasileiro de Experimentação Animal e aprovado pelo Comitê de Ética para o Uso de Animais de Laboratório em Pesquisa, Ensino e Extensão (CEPAL) da UFRJ. Foram submetidos ao experimento, 12 cães, machos, sem raça definida (SRD), 15 Kg, não-castrados e adultos distribuídos aleatoriamente em três grupos: controle (C), simulação (S) e teste (T). Nos grupos S e T foram realizadas orquiectomia e celiotomia longitudinal mediana retro-umbilical de cinco centímetros seguida de laparorrafia utilizando Polipropileno 3-0, sendo que no grupo T realizou-se a aplicação da túnica albugínea para reforço da parede. Os animais foram reoperados aos 7, 35 e 60 dias pós-operatórios, para a retirada de fragmento da ferida cirúrgica de aproximadamente 5 centímetros, sendo o mesmo fixado em formol a 10% para realização da histologia. Após o processamento histológico de rotina, foram realizadas colorações para identificação do tecido conjuntivo fibroso através da Hematoxilina-Eosina e Tricrômico de Gomori. A análise microscópica foi realizada utilizando microscópio de luz nas lentes de 10, 20 e 40x. Na avaliação histológica da túnica albugínea do grupo controle, nas colorações realizadas, observou-se as características normais das estruturas, com localização da região interna e externa da túnica além de sua túnica vasculosa. Na avaliação dos fragmentos extraídos da parede abdominal com sete dias de pós-operatório no grupo simulação não foram observados muitos focos de polimorfonucleares e nem presença de muitos vasos sanguíneos. Já no grupo teste, havia muitos polimorfonucleares e grande quantidade de vasos. Na avaliação histológica do material com 35 dias do grupo simulação, não foram localizados muitos vasos sanguíneos no tecido conjuntivo de aspecto normal e não havia mais polimorfonucleares, enquanto no grupo teste o tecido apresentou uma intensa proliferação de fibroblastos e uma grande vascularização. Na avaliação histológica do grupo 60 dias, tanto do grupo simulação, quanto do grupo teste, observamos características de fim do processo cicatricial. Desta forma, conclui-se que a túnica albugínea autóloga é um biomaterial de fácil obtenção e aplicação na medicina veterinária, servindo como suporte ou oferecendo sua própria constituição para o desenvolvimento do processo cicatricial, sendo eficiente no reparo de parede abdominal em cães.
id UFF-2_f79c3bd273cc099dbe2dba642783e0fc
oai_identifier_str oai:app.uff.br:1/5153
network_acronym_str UFF-2
network_name_str Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
repository_id_str 2120
spelling Análise microscópica de enxerto de túnica albugínea aplicado no reforço de parede abdominal em cães (Canis familiaris)HistologiaEnxertoTúnica albugíneaCirurgiaEnxerto de túnica albugíneaCirurgia veterináriaDoenças do cãoHistologyGraftTunica albugineaSurgeryOs defeitos de parede abdominal são frequentes na clínica cirúrgica e diversos biomateriais vêm sendo utilizados para reparos ou para o reforço de tecidos traumatizados ou desvitalizados. As laparorrafias utilizam os enxertos e as herniorrafias abdominais, as telas cirúrgicas. Infelizmente, existem algumas desvantagens no uso destes materiais, devido a pouca elasticidade, já que quando o indivíduo cresce, os mesmos não acompanham o seu crescimento, além de promoverem uma grande reação inflamatória, devendo ser retirado assim que o tecido cicatrizar. O objetivo deste trabalho foi demonstrar o comportamento histológico da túnica albugínea como material de enxertia em reparos de parede abdominal em cães, através da avaliação da reação tecidual e do processo cicatricial. O experimento foi realizado segundo as normas do Colégio Brasileiro de Experimentação Animal e aprovado pelo Comitê de Ética para o Uso de Animais de Laboratório em Pesquisa, Ensino e Extensão (CEPAL) da UFRJ. Foram submetidos ao experimento, 12 cães, machos, sem raça definida (SRD), 15 Kg, não-castrados e adultos distribuídos aleatoriamente em três grupos: controle (C), simulação (S) e teste (T). Nos grupos S e T foram realizadas orquiectomia e celiotomia longitudinal mediana retro-umbilical de cinco centímetros seguida de laparorrafia utilizando Polipropileno 3-0, sendo que no grupo T realizou-se a aplicação da túnica albugínea para reforço da parede. Os animais foram reoperados aos 7, 35 e 60 dias pós-operatórios, para a retirada de fragmento da ferida cirúrgica de aproximadamente 5 centímetros, sendo o mesmo fixado em formol a 10% para realização da histologia. Após o processamento histológico de rotina, foram realizadas colorações para identificação do tecido conjuntivo fibroso através da Hematoxilina-Eosina e Tricrômico de Gomori. A análise microscópica foi realizada utilizando microscópio de luz nas lentes de 10, 20 e 40x. Na avaliação histológica da túnica albugínea do grupo controle, nas colorações realizadas, observou-se as características normais das estruturas, com localização da região interna e externa da túnica além de sua túnica vasculosa. Na avaliação dos fragmentos extraídos da parede abdominal com sete dias de pós-operatório no grupo simulação não foram observados muitos focos de polimorfonucleares e nem presença de muitos vasos sanguíneos. Já no grupo teste, havia muitos polimorfonucleares e grande quantidade de vasos. Na avaliação histológica do material com 35 dias do grupo simulação, não foram localizados muitos vasos sanguíneos no tecido conjuntivo de aspecto normal e não havia mais polimorfonucleares, enquanto no grupo teste o tecido apresentou uma intensa proliferação de fibroblastos e uma grande vascularização. Na avaliação histológica do grupo 60 dias, tanto do grupo simulação, quanto do grupo teste, observamos características de fim do processo cicatricial. Desta forma, conclui-se que a túnica albugínea autóloga é um biomaterial de fácil obtenção e aplicação na medicina veterinária, servindo como suporte ou oferecendo sua própria constituição para o desenvolvimento do processo cicatricial, sendo eficiente no reparo de parede abdominal em cães.Defects in the abdominal wall are frequent in surgeries and biomaterials are being used to fix or strengthen traumatized or devitalizeds tissues. Laparorrafy use grafts and herniorrafy use surgical screens. Unfortunately, there are a few disadvantages in the use of those materials, due to the lack of elasticity, since the person grows up and they don’t, and they cause a big inflammatory reaction. So, it must be removed as soon as the tissue heals. The aim of this work was to demonstrate the histological behavior of the tunica albuginea as a graft in repairs in the abdominal wall of dogs, through the evaluation of tissue reactions and healing processes. The experiment was done according to the standards of the Brazilian College of Animal Trials and by the ethics committee for the use of lab animals in research, teaching and extension (CEPAL) of the Federal University of Rio de Janeiro (UFRJ). Twelve adult male dogs, without defined breed (WDB), weighting 15 kg and without castration were submitted to the experiment. They were randomly distributed in three groups: control (C), simulation (S) and test (T). Orquiectomy and a retroumbilical medium celiotomy with a five centimeter incision length followed by laparorrafy using Polypropylene 3-0 were performed in the S and T groups. The tunica albuginea was applied in the T group to strengthen the wall. The animals were reoperated in the 7, 35 and 60 following days of the post surgical period, to remove the fragment of the surgical wound of approximately 5 centimeters. This fragment was fixed in 10% formaldehyde to analyze the histological characteristics. After the routine histological processing, they were stained to identify the fibrous connective tissue through Hematoxylin and Eosin and Gomori Trichrome. The microscopical analysis was done using light microscope in 10, 20 and 40 lenses. In the histological evaluation of the control group’s tunica albuginea there were observed normal structural characteristics localized in the inner and outer region of the tunica, beyond its vasculous tunica. There wasn’t observed many polimorfonucleares focus, neither the presence of many blood vessels in the evaluation of the fragments extracted from the abdominal wall within seven days of the post-operational period in the simulation group. But in the test group, there were many polimorfonucleares and many blood vessels. In the histological evaluation of the simulation group’s material within 35 days, there weren’t been found many blood vessels in the connective tissue of normal aspect, and there weren’t many polimorfonucleares, while on the test group, the tissue presented intense proliferation of fibroblasts and great vascularity. In the histological evaluation within 60 days, there were observed characteristics of the end of healing process. Thus, we conclude that autologous tunica albuginea is a biomaterial that is easy to obtain and easy to apply in Veterinarian Medicine, serving as support or offering its own constitution to the development of the healing process, being effective in the repair of the abdominal wall in dogs.Nunes, Viviane AlexandreLancetta, Carla Ferreira FariasSilva, Simone Florim daMagliano, D'Angelo Carlo2017-11-07T16:48:07Z2017-11-07T16:48:07Z2010info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfMagliano, D'Angelo Carlo. Análise microscópica de enxerto de túnica albugínea aplicado no reforço de parede abdominal em cães (Canis familiaris). 2010. 56f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina)-Instituto Biomédico, Universidade Federal Fluminense, 2010.https://app.uff.br/riuff/handle/1/5153Aluno de Graduaçãoark:/87559/001300000192xAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2021-08-06T17:53:24Zoai:app.uff.br:1/5153Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202021-08-06T17:53:24Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false
dc.title.none.fl_str_mv Análise microscópica de enxerto de túnica albugínea aplicado no reforço de parede abdominal em cães (Canis familiaris)
title Análise microscópica de enxerto de túnica albugínea aplicado no reforço de parede abdominal em cães (Canis familiaris)
spellingShingle Análise microscópica de enxerto de túnica albugínea aplicado no reforço de parede abdominal em cães (Canis familiaris)
Magliano, D'Angelo Carlo
Histologia
Enxerto
Túnica albugínea
Cirurgia
Enxerto de túnica albugínea
Cirurgia veterinária
Doenças do cão
Histology
Graft
Tunica albuginea
Surgery
title_short Análise microscópica de enxerto de túnica albugínea aplicado no reforço de parede abdominal em cães (Canis familiaris)
title_full Análise microscópica de enxerto de túnica albugínea aplicado no reforço de parede abdominal em cães (Canis familiaris)
title_fullStr Análise microscópica de enxerto de túnica albugínea aplicado no reforço de parede abdominal em cães (Canis familiaris)
title_full_unstemmed Análise microscópica de enxerto de túnica albugínea aplicado no reforço de parede abdominal em cães (Canis familiaris)
title_sort Análise microscópica de enxerto de túnica albugínea aplicado no reforço de parede abdominal em cães (Canis familiaris)
author Magliano, D'Angelo Carlo
author_facet Magliano, D'Angelo Carlo
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Nunes, Viviane Alexandre
Lancetta, Carla Ferreira Farias
Silva, Simone Florim da
dc.contributor.author.fl_str_mv Magliano, D'Angelo Carlo
dc.subject.por.fl_str_mv Histologia
Enxerto
Túnica albugínea
Cirurgia
Enxerto de túnica albugínea
Cirurgia veterinária
Doenças do cão
Histology
Graft
Tunica albuginea
Surgery
topic Histologia
Enxerto
Túnica albugínea
Cirurgia
Enxerto de túnica albugínea
Cirurgia veterinária
Doenças do cão
Histology
Graft
Tunica albuginea
Surgery
description Os defeitos de parede abdominal são frequentes na clínica cirúrgica e diversos biomateriais vêm sendo utilizados para reparos ou para o reforço de tecidos traumatizados ou desvitalizados. As laparorrafias utilizam os enxertos e as herniorrafias abdominais, as telas cirúrgicas. Infelizmente, existem algumas desvantagens no uso destes materiais, devido a pouca elasticidade, já que quando o indivíduo cresce, os mesmos não acompanham o seu crescimento, além de promoverem uma grande reação inflamatória, devendo ser retirado assim que o tecido cicatrizar. O objetivo deste trabalho foi demonstrar o comportamento histológico da túnica albugínea como material de enxertia em reparos de parede abdominal em cães, através da avaliação da reação tecidual e do processo cicatricial. O experimento foi realizado segundo as normas do Colégio Brasileiro de Experimentação Animal e aprovado pelo Comitê de Ética para o Uso de Animais de Laboratório em Pesquisa, Ensino e Extensão (CEPAL) da UFRJ. Foram submetidos ao experimento, 12 cães, machos, sem raça definida (SRD), 15 Kg, não-castrados e adultos distribuídos aleatoriamente em três grupos: controle (C), simulação (S) e teste (T). Nos grupos S e T foram realizadas orquiectomia e celiotomia longitudinal mediana retro-umbilical de cinco centímetros seguida de laparorrafia utilizando Polipropileno 3-0, sendo que no grupo T realizou-se a aplicação da túnica albugínea para reforço da parede. Os animais foram reoperados aos 7, 35 e 60 dias pós-operatórios, para a retirada de fragmento da ferida cirúrgica de aproximadamente 5 centímetros, sendo o mesmo fixado em formol a 10% para realização da histologia. Após o processamento histológico de rotina, foram realizadas colorações para identificação do tecido conjuntivo fibroso através da Hematoxilina-Eosina e Tricrômico de Gomori. A análise microscópica foi realizada utilizando microscópio de luz nas lentes de 10, 20 e 40x. Na avaliação histológica da túnica albugínea do grupo controle, nas colorações realizadas, observou-se as características normais das estruturas, com localização da região interna e externa da túnica além de sua túnica vasculosa. Na avaliação dos fragmentos extraídos da parede abdominal com sete dias de pós-operatório no grupo simulação não foram observados muitos focos de polimorfonucleares e nem presença de muitos vasos sanguíneos. Já no grupo teste, havia muitos polimorfonucleares e grande quantidade de vasos. Na avaliação histológica do material com 35 dias do grupo simulação, não foram localizados muitos vasos sanguíneos no tecido conjuntivo de aspecto normal e não havia mais polimorfonucleares, enquanto no grupo teste o tecido apresentou uma intensa proliferação de fibroblastos e uma grande vascularização. Na avaliação histológica do grupo 60 dias, tanto do grupo simulação, quanto do grupo teste, observamos características de fim do processo cicatricial. Desta forma, conclui-se que a túnica albugínea autóloga é um biomaterial de fácil obtenção e aplicação na medicina veterinária, servindo como suporte ou oferecendo sua própria constituição para o desenvolvimento do processo cicatricial, sendo eficiente no reparo de parede abdominal em cães.
publishDate 2010
dc.date.none.fl_str_mv 2010
2017-11-07T16:48:07Z
2017-11-07T16:48:07Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv Magliano, D'Angelo Carlo. Análise microscópica de enxerto de túnica albugínea aplicado no reforço de parede abdominal em cães (Canis familiaris). 2010. 56f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina)-Instituto Biomédico, Universidade Federal Fluminense, 2010.
https://app.uff.br/riuff/handle/1/5153
Aluno de Graduação
dc.identifier.dark.fl_str_mv ark:/87559/001300000192x
identifier_str_mv Magliano, D'Angelo Carlo. Análise microscópica de enxerto de túnica albugínea aplicado no reforço de parede abdominal em cães (Canis familiaris). 2010. 56f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina)-Instituto Biomédico, Universidade Federal Fluminense, 2010.
Aluno de Graduação
ark:/87559/001300000192x
url https://app.uff.br/riuff/handle/1/5153
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
CC-BY-SA
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
CC-BY-SA
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)
instacron:UFF
instname_str Universidade Federal Fluminense (UFF)
instacron_str UFF
institution UFF
reponame_str Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
collection Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)
repository.mail.fl_str_mv riuff@id.uff.br
_version_ 1848091019982143488