Avaliações comparativas morfofisiológica e molecular entre isolados clínicos e cepas padrão do gênero Sporothrix

Bibliographic Details
Main Author: Sales, Pãmella Antunes de Macêdo
Publication Date: 2019
Format: Doctoral thesis
Language: por
Source: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
dARK ID: ark:/87559/001300000r18j
Download full: https://app.uff.br/riuff/handle/1/11850
Summary: A esporotricose é uma micose de implantação traumática, causada por fungos patogênicos e dimórficos do gênero Sporothrix. No Brasil, a transmissão do Sporothrix brasiliensis pelo gato doméstico com esporotricose é a via majoritária, com números crescentes, alarmantes. De fato, os gatos mostram interação única com este fungo, possivelmente determinado por sua alta susceptibilidade, apresentando formas severas da doença, que requerem tratamento prolongado. Por outro lado, essas características poderiam favorecer a coinfecção com outros microrganismos agravando ainda mais o quadro clínico desses animais. O objetivo do estudo foi avaliar e comparar características fenotípicas e genotípicas entre as espécies patogênicas do Sporothrix, a partir de isolados clínicos e/ou cepas padrão de origem zoonótica e sapronótica. Para tanto, leveduras, conídios e micélios de três cepas de referência (S. schenckii; S. globosa e S. brasiliensis) e oito isolados clínicos do S. brasiliensis foram analisados. Os isolados clínicos foram recuperados de quatro gatos (CIM01-CIM04) com esporotricose (2 isolados/animal) do estado do Rio de Janeiro, Brasil. Estes apresentavam pigmentação distinta na cultura micológica, denominada “Light” e “Dark”. Os isolados Dark produziram maiores quantidades de melanina (P ≤ 0,05). Os conídios das cepas de referência apresentaram o mesmo tamanho, mas a S. globosa apresentou menor complexidade celular quando comparada a outras cepas (P < 0,01). Os isolados clínicos apresentaram os dois parâmetros compatíveis com a cepa de referência de S. brasiliensis. Leveduras das cepas padrão tinham o mesmo tamanho, porém S. schenckii e S. brasiliensis foram mais complexas (P < 0,05). A complexidade dos isolados clínicos, comparada à sua cepa padrão, apresentou maior heterogeneidade (P < 0,05). A análise por PCR identificou todos os isolados clínicos como S. brasiliensis, idiomorfo MAT1-2. O sequenciamento dos genes da β-tubulina e da calmodulina, seguido de análise filogenética, alocou todos os isolados dentro do mesmo cluster que os demais da área hiperendêmica brasileira. No geral, as atividades enzimáticas dos Sporothrix variaram de "não-produtores", produção reduzida (Pz 0.99 a 0.70) e elevada (Pz 0.399 a 0.100). Todos os isolados/espécies foram capazes de produzir pelo menos duas enzimas. A produção de fitase não foi detectada. As leveduras e os micélios de todos fungos formaram biofilme tempo-dependente. Concentração Inibitória Mínimas (CIM) para anfotericina B, terbinafina, caspofungina, micafungina, itraconazol, fluconazol e voriconazol foram obtidos (CLSI M38-A2/M27-A3). Comparações entre pares mostraram CIMs divergentes entre os isolados Light e Dark para cada um dos pares, superiores a pelo menos duas diluições, para pelo menos um dos antifúngicos testados. Analisamos também a capacidade desses isolados para estimular a produção de citocinas pelas PBMCs humanas. Os isolados CIM01 e CIM03 Light e Dark mostraram perfis semelhantes de citocinas para a cepa padrão do S. brasiliensis; enquanto os CIM02 e CIM04 comportaram-se diferentemente (P < 0,001). Como os isolados do S. brasiliensis Light e Dark apresentam diferentes parâmetros fenotípicos, é bastante provável que a coinfecção seja uma ocorrência comum com implicações clínicas na dinâmica da esporotricose felina.
id UFF-2_a4429e7f532e0d1568d4958f2a39f7b5
oai_identifier_str oai:app.uff.br:1/11850
network_acronym_str UFF-2
network_name_str Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
repository_id_str 2120
spelling Avaliações comparativas morfofisiológica e molecular entre isolados clínicos e cepas padrão do gênero SporothrixZoonoseMicoseCoinfecçãoInteração fungo-hospedeiroMicologiaEsporotricoseSporothrixSporotrichosisZoonosisMycosesCoinfectionHost-Fungus interactionA esporotricose é uma micose de implantação traumática, causada por fungos patogênicos e dimórficos do gênero Sporothrix. No Brasil, a transmissão do Sporothrix brasiliensis pelo gato doméstico com esporotricose é a via majoritária, com números crescentes, alarmantes. De fato, os gatos mostram interação única com este fungo, possivelmente determinado por sua alta susceptibilidade, apresentando formas severas da doença, que requerem tratamento prolongado. Por outro lado, essas características poderiam favorecer a coinfecção com outros microrganismos agravando ainda mais o quadro clínico desses animais. O objetivo do estudo foi avaliar e comparar características fenotípicas e genotípicas entre as espécies patogênicas do Sporothrix, a partir de isolados clínicos e/ou cepas padrão de origem zoonótica e sapronótica. Para tanto, leveduras, conídios e micélios de três cepas de referência (S. schenckii; S. globosa e S. brasiliensis) e oito isolados clínicos do S. brasiliensis foram analisados. Os isolados clínicos foram recuperados de quatro gatos (CIM01-CIM04) com esporotricose (2 isolados/animal) do estado do Rio de Janeiro, Brasil. Estes apresentavam pigmentação distinta na cultura micológica, denominada “Light” e “Dark”. Os isolados Dark produziram maiores quantidades de melanina (P ≤ 0,05). Os conídios das cepas de referência apresentaram o mesmo tamanho, mas a S. globosa apresentou menor complexidade celular quando comparada a outras cepas (P < 0,01). Os isolados clínicos apresentaram os dois parâmetros compatíveis com a cepa de referência de S. brasiliensis. Leveduras das cepas padrão tinham o mesmo tamanho, porém S. schenckii e S. brasiliensis foram mais complexas (P < 0,05). A complexidade dos isolados clínicos, comparada à sua cepa padrão, apresentou maior heterogeneidade (P < 0,05). A análise por PCR identificou todos os isolados clínicos como S. brasiliensis, idiomorfo MAT1-2. O sequenciamento dos genes da β-tubulina e da calmodulina, seguido de análise filogenética, alocou todos os isolados dentro do mesmo cluster que os demais da área hiperendêmica brasileira. No geral, as atividades enzimáticas dos Sporothrix variaram de "não-produtores", produção reduzida (Pz 0.99 a 0.70) e elevada (Pz 0.399 a 0.100). Todos os isolados/espécies foram capazes de produzir pelo menos duas enzimas. A produção de fitase não foi detectada. As leveduras e os micélios de todos fungos formaram biofilme tempo-dependente. Concentração Inibitória Mínimas (CIM) para anfotericina B, terbinafina, caspofungina, micafungina, itraconazol, fluconazol e voriconazol foram obtidos (CLSI M38-A2/M27-A3). Comparações entre pares mostraram CIMs divergentes entre os isolados Light e Dark para cada um dos pares, superiores a pelo menos duas diluições, para pelo menos um dos antifúngicos testados. Analisamos também a capacidade desses isolados para estimular a produção de citocinas pelas PBMCs humanas. Os isolados CIM01 e CIM03 Light e Dark mostraram perfis semelhantes de citocinas para a cepa padrão do S. brasiliensis; enquanto os CIM02 e CIM04 comportaram-se diferentemente (P < 0,001). Como os isolados do S. brasiliensis Light e Dark apresentam diferentes parâmetros fenotípicos, é bastante provável que a coinfecção seja uma ocorrência comum com implicações clínicas na dinâmica da esporotricose felina.Sporotrichosis is a mycosis of traumatic implantation, caused by pathogenic dimorphic fungi of genus Sporothrix. In Brazil, Sporothrix brasiliensis transmission by cat with sporotrichosis is the majority route, with increasing numbers, alarming. Indeed, cats show a unique interaction with this fungus, possibly determined by its high susceptibility, displaying severe disease forms, which require prolonged antifungal administration. On the other hand, these characteristics could favor co-infection with other microorganisms, further aggravating the clinical condition of these animals. We aimed to evaluate and compare phenotypic and genotypic characteristics of potential clinical implication among the pathogenic species of Sporothrix, from clinical isolates and/or reference strains of zoonotic and sapronous origin. Yeasts, conidia and mycelia of three reference strains (S. schenckii ATCC MYA-4821; S. globosa CBS 120340 and S. brasiliensis ATCC MYA-4823) as well as eight S. brasiliensis clinical isolates were used in the present study. These eight clinical isolates were recovered from four cats (CIM01-CIM04) with sporotrichosis (paired isolates per animal) from Rio de Janeiro state, Brazil. These presented distinct pigmentation in mycological culture, named “Light” and “Dark”. Dark isolates produced higher quantities of melanin (P≤0.05). The conidia of the reference strains presented the same size, but the S. globosa presented lower cellular complexity when compared to other strains (P < 0,01). Clinical isolates presented the two parameters compatible with the reference of S. brasiliensis. Reference strains’ yeasts showed same size, however S. schenckii and S. brasiliensis were more complex than S. globosa (P < 0,05). The complexity of clinical isolates compared to their reference strain shows greater heterogeneity (P < 0,05). PCR identified all clinical isolates as S. brasiliensis, MAT1-2 idiomorph. Sequencing of β-tubulin and calmodulin genes followed by phylogenetic analysis set all isolates within the same cluster as others from the Brazilian hyperendemic area. Overall, the enzymatic activities varied from "non-producers" to low (Pz 0.99 to 0.70) and higher (Pz 0.399 to 0.100) producers. All species/strains were able to produce at least two enzymes. Phytase production was not detected. Yeasts and mycelia from all strains formed biofilm on polystyrene in a typical time-dependent process. MICs for amphotericin B, terbinafine, caspofungin, micafungin, itraconazole, fluconazole, and voriconazole were obtained (CLSI M38-A2/M27-A3). Pairwise comparisons showed distinct MICs between Sporothrix Light and Dark isolates for each one of the pairs, higher than at least two-fold dilutions, to at least one of the antifungals tested. We also analyzed the ability of these strains to stimulate cytokine production by human PBMCs. CIM01 and CIM03 Light and Dark isolates showed similar cytokine profiles to the control strain; while CIM02 and CIM04 ones behaved differently (P<0.001), suggesting that differences in the surface of some of the isolates can influence host-fungus interaction. Since S. brasiliensis Light and Dark isolates show disparate phenotypic parameters, it is quite possible that coinfection represents a common occurrence with potential clinical implications on feline sporotrichosis dynamics.140f.NiteróiBaptista, Andréa Regina de SouzaCastro, Tatiana Xavier deMachado, Ricardo Luiz DantasNeves, Gabriela Westerlund PeixotoGremião, Isabella Dib FerreiraSantos, André Luis Souza doshttp://lattes.cnpq.br/9771302221646635http://lattes.cnpq.br/9336539785452100http://lattes.cnpq.br/1705068704334079Sales, Pãmella Antunes de Macêdo2019-11-01T12:09:27Z2019-11-01T12:09:27Z2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/11850Aluno de Doutoradoark:/87559/001300000r18jAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 BrazilopenAccesshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2021-12-02T18:30:47Zoai:app.uff.br:1/11850Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202021-12-02T18:30:47Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false
dc.title.none.fl_str_mv Avaliações comparativas morfofisiológica e molecular entre isolados clínicos e cepas padrão do gênero Sporothrix
title Avaliações comparativas morfofisiológica e molecular entre isolados clínicos e cepas padrão do gênero Sporothrix
spellingShingle Avaliações comparativas morfofisiológica e molecular entre isolados clínicos e cepas padrão do gênero Sporothrix
Sales, Pãmella Antunes de Macêdo
Zoonose
Micose
Coinfecção
Interação fungo-hospedeiro
Micologia
Esporotricose
Sporothrix
Sporotrichosis
Zoonosis
Mycoses
Coinfection
Host-Fungus interaction
title_short Avaliações comparativas morfofisiológica e molecular entre isolados clínicos e cepas padrão do gênero Sporothrix
title_full Avaliações comparativas morfofisiológica e molecular entre isolados clínicos e cepas padrão do gênero Sporothrix
title_fullStr Avaliações comparativas morfofisiológica e molecular entre isolados clínicos e cepas padrão do gênero Sporothrix
title_full_unstemmed Avaliações comparativas morfofisiológica e molecular entre isolados clínicos e cepas padrão do gênero Sporothrix
title_sort Avaliações comparativas morfofisiológica e molecular entre isolados clínicos e cepas padrão do gênero Sporothrix
author Sales, Pãmella Antunes de Macêdo
author_facet Sales, Pãmella Antunes de Macêdo
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Baptista, Andréa Regina de Souza
Castro, Tatiana Xavier de
Machado, Ricardo Luiz Dantas
Neves, Gabriela Westerlund Peixoto
Gremião, Isabella Dib Ferreira
Santos, André Luis Souza dos
http://lattes.cnpq.br/9771302221646635
http://lattes.cnpq.br/9336539785452100
http://lattes.cnpq.br/1705068704334079
dc.contributor.author.fl_str_mv Sales, Pãmella Antunes de Macêdo
dc.subject.por.fl_str_mv Zoonose
Micose
Coinfecção
Interação fungo-hospedeiro
Micologia
Esporotricose
Sporothrix
Sporotrichosis
Zoonosis
Mycoses
Coinfection
Host-Fungus interaction
topic Zoonose
Micose
Coinfecção
Interação fungo-hospedeiro
Micologia
Esporotricose
Sporothrix
Sporotrichosis
Zoonosis
Mycoses
Coinfection
Host-Fungus interaction
description A esporotricose é uma micose de implantação traumática, causada por fungos patogênicos e dimórficos do gênero Sporothrix. No Brasil, a transmissão do Sporothrix brasiliensis pelo gato doméstico com esporotricose é a via majoritária, com números crescentes, alarmantes. De fato, os gatos mostram interação única com este fungo, possivelmente determinado por sua alta susceptibilidade, apresentando formas severas da doença, que requerem tratamento prolongado. Por outro lado, essas características poderiam favorecer a coinfecção com outros microrganismos agravando ainda mais o quadro clínico desses animais. O objetivo do estudo foi avaliar e comparar características fenotípicas e genotípicas entre as espécies patogênicas do Sporothrix, a partir de isolados clínicos e/ou cepas padrão de origem zoonótica e sapronótica. Para tanto, leveduras, conídios e micélios de três cepas de referência (S. schenckii; S. globosa e S. brasiliensis) e oito isolados clínicos do S. brasiliensis foram analisados. Os isolados clínicos foram recuperados de quatro gatos (CIM01-CIM04) com esporotricose (2 isolados/animal) do estado do Rio de Janeiro, Brasil. Estes apresentavam pigmentação distinta na cultura micológica, denominada “Light” e “Dark”. Os isolados Dark produziram maiores quantidades de melanina (P ≤ 0,05). Os conídios das cepas de referência apresentaram o mesmo tamanho, mas a S. globosa apresentou menor complexidade celular quando comparada a outras cepas (P < 0,01). Os isolados clínicos apresentaram os dois parâmetros compatíveis com a cepa de referência de S. brasiliensis. Leveduras das cepas padrão tinham o mesmo tamanho, porém S. schenckii e S. brasiliensis foram mais complexas (P < 0,05). A complexidade dos isolados clínicos, comparada à sua cepa padrão, apresentou maior heterogeneidade (P < 0,05). A análise por PCR identificou todos os isolados clínicos como S. brasiliensis, idiomorfo MAT1-2. O sequenciamento dos genes da β-tubulina e da calmodulina, seguido de análise filogenética, alocou todos os isolados dentro do mesmo cluster que os demais da área hiperendêmica brasileira. No geral, as atividades enzimáticas dos Sporothrix variaram de "não-produtores", produção reduzida (Pz 0.99 a 0.70) e elevada (Pz 0.399 a 0.100). Todos os isolados/espécies foram capazes de produzir pelo menos duas enzimas. A produção de fitase não foi detectada. As leveduras e os micélios de todos fungos formaram biofilme tempo-dependente. Concentração Inibitória Mínimas (CIM) para anfotericina B, terbinafina, caspofungina, micafungina, itraconazol, fluconazol e voriconazol foram obtidos (CLSI M38-A2/M27-A3). Comparações entre pares mostraram CIMs divergentes entre os isolados Light e Dark para cada um dos pares, superiores a pelo menos duas diluições, para pelo menos um dos antifúngicos testados. Analisamos também a capacidade desses isolados para estimular a produção de citocinas pelas PBMCs humanas. Os isolados CIM01 e CIM03 Light e Dark mostraram perfis semelhantes de citocinas para a cepa padrão do S. brasiliensis; enquanto os CIM02 e CIM04 comportaram-se diferentemente (P < 0,001). Como os isolados do S. brasiliensis Light e Dark apresentam diferentes parâmetros fenotípicos, é bastante provável que a coinfecção seja uma ocorrência comum com implicações clínicas na dinâmica da esporotricose felina.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-11-01T12:09:27Z
2019-11-01T12:09:27Z
2019
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://app.uff.br/riuff/handle/1/11850
Aluno de Doutorado
dc.identifier.dark.fl_str_mv ark:/87559/001300000r18j
url https://app.uff.br/riuff/handle/1/11850
identifier_str_mv Aluno de Doutorado
ark:/87559/001300000r18j
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
openAccess
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
CC-BY-SA
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
openAccess
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
CC-BY-SA
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Niterói
publisher.none.fl_str_mv Niterói
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)
instacron:UFF
instname_str Universidade Federal Fluminense (UFF)
instacron_str UFF
institution UFF
reponame_str Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
collection Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)
repository.mail.fl_str_mv riuff@id.uff.br
_version_ 1838993144735072256