Linfoma mediastinal em cão - relato de caso
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Publication Date: | 2023 |
Format: | Bachelor thesis |
Language: | por |
Source: | Repositório Digital da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RDU) |
Download full: | https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/9610 |
Summary: | Linfomas são neoplasias caracterizadas pela proliferação clonal de linfócitos malignos que se originam principalmente de órgãos linfoides, como medula óssea, baço e linfonodos. Sua etiologia é desconhecida, porém, há diversos fatores que devem contribuir para seu desenvolvimento, tendo sido associado a alterações no sistema imune, exposição a agentes químicos ou a campos eletromagnéticos, e alterações genéticas. É classificado de acordo com sua origem em multicêntrico, alimentar, cutâneo, extranodal ou mediastinal. O linfoma mediastinal envolve os linfonodos mediastinais, e corresponde a cerca de 5% de todos os casos de linfoma em cães, sendo a terceira variante mais comum de linfoma na espécie. O plano diagnóstico deve incluir o exame citológico e/ou histopatológico do tecido comprometido, além de outros exames complementares, como hemograma, bioquímico, proteinograma, mielograma, exames radiográficos do tórax, e ultrassonografia abdominal. A modalidade terapêutica mais utilizada no tratamento de cães com linfoma é a poliquimioterapia, e uma das abordagens quimioterápicas mais importantes é o protocolo CHOP (ciclofosfamida, doxorrubicina, vincristina e prednisona), semelhante àquele usado em pessoas com linfomas de alto grau, e é amplamente utilizado para remissão de linfomas em cães, obtendo uma taxa de remissão de 67%. Perante o exposto, o objetivo do presente trabalho é realizar uma revisão bibliográfica sobre linfoma do tipo mediastinal e, posteriormente, relatar um caso acompanhado durante o estágio supervisionado obrigatório sobre um canino, macho, sem raça definida, de oito anos de idade, que foi atendido na Pet Home Centro Veterinário e Pet Shop apresentando queixa de apatia e dispneia. O animal foi submetido a exames de imagem (ultrassonografia e radiografia de tórax) onde foram visualizados efusão pleural e presença de alargamento em região de mediastino, alterações sugestivas de linfadenomegalia, que foi confirmada através da tomografia computadorizada. Foi realizado análise histopatológica do tecido acometido assim como citologia de líquido cavitário que possibilitaram o diagnóstico definitivo de linfoma mediastinal. Paciente foi tratado utilizando o protocolo CHOP, durante 19 semanas, que se mostrou eficiente levando a remissão completa do linfoma ao final do tratamento. |
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Linfomas são neoplasias caracterizadas pela proliferação clonal de linfócitos malignos que se originam principalmente de órgãos linfoides, como medula óssea, baço e linfonodos. Sua etiologia é desconhecida, porém, há diversos fatores que devem contribuir para seu desenvolvimento, tendo sido associado a alterações no sistema imune, exposição a agentes químicos ou a campos eletromagnéticos, e alterações genéticas. É classificado de acordo com sua origem em multicêntrico, alimentar, cutâneo, extranodal ou mediastinal. O linfoma mediastinal envolve os linfonodos mediastinais, e corresponde a cerca de 5% de todos os casos de linfoma em cães, sendo a terceira variante mais comum de linfoma na espécie. O plano diagnóstico deve incluir o exame citológico e/ou histopatológico do tecido comprometido, além de outros exames complementares, como hemograma, bioquímico, proteinograma, mielograma, exames radiográficos do tórax, e ultrassonografia abdominal. A modalidade terapêutica mais utilizada no tratamento de cães com linfoma é a poliquimioterapia, e uma das abordagens quimioterápicas mais importantes é o protocolo CHOP (ciclofosfamida, doxorrubicina, vincristina e prednisona), semelhante àquele usado em pessoas com linfomas de alto grau, e é amplamente utilizado para remissão de linfomas em cães, obtendo uma taxa de remissão de 67%. Perante o exposto, o objetivo do presente trabalho é realizar uma revisão bibliográfica sobre linfoma do tipo mediastinal e, posteriormente, relatar um caso acompanhado durante o estágio supervisionado obrigatório sobre um canino, macho, sem raça definida, de oito anos de idade, que foi atendido na Pet Home Centro Veterinário e Pet Shop apresentando queixa de apatia e dispneia. O animal foi submetido a exames de imagem (ultrassonografia e radiografia de tórax) onde foram visualizados efusão pleural e presença de alargamento em região de mediastino, alterações sugestivas de linfadenomegalia, que foi confirmada através da tomografia computadorizada. Foi realizado análise histopatológica do tecido acometido assim como citologia de líquido cavitário que possibilitaram o diagnóstico definitivo de linfoma mediastinal. Paciente foi tratado utilizando o protocolo CHOP, durante 19 semanas, que se mostrou eficiente levando a remissão completa do linfoma ao final do tratamento. |
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