Virgin cashew nut oil (VCNO) and extra virgin cashew nut oil (EVCNO): processing, characterization, sensory evaluation and bioactivity
| Autor(a) principal: | |
|---|---|
| Data de Publicação: | 2015 |
| Tipo de documento: | Tese |
| Idioma: | por |
| Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
| Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=15334 |
Resumo: | A amÃndoa de castanha de caju (ACC) à um dos principais produtos do agronegÃcio cearense, mas tambÃm à fonte de renda para pequenos produtores rurais, principalmente nos perÃodos de estiagem. A amÃndoa de castanha de caju de maior valor para comercializaÃÃo à que aquela se classifica como inteira de primeira qualidade. As amÃndoas de castanha de caju de qualidade inferior, por cor ou quebradas durante o processamento, chegam a perder 80% do seu valor comercial. Desta forma, este trabalho teve como objetivo o desenvolvimento de um Ãleo a partir da amÃndoa de castanha de caju de classes inferiores, avaliando os mÃtodos de extraÃÃo a frio (extra virgem - OEV) e com aquecimento prÃvio em micro-ondas (virgem - OV), sua composiÃÃo e caracterÃsticas quÃmicas e fÃsicas, sua estabilidade, caracterÃsticas sensoriais e bioatividade. Na seleÃÃo das amÃndoas para extraÃÃo, considerou-se as caracterÃsticas fÃsico-quÃmicas e de qualidade oxidativa, utilizaram-se seis classes inferiores: B1, S1, W4, SP1, SP2, P1 e uma classe de amÃndoa inteira de primeira qualidade (W240) como referÃncia. Considerando os parÃmetros avaliados, optou-se pelo uso das amÃndoas SP2, de menor preÃo de mercado, visto que todas as classes avaliadas apresentaram boa qualidade fÃsico-quÃmica e oxidativa, com potencial para extraÃÃo do Ãleo (lipÃdios totais superiores a 50%). Na avaliaÃÃo dos processos de extraÃÃo, observou-se maior rendimento da amostra com aquecimento prÃvio em micro-ondas. A amostra OV tambÃm apresentou maior estabilidade oxidativa com tempo de induÃÃo mÃdio de 46,25 horas, contra 39,03 horas da amostra OEV. Possivelmente a maior estabilidade se deu pela maior presenÃa de fenÃlicos totais na amostra OV (316,4 mg/100g) do que na amostra OEV (202,17 mg/100g). Ambos os Ãleos apresentaram aÃÃo antioxidante, possivelmente pela presenÃa de compostos como tocoferÃis, Ãcidos graxos mono e poli-insaturados, fitosterÃis e fenÃlicos identificados nas amostras. Na avaliaÃÃo antimicrobiana, o Ãleo OV possivelmente pelo maior teor de fenÃlicos, apresentou aÃÃo mais efetiva contra microrganismos patogÃnicos, em especial Listeria mocytogenes. Os Ãleos de amÃndoa de castanha de caju OV e OEV apresentaram aÃÃo antiproliferativa contra cÃlulas de cÃncer de mama (MCF7), pulmÃo (A549) e fÃgado (HepG2) somente em altas concentraÃÃes, superiores a 200 Âg/mL. Nos testes sensoriais com consumidores (grupos focais) e na AnÃlise Descritiva Quantitativa Otimizada percebeu-se interesse em consumir o produto caso estivesse disponÃvel no mercado, tanto por seus atributos sensoriais como pelo apelo regional do produto. Os principais atributos das amostras foram brilho, cor amarela, odor e sabor de castanha. Dentro dos aspectos avaliados, o aquecimento prÃvio com micro-ondas pode oferecer um maior rendimento de extraÃÃo, sem perdas significativas dos compostos bioativos ou diminuiÃÃo da aceitaÃÃo sensorial. |
| id |
UFC_992bc73f60dcb9b2f1c0338e57b3bbab |
|---|---|
| oai_identifier_str |
oai:www.teses.ufc.br:9205 |
| network_acronym_str |
UFC |
| network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
| spelling |
info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisVirgin cashew nut oil (VCNO) and extra virgin cashew nut oil (EVCNO): processing, characterization, sensory evaluation and bioactivityÃleo de amÃndoa de castanha de caju virgem e extra virgem: processamento, caracterizaÃÃo, avaliaÃÃo sensorial e bioatividade2015-03-16Raimundo Wilane de Figueiredo14436680363http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4783378T0Geraldo Arraes Maia00096954353http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4787482U3Sandro Thomaz Gouveia21632405253http://lattes.cnpq.br/6837933492683438Hugo Leonardo de Brito Buarque47989343304http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=P453712Francisco Murilo Tavares de Luna8924526138761894311353http://lattes.cnpq.br/2587702233031964Joelia Marques de CarvalhoUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em CiÃncia e Tecnologia de AlimentosUFCBRAmÃndoa de castanha de cajuEstabilidade oxidativaCompostos fenÃlicosReologiaAnÃlise sensorialCashew nutOxidative stabilityPhenolic compoundRheologySensory evaluationCIENCIA DE ALIMENTOSA amÃndoa de castanha de caju (ACC) à um dos principais produtos do agronegÃcio cearense, mas tambÃm à fonte de renda para pequenos produtores rurais, principalmente nos perÃodos de estiagem. A amÃndoa de castanha de caju de maior valor para comercializaÃÃo à que aquela se classifica como inteira de primeira qualidade. As amÃndoas de castanha de caju de qualidade inferior, por cor ou quebradas durante o processamento, chegam a perder 80% do seu valor comercial. Desta forma, este trabalho teve como objetivo o desenvolvimento de um Ãleo a partir da amÃndoa de castanha de caju de classes inferiores, avaliando os mÃtodos de extraÃÃo a frio (extra virgem - OEV) e com aquecimento prÃvio em micro-ondas (virgem - OV), sua composiÃÃo e caracterÃsticas quÃmicas e fÃsicas, sua estabilidade, caracterÃsticas sensoriais e bioatividade. Na seleÃÃo das amÃndoas para extraÃÃo, considerou-se as caracterÃsticas fÃsico-quÃmicas e de qualidade oxidativa, utilizaram-se seis classes inferiores: B1, S1, W4, SP1, SP2, P1 e uma classe de amÃndoa inteira de primeira qualidade (W240) como referÃncia. Considerando os parÃmetros avaliados, optou-se pelo uso das amÃndoas SP2, de menor preÃo de mercado, visto que todas as classes avaliadas apresentaram boa qualidade fÃsico-quÃmica e oxidativa, com potencial para extraÃÃo do Ãleo (lipÃdios totais superiores a 50%). Na avaliaÃÃo dos processos de extraÃÃo, observou-se maior rendimento da amostra com aquecimento prÃvio em micro-ondas. A amostra OV tambÃm apresentou maior estabilidade oxidativa com tempo de induÃÃo mÃdio de 46,25 horas, contra 39,03 horas da amostra OEV. Possivelmente a maior estabilidade se deu pela maior presenÃa de fenÃlicos totais na amostra OV (316,4 mg/100g) do que na amostra OEV (202,17 mg/100g). Ambos os Ãleos apresentaram aÃÃo antioxidante, possivelmente pela presenÃa de compostos como tocoferÃis, Ãcidos graxos mono e poli-insaturados, fitosterÃis e fenÃlicos identificados nas amostras. Na avaliaÃÃo antimicrobiana, o Ãleo OV possivelmente pelo maior teor de fenÃlicos, apresentou aÃÃo mais efetiva contra microrganismos patogÃnicos, em especial Listeria mocytogenes. Os Ãleos de amÃndoa de castanha de caju OV e OEV apresentaram aÃÃo antiproliferativa contra cÃlulas de cÃncer de mama (MCF7), pulmÃo (A549) e fÃgado (HepG2) somente em altas concentraÃÃes, superiores a 200 Âg/mL. Nos testes sensoriais com consumidores (grupos focais) e na AnÃlise Descritiva Quantitativa Otimizada percebeu-se interesse em consumir o produto caso estivesse disponÃvel no mercado, tanto por seus atributos sensoriais como pelo apelo regional do produto. Os principais atributos das amostras foram brilho, cor amarela, odor e sabor de castanha. Dentro dos aspectos avaliados, o aquecimento prÃvio com micro-ondas pode oferecer um maior rendimento de extraÃÃo, sem perdas significativas dos compostos bioativos ou diminuiÃÃo da aceitaÃÃo sensorial.The cashew nut (CN) is a major agribusiness product of CearÃ, but it is also an income source for small farmers, especially in drought periods. The cashew nut with greater value to market is standardized as whole-grade. The cashew nut inferior grades by color or broken during processing, lose 80% of their market value. This study aimed to develop an oil from the inferior grades cashew nut, evaluating the cold extraction methods (extra virgin - EVCNO) and preheating in microwave (virgin - VCNO), its composition and chemical and physical characteristics, stability, sensory characteristics and bioactivity. In the selection of kernels for extraction, considered the physical and chemical characteristics and oxidative quality, we used lower six grades and qualities: B1, S1, W4, SP1, SP2, P1 and a whole nut-grade grade (W240) as reference. Considering the evaluated parameters, we opted for the use of SP2 kernel, due to the lower market price, since all grades and qualities evaluated showed good physical and chemical quality and oxidative, with potential for oil extraction (total lipids of over 50%). In the assessment of extraction processes, there was a higher yield of the sample with pre-heating in a microwave. The OV sample also showed greater oxidative stability with average induction time of 46.25 hours, 39.03 hours against the OEV sample, possibly given by the greater presence of phenolic compounds in sample VCNO (316.4 mg / 100g) than the sample EVCNO (202.17 mg / 100g). Both oils showed antioxidant activity, possibly due to the presence of compounds such as tocopherols, fatty acids mono and polyunsaturated, phytosterols and phenolic identified in the samples. In antimicrobial evaluation, the VCNO oil possibly due to increased phenolic content, made more effective action against pathogenic microorganisms especially Listeria mocytogenes. VCNO and EVCNO showed antiproliferative action against breast cancer cells (MCF7), lung cancer cells (A549) and liver cancer cells (HepG2) only at high concentrations greater than 200 mg/mL. In sensory tests with consumers (focus groups) and Optimized Descriptive Profile perceived interest in consuming the product if it was available in the market, both for their sensory attributes as the regional appeal of the product. The main attributes of the samples: shining, yellow color, odor and taste of nuts. Considering the evaluated aspects, preheating with microwave can offer a higher yield of extraction, without significant loss of bioactive compounds or decreased sensory acceptance.http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=15334application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:28:34Zmail@mail.com - |
| dc.title.en.fl_str_mv |
Virgin cashew nut oil (VCNO) and extra virgin cashew nut oil (EVCNO): processing, characterization, sensory evaluation and bioactivity |
| dc.title.alternative.pt.fl_str_mv |
Ãleo de amÃndoa de castanha de caju virgem e extra virgem: processamento, caracterizaÃÃo, avaliaÃÃo sensorial e bioatividade |
| title |
Virgin cashew nut oil (VCNO) and extra virgin cashew nut oil (EVCNO): processing, characterization, sensory evaluation and bioactivity |
| spellingShingle |
Virgin cashew nut oil (VCNO) and extra virgin cashew nut oil (EVCNO): processing, characterization, sensory evaluation and bioactivity Joelia Marques de Carvalho AmÃndoa de castanha de caju Estabilidade oxidativa Compostos fenÃlicos Reologia AnÃlise sensorial Cashew nut Oxidative stability Phenolic compound Rheology Sensory evaluation CIENCIA DE ALIMENTOS |
| title_short |
Virgin cashew nut oil (VCNO) and extra virgin cashew nut oil (EVCNO): processing, characterization, sensory evaluation and bioactivity |
| title_full |
Virgin cashew nut oil (VCNO) and extra virgin cashew nut oil (EVCNO): processing, characterization, sensory evaluation and bioactivity |
| title_fullStr |
Virgin cashew nut oil (VCNO) and extra virgin cashew nut oil (EVCNO): processing, characterization, sensory evaluation and bioactivity |
| title_full_unstemmed |
Virgin cashew nut oil (VCNO) and extra virgin cashew nut oil (EVCNO): processing, characterization, sensory evaluation and bioactivity |
| title_sort |
Virgin cashew nut oil (VCNO) and extra virgin cashew nut oil (EVCNO): processing, characterization, sensory evaluation and bioactivity |
| author |
Joelia Marques de Carvalho |
| author_facet |
Joelia Marques de Carvalho |
| author_role |
author |
| dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Raimundo Wilane de Figueiredo |
| dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv |
14436680363 |
| dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4783378T0 |
| dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Geraldo Arraes Maia |
| dc.contributor.referee1ID.fl_str_mv |
00096954353 |
| dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4787482U3 |
| dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Sandro Thomaz Gouveia |
| dc.contributor.referee2ID.fl_str_mv |
21632405253 |
| dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/6837933492683438 |
| dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Hugo Leonardo de Brito Buarque |
| dc.contributor.referee3ID.fl_str_mv |
47989343304 |
| dc.contributor.referee3Lattes.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=P453712 |
| dc.contributor.referee4.fl_str_mv |
Francisco Murilo Tavares de Luna |
| dc.contributor.referee4ID.fl_str_mv |
89245261387 |
| dc.contributor.authorID.fl_str_mv |
61894311353 |
| dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/2587702233031964 |
| dc.contributor.author.fl_str_mv |
Joelia Marques de Carvalho |
| contributor_str_mv |
Raimundo Wilane de Figueiredo Geraldo Arraes Maia Sandro Thomaz Gouveia Hugo Leonardo de Brito Buarque Francisco Murilo Tavares de Luna |
| dc.subject.por.fl_str_mv |
AmÃndoa de castanha de caju Estabilidade oxidativa Compostos fenÃlicos Reologia AnÃlise sensorial |
| topic |
AmÃndoa de castanha de caju Estabilidade oxidativa Compostos fenÃlicos Reologia AnÃlise sensorial Cashew nut Oxidative stability Phenolic compound Rheology Sensory evaluation CIENCIA DE ALIMENTOS |
| dc.subject.eng.fl_str_mv |
Cashew nut Oxidative stability Phenolic compound Rheology Sensory evaluation |
| dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CIENCIA DE ALIMENTOS |
| dc.description.abstract.por.fl_txt_mv |
A amÃndoa de castanha de caju (ACC) à um dos principais produtos do agronegÃcio cearense, mas tambÃm à fonte de renda para pequenos produtores rurais, principalmente nos perÃodos de estiagem. A amÃndoa de castanha de caju de maior valor para comercializaÃÃo à que aquela se classifica como inteira de primeira qualidade. As amÃndoas de castanha de caju de qualidade inferior, por cor ou quebradas durante o processamento, chegam a perder 80% do seu valor comercial. Desta forma, este trabalho teve como objetivo o desenvolvimento de um Ãleo a partir da amÃndoa de castanha de caju de classes inferiores, avaliando os mÃtodos de extraÃÃo a frio (extra virgem - OEV) e com aquecimento prÃvio em micro-ondas (virgem - OV), sua composiÃÃo e caracterÃsticas quÃmicas e fÃsicas, sua estabilidade, caracterÃsticas sensoriais e bioatividade. Na seleÃÃo das amÃndoas para extraÃÃo, considerou-se as caracterÃsticas fÃsico-quÃmicas e de qualidade oxidativa, utilizaram-se seis classes inferiores: B1, S1, W4, SP1, SP2, P1 e uma classe de amÃndoa inteira de primeira qualidade (W240) como referÃncia. Considerando os parÃmetros avaliados, optou-se pelo uso das amÃndoas SP2, de menor preÃo de mercado, visto que todas as classes avaliadas apresentaram boa qualidade fÃsico-quÃmica e oxidativa, com potencial para extraÃÃo do Ãleo (lipÃdios totais superiores a 50%). Na avaliaÃÃo dos processos de extraÃÃo, observou-se maior rendimento da amostra com aquecimento prÃvio em micro-ondas. A amostra OV tambÃm apresentou maior estabilidade oxidativa com tempo de induÃÃo mÃdio de 46,25 horas, contra 39,03 horas da amostra OEV. Possivelmente a maior estabilidade se deu pela maior presenÃa de fenÃlicos totais na amostra OV (316,4 mg/100g) do que na amostra OEV (202,17 mg/100g). Ambos os Ãleos apresentaram aÃÃo antioxidante, possivelmente pela presenÃa de compostos como tocoferÃis, Ãcidos graxos mono e poli-insaturados, fitosterÃis e fenÃlicos identificados nas amostras. Na avaliaÃÃo antimicrobiana, o Ãleo OV possivelmente pelo maior teor de fenÃlicos, apresentou aÃÃo mais efetiva contra microrganismos patogÃnicos, em especial Listeria mocytogenes. Os Ãleos de amÃndoa de castanha de caju OV e OEV apresentaram aÃÃo antiproliferativa contra cÃlulas de cÃncer de mama (MCF7), pulmÃo (A549) e fÃgado (HepG2) somente em altas concentraÃÃes, superiores a 200 Âg/mL. Nos testes sensoriais com consumidores (grupos focais) e na AnÃlise Descritiva Quantitativa Otimizada percebeu-se interesse em consumir o produto caso estivesse disponÃvel no mercado, tanto por seus atributos sensoriais como pelo apelo regional do produto. Os principais atributos das amostras foram brilho, cor amarela, odor e sabor de castanha. Dentro dos aspectos avaliados, o aquecimento prÃvio com micro-ondas pode oferecer um maior rendimento de extraÃÃo, sem perdas significativas dos compostos bioativos ou diminuiÃÃo da aceitaÃÃo sensorial. |
| dc.description.abstract.eng.fl_txt_mv |
The cashew nut (CN) is a major agribusiness product of CearÃ, but it is also an income source for small farmers, especially in drought periods. The cashew nut with greater value to market is standardized as whole-grade. The cashew nut inferior grades by color or broken during processing, lose 80% of their market value. This study aimed to develop an oil from the inferior grades cashew nut, evaluating the cold extraction methods (extra virgin - EVCNO) and preheating in microwave (virgin - VCNO), its composition and chemical and physical characteristics, stability, sensory characteristics and bioactivity. In the selection of kernels for extraction, considered the physical and chemical characteristics and oxidative quality, we used lower six grades and qualities: B1, S1, W4, SP1, SP2, P1 and a whole nut-grade grade (W240) as reference. Considering the evaluated parameters, we opted for the use of SP2 kernel, due to the lower market price, since all grades and qualities evaluated showed good physical and chemical quality and oxidative, with potential for oil extraction (total lipids of over 50%). In the assessment of extraction processes, there was a higher yield of the sample with pre-heating in a microwave. The OV sample also showed greater oxidative stability with average induction time of 46.25 hours, 39.03 hours against the OEV sample, possibly given by the greater presence of phenolic compounds in sample VCNO (316.4 mg / 100g) than the sample EVCNO (202.17 mg / 100g). Both oils showed antioxidant activity, possibly due to the presence of compounds such as tocopherols, fatty acids mono and polyunsaturated, phytosterols and phenolic identified in the samples. In antimicrobial evaluation, the VCNO oil possibly due to increased phenolic content, made more effective action against pathogenic microorganisms especially Listeria mocytogenes. VCNO and EVCNO showed antiproliferative action against breast cancer cells (MCF7), lung cancer cells (A549) and liver cancer cells (HepG2) only at high concentrations greater than 200 mg/mL. In sensory tests with consumers (focus groups) and Optimized Descriptive Profile perceived interest in consuming the product if it was available in the market, both for their sensory attributes as the regional appeal of the product. The main attributes of the samples: shining, yellow color, odor and taste of nuts. Considering the evaluated aspects, preheating with microwave can offer a higher yield of extraction, without significant loss of bioactive compounds or decreased sensory acceptance. |
| description |
A amÃndoa de castanha de caju (ACC) à um dos principais produtos do agronegÃcio cearense, mas tambÃm à fonte de renda para pequenos produtores rurais, principalmente nos perÃodos de estiagem. A amÃndoa de castanha de caju de maior valor para comercializaÃÃo à que aquela se classifica como inteira de primeira qualidade. As amÃndoas de castanha de caju de qualidade inferior, por cor ou quebradas durante o processamento, chegam a perder 80% do seu valor comercial. Desta forma, este trabalho teve como objetivo o desenvolvimento de um Ãleo a partir da amÃndoa de castanha de caju de classes inferiores, avaliando os mÃtodos de extraÃÃo a frio (extra virgem - OEV) e com aquecimento prÃvio em micro-ondas (virgem - OV), sua composiÃÃo e caracterÃsticas quÃmicas e fÃsicas, sua estabilidade, caracterÃsticas sensoriais e bioatividade. Na seleÃÃo das amÃndoas para extraÃÃo, considerou-se as caracterÃsticas fÃsico-quÃmicas e de qualidade oxidativa, utilizaram-se seis classes inferiores: B1, S1, W4, SP1, SP2, P1 e uma classe de amÃndoa inteira de primeira qualidade (W240) como referÃncia. Considerando os parÃmetros avaliados, optou-se pelo uso das amÃndoas SP2, de menor preÃo de mercado, visto que todas as classes avaliadas apresentaram boa qualidade fÃsico-quÃmica e oxidativa, com potencial para extraÃÃo do Ãleo (lipÃdios totais superiores a 50%). Na avaliaÃÃo dos processos de extraÃÃo, observou-se maior rendimento da amostra com aquecimento prÃvio em micro-ondas. A amostra OV tambÃm apresentou maior estabilidade oxidativa com tempo de induÃÃo mÃdio de 46,25 horas, contra 39,03 horas da amostra OEV. Possivelmente a maior estabilidade se deu pela maior presenÃa de fenÃlicos totais na amostra OV (316,4 mg/100g) do que na amostra OEV (202,17 mg/100g). Ambos os Ãleos apresentaram aÃÃo antioxidante, possivelmente pela presenÃa de compostos como tocoferÃis, Ãcidos graxos mono e poli-insaturados, fitosterÃis e fenÃlicos identificados nas amostras. Na avaliaÃÃo antimicrobiana, o Ãleo OV possivelmente pelo maior teor de fenÃlicos, apresentou aÃÃo mais efetiva contra microrganismos patogÃnicos, em especial Listeria mocytogenes. Os Ãleos de amÃndoa de castanha de caju OV e OEV apresentaram aÃÃo antiproliferativa contra cÃlulas de cÃncer de mama (MCF7), pulmÃo (A549) e fÃgado (HepG2) somente em altas concentraÃÃes, superiores a 200 Âg/mL. Nos testes sensoriais com consumidores (grupos focais) e na AnÃlise Descritiva Quantitativa Otimizada percebeu-se interesse em consumir o produto caso estivesse disponÃvel no mercado, tanto por seus atributos sensoriais como pelo apelo regional do produto. Os principais atributos das amostras foram brilho, cor amarela, odor e sabor de castanha. Dentro dos aspectos avaliados, o aquecimento prÃvio com micro-ondas pode oferecer um maior rendimento de extraÃÃo, sem perdas significativas dos compostos bioativos ou diminuiÃÃo da aceitaÃÃo sensorial. |
| publishDate |
2015 |
| dc.date.issued.fl_str_mv |
2015-03-16 |
| dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
| dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
| status_str |
publishedVersion |
| format |
doctoralThesis |
| dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=15334 |
| url |
http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=15334 |
| dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
| language |
por |
| dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
| eu_rights_str_mv |
openAccess |
| dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
| dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Cearà |
| dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de PÃs-GraduaÃÃo em CiÃncia e Tecnologia de Alimentos |
| dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFC |
| dc.publisher.country.fl_str_mv |
BR |
| publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Cearà |
| dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC instname:Universidade Federal do Ceará instacron:UFC |
| reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
| collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
| instname_str |
Universidade Federal do Ceará |
| instacron_str |
UFC |
| institution |
UFC |
| repository.name.fl_str_mv |
-
|
| repository.mail.fl_str_mv |
mail@mail.com |
| _version_ |
1643295210361323520 |