A primeira guerra mundial a partir das obras de Leandro Gomes de Barros.

• Main Author: RAPOSO, Thiago Acácio.
• Publication Date: 2015
• Other Authors: RODRIGUES FILHO, José., MELO, Rosilene Alves de.
• Format: Conference object
• Language: por
• Source: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Download full: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/40602
• topic: Leandro Gomes de Barros - crítica e interpretação; Primeira Guerra Mundial; Poeta Leandro Gomes de Barros; História e literatura; Literatura de cordel; Cordel - Primeira Guerra Mundial - Leandro Gomes de Barros; Leandro Gomes de Barros - criticism and interpretation; First World War; Poet Leandro Gomes de Barros; History and literature; Cordel literature; Cordel - First World War - Leandro Gomes de Barros; História.

O poeta Leandro Gomes de Barros começou a escrever seus primeiros poemas a partir do ano de 1889, e a imprimi-los quatro anos depois, no ano de 1893. Entre os mais diversos temas abordados por ele está um evento que causava grande tensão em todo mundo, a Primeira Guerra Mundial. Não sendo registrado somente pelos meios oficiais de divulgação (a exemplo do jornal), esse acontecimento não passou despercebido do olhar atento dos poetas “populares” através dos seus poemas em folhetos. O cordelista foi um desses atentos observadores a tudo que acontecia no Brasil e na Europa, registrando através dos seus poemas o conflito armado. Esta comunicação propõe uma breve reflexão sobre a maneira com que a Primeira Guerra Mundial é relatada nas obras do poeta já citado, entendendo a funcionalidade do cordel enquanto jornal “popular”, capaz de alcançar um público não-letrado, mas que estava atento as leituras coletivas dos versos. Para tanto, partiremos dá uma análise de três folhetos escritos pelo poeta, são eles: Echos da Patria - O torpedeamento do vapor Macáu (publicado entre 1917 e 1918), O tempo de hoje - O sorteio militar (1918), A Allemanha Vencida e humilhada - Victoria dos Alliados - Os horrores da Influenza Hespanhola (1918). Utilizaremos como referencial teórico Roger Chartier, Micheal de Certeau e a historiografia referente ao tema.