Sistemas alimentares, ambientes institucionais e gôndolas supermercadistas: caminhos e descaminhos das agriculturas familiares no Nordeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MORAIS, João Rafael Gomes de.
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36848
Resumo: No início da década de 2000, o setor supermercadista brasileiro testemunhou um intenso processo de concentração e multinacionalização, resultando na implementação de políticas de responsabilidade socioambiental que favoreciam o ingresso da agricultura familiar em suas cadeias de abastecimento. São exemplos deste tipo de iniciativa o Programa Caras do Brasil, da rede Pão de Açúcar, e o Programa Clube do Produtor, da rede Walmart. Ambos os programas motivaram a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) a estabelecer Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) com o governo federal em 2011 e 2018, com o objetivo de promover a inserção comercial da categoria no varejo. Os ACTs beneficiaram cerca de 14 empreendimentos familiares, evidenciando as complexidades e as restrições inerentes a esse tipo de interação. Levando em consideração a participação apenas das cooperativas nordestinas, somente metade delas conseguiu estabelecer relações comerciais. A COOPERAGRO e a COOPERCUC firmaram contratos, enquanto a COOPATSUL e a COOPAFAB não lograram êxito nesse sentido. Desse modo, o objetivo desta tese foi examinar o processo de implementação dos ACTs firmados entre a ABRAS e o governo federal, a partir das experiências das cooperativas nordestinas nos respectivos acordos. Buscou-se analisar as dinâmicas sociais e institucionais que impulsionaram esses sistemas alimentares cooperativos a estabelecer vínculos comerciais com os supermercados, dando especial ênfase aos fatores facilitadores e restritivos dessas relações comerciais. Observou-se que ambos os ACTs compartilham em comum a abrangência limitada, a falta de transparência na divulgação dos produtos adquiridos e dos resultados alcançados. Ficou evidente, portanto, que os acordos implementados alcançaram um resultado muito aquém do esperado. Isso se deve à falta de um processo adequado de seleção dos empreendimentos familiares e à ausência de políticas específicas para dar suporte ao ingresso e à permanência da agricultura familiar nos supermercados. As experiências bem-sucedidas existentes nos estados do Paraná, da Bahia e de Santa Catarina, que já indicavam os expedientes necessários para viabilizar esse tipo de interação, não foram absorvidos nas etapas de formulação e implementação dos ACTs. A análise das trajetórias e ambientes institucionais das cooperativas nordestinas identificou uma questão em comum: todas desenvolveram arranjos institucionais de agroindustrialização e distribuição por meio do acesso aos programas de compras institucionais. Foi justamente essa capacidade organizacional que as levou a almejar estabelecer relações com os supermercados. Desse modo, evidencia-se a importância do desenvolvimento de políticas públicas que promovam interações entre os agricultores familiares e atores cooperativos e empresariais, com a finalidade de instituir estratégias de agregação de valor e criação de marcas próprias. Conclui-se, assim, que, para tornar as cadeias de abastecimento supermercadistas mais receptivas aos alimentos produzidos pela agricultura familiar, é necessário, em primeiro lugar, promover mudanças nas políticas de compras, tornando-as mais transparentes e inclusivas, ao promover modelos contratuais favoráveis aos fornecedores de pequena escala. Em segundo lugar, é crucial fortalecer os sistemas alimentares cooperativos da agricultura familiar, proporcionando infraestrutura e assessoria técnica. Por fim, urge estruturar ambientes institucionais que promovam os produtos de origem familiar como meio de combater a pobreza rural e fomentar a alimentação saudável da população.
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Ambos os programas motivaram a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) a estabelecer Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) com o governo federal em 2011 e 2018, com o objetivo de promover a inserção comercial da categoria no varejo. Os ACTs beneficiaram cerca de 14 empreendimentos familiares, evidenciando as complexidades e as restrições inerentes a esse tipo de interação. Levando em consideração a participação apenas das cooperativas nordestinas, somente metade delas conseguiu estabelecer relações comerciais. A COOPERAGRO e a COOPERCUC firmaram contratos, enquanto a COOPATSUL e a COOPAFAB não lograram êxito nesse sentido. Desse modo, o objetivo desta tese foi examinar o processo de implementação dos ACTs firmados entre a ABRAS e o governo federal, a partir das experiências das cooperativas nordestinas nos respectivos acordos. Buscou-se analisar as dinâmicas sociais e institucionais que impulsionaram esses sistemas alimentares cooperativos a estabelecer vínculos comerciais com os supermercados, dando especial ênfase aos fatores facilitadores e restritivos dessas relações comerciais. Observou-se que ambos os ACTs compartilham em comum a abrangência limitada, a falta de transparência na divulgação dos produtos adquiridos e dos resultados alcançados. Ficou evidente, portanto, que os acordos implementados alcançaram um resultado muito aquém do esperado. Isso se deve à falta de um processo adequado de seleção dos empreendimentos familiares e à ausência de políticas específicas para dar suporte ao ingresso e à permanência da agricultura familiar nos supermercados. As experiências bem-sucedidas existentes nos estados do Paraná, da Bahia e de Santa Catarina, que já indicavam os expedientes necessários para viabilizar esse tipo de interação, não foram absorvidos nas etapas de formulação e implementação dos ACTs. A análise das trajetórias e ambientes institucionais das cooperativas nordestinas identificou uma questão em comum: todas desenvolveram arranjos institucionais de agroindustrialização e distribuição por meio do acesso aos programas de compras institucionais. Foi justamente essa capacidade organizacional que as levou a almejar estabelecer relações com os supermercados. Desse modo, evidencia-se a importância do desenvolvimento de políticas públicas que promovam interações entre os agricultores familiares e atores cooperativos e empresariais, com a finalidade de instituir estratégias de agregação de valor e criação de marcas próprias. Conclui-se, assim, que, para tornar as cadeias de abastecimento supermercadistas mais receptivas aos alimentos produzidos pela agricultura familiar, é necessário, em primeiro lugar, promover mudanças nas políticas de compras, tornando-as mais transparentes e inclusivas, ao promover modelos contratuais favoráveis aos fornecedores de pequena escala. Em segundo lugar, é crucial fortalecer os sistemas alimentares cooperativos da agricultura familiar, proporcionando infraestrutura e assessoria técnica. Por fim, urge estruturar ambientes institucionais que promovam os produtos de origem familiar como meio de combater a pobreza rural e fomentar a alimentação saudável da população.In the early 2000s, the Brazilian supermarket sector witnessed an intense process of concentration and multinationalization, resulting in the implementation of socio environmental responsibility policies that favored the entry of family farming into their supply chains. The examples of this type of initiative are the Caras do Brasil Program, run by the Pão de Açúcar chain, and the Clube do Produtor Program, run by the Walmart chain. These programs motivated the Brazilian Supermarket Association (ABRAS) to establish Technical Cooperation Agreements (ACTs) with the federal government in 2011 and 2018, with the aim of promoting the commercial insertion of the category in retail. The TCAs benefited around 14 family businesses, highlighting the complexities and restrictions inherent in this type of interaction. Considering the participation of only the northeastern cooperatives, only half of them managed to establish commercial relations. The COOPERAGRO and COOPERCUC entered into contracts, while COOPATSUL and COOPAFAB did not succeed in this regard. The objective of this thesis was therefore to examine the process of implementing the ACTs signed between ABRAS and the federal government, based on the experiences of the northeastern cooperatives in the respective agreements. It aimed to analyze the social and institutional dynamics that drove these cooperative food systems to establish commercial links with supermarkets, with special emphasis on the facilitating and restrictive factors of these commercial relationships. It was observed that both ACTs share in common a limited scope, a lack of transparency in the disclosure of the products purchased and the results achieved. It was also evident that the agreements implemented achieved far fewer results than expected. This is due to the lack of an adequate selection process for family businesses and the absence of specific policies to support the entry and permanence of family farming in supermarkets. The successful experiences in the states of Paraná, Bahia and Santa Catarina, which already indicated the necessary procedures to make this type of interaction viable, were not absorbed in the stages of formulating and implementing the ACTs. The analysis of the trajectories and institutional environments of the northeastern cooperatives identified a common issue: they all developed institutional arrangements for agroindustrialization and distribution through access to institutional purchasing programs. It was precisely this organizational capacity that led them to seek to establish relationships with supermarkets. This demonstrates the importance of developing public policies that promote interactions between family farmers, cooperatives and businesses actors, with the purpose of establishing strategies for adding value and creating their own brands. It is conclude, therefore, that in order to make supermarket supply chains more receptive to food produced by family farming, it is necessary, firstly, to promote changes in purchasing policies, making them more transparent and inclusive, by promoting contractual models favorable to small scale suppliers. Secondly, it is crucial to strengthen family farming cooperative food systems by providing infrastructure and technical advice. Finally, there is an urgent need to structure institutional environments that promote products of family origin as a means of combating rural poverty and promoting healthy eating among the population.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Humanidades - CHPÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAISUFCGMIRANDA, Roberto de Sousa.MIRANDA, R. S.http://lattes.cnpq.br/2700493408324446GOMES, Ramonildes Alves.CUNHA, Luis Henrique Hermínio.GRISA, Catia.BELIK, Walter.MORAIS, João Rafael Gomes de.2024-02-262024-07-25T12:43:39Z2024-07-252024-07-25T12:43:39Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36848MORAIS, João Rafael Gomes de. Sistemas alimentares, ambientes institucionais e gôndolas supermercadistas: caminhos e descaminhos das agriculturas familiares no Nordeste do Brasil. 2024. 248 f. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) – Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, Centro de Humanidades, Universidade Federal de Campina Grande, Paraíba, Brasil, 2024.porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2024-07-25T12:43:39Zoai:localhost:riufcg/36848Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512024-07-25T12:43:39Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false
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