Papel da pepsina na inflamação e perda da integridade da mucosa laríngea induzidas pela doença do refluxo gastroesofágico experimental em camundongos.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sidou, Flávio Maria Nobre Othon
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Texto Completo: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/75113
Resumo: Introdução: A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) possui elevada prevalência mundial, além de impactos negativos na qualidade de vida. Além disso, a DRGE esta associada, cerca de 21% dos seus sintomas, à doença do refluxo laringofaríngeo (DRLF). Diante do pouco sucesso do tratamento de pacientes com inibidores da bomba de prótons e sendo a pepsina um agente importante para desencadear danos na mucosa da laringe, o presente trabalho buscou preencher essa lacuna. Objetivo: O estudo avaliou o papel da pepsina na inflamação e o comprometimento da mucosa laríngea em camundongos induzidos por DRGE experimental. Metodologia: O modelo de DRGE foi induzido cirurgicamente por meio da estenose do fundo gástrico e uma sub-estenose do piloro. Os grupos avaliados foram: Sham, falso operado; DRGE 3 dias; DRGE + pepstatina (0,3mg/kg); DRGE + pepsina (5, 15 ou 45 mg/kg). Após 3 dias, os animais foram eutanasiados, as laringes dissecadas, fotografadas, pesadas e medidas para avaliação dos parâmetros inflamatórios [macroscopia, peso úmido e avaliação da atividade de mieloperoxidase (MPO)] e funcionais [resistência elétrica transepitelial (RETE) e permeabilidade à fluoresceína]. Foi considerado estatístico p<0,05. Resultados: O modelo de DRGE ocasionou inflamação na laringe (p<0,05) quando comparados com o grupo Sham, sendo observado maiores índices macroscópicos de lesão (1(1-2) escores macroscópicos vs. 0 (0-1) escores macroscópicos, respectivamente), peso úmido (44.18 ± 2.1 mg/cm vs. 32,5 ± 2,3 mg/cm, respectivamente) e MPO (3,8 ± 0,6 U/mg tecido vs. 1,3 ± 0,3 U/mg de tecido, espectivamente), porém, a pepstatina foi capaz de reverter, tanto o os escores macroscópicos (0 (0-1) escores macroscópicos), quanto o peso úmido (34,8 ± 1,0 mg/cm) e o MPO (1,7 ± 0,2 U/mg tecido). O modelo de DRGE promoveu perda da integridade da mucosa laríngea (p<0,05) quando comparado ao grupo Sham, com menor RETE (24,0 ± 1,7 Ω/cm2 vs. 35,5 ± 2,0 Ω/cm2, respectivamente) e maior permeabilidade paracelular (502,4 ± 45,6 ng/ml de fluoresceína vs. 309,2 ± 32,1 ng/ml de fluoresceína, respectiamente), enquanto a pepstatina, quando comparada ao grupo DRGE, preservou a RETE e reduziu a permeabilidade paracelular (35 ± 4,4 Ω/cm2 e 243,4 ± 60,0 ng/ml fluoresceína, respectivamente). Não houve alterações inflamatórias, nem funcionais, ao expor os animais à pepsina exógena nas doses utilizadas. Conclusão: A pepstatina reduziu a inflamação da laringe, através da medida de peso úmido e de MPO, bem como preveniu a perda da integridade da mucosa laríngea, preservando a RETE e a permeabilida paracelular à fluoresceína. Além disso, a adição de pepsina não alterou o padrão inflamatório já observado no modelo experimental de DRGE.
id UFC-7_5cd68c57069fa73f64bcb76bb554a7dd
oai_identifier_str oai:repositorio.ufc.br:riufc/75113
network_acronym_str UFC-7
network_name_str Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
repository_id_str
spelling Sidou, Flávio Maria Nobre OthonSouza, Marcellus Henrique Loiola Ponte de2023-11-29T12:57:03Z2023-11-29T12:57:03Z2023-11SIDOU, Flávio Maria Nobre Othon. Papel da pepsina na inflamação e perda da integridade da mucosa laríngea induzidas pela doença do refluxo gastroesofágico experimental em camundongos. 2023. 78 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023. Disponível em: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/75113. Acesso em: 29 nov. 2023.http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/75113Papel da pepsina na inflamação e perda da integridade da mucosa laríngea induzidas pela doença do refluxo gastroesofágico experimental em camundongos.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisIntrodução: A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) possui elevada prevalência mundial, além de impactos negativos na qualidade de vida. Além disso, a DRGE esta associada, cerca de 21% dos seus sintomas, à doença do refluxo laringofaríngeo (DRLF). Diante do pouco sucesso do tratamento de pacientes com inibidores da bomba de prótons e sendo a pepsina um agente importante para desencadear danos na mucosa da laringe, o presente trabalho buscou preencher essa lacuna. Objetivo: O estudo avaliou o papel da pepsina na inflamação e o comprometimento da mucosa laríngea em camundongos induzidos por DRGE experimental. Metodologia: O modelo de DRGE foi induzido cirurgicamente por meio da estenose do fundo gástrico e uma sub-estenose do piloro. Os grupos avaliados foram: Sham, falso operado; DRGE 3 dias; DRGE + pepstatina (0,3mg/kg); DRGE + pepsina (5, 15 ou 45 mg/kg). Após 3 dias, os animais foram eutanasiados, as laringes dissecadas, fotografadas, pesadas e medidas para avaliação dos parâmetros inflamatórios [macroscopia, peso úmido e avaliação da atividade de mieloperoxidase (MPO)] e funcionais [resistência elétrica transepitelial (RETE) e permeabilidade à fluoresceína]. Foi considerado estatístico p<0,05. Resultados: O modelo de DRGE ocasionou inflamação na laringe (p<0,05) quando comparados com o grupo Sham, sendo observado maiores índices macroscópicos de lesão (1(1-2) escores macroscópicos vs. 0 (0-1) escores macroscópicos, respectivamente), peso úmido (44.18 ± 2.1 mg/cm vs. 32,5 ± 2,3 mg/cm, respectivamente) e MPO (3,8 ± 0,6 U/mg tecido vs. 1,3 ± 0,3 U/mg de tecido, espectivamente), porém, a pepstatina foi capaz de reverter, tanto o os escores macroscópicos (0 (0-1) escores macroscópicos), quanto o peso úmido (34,8 ± 1,0 mg/cm) e o MPO (1,7 ± 0,2 U/mg tecido). O modelo de DRGE promoveu perda da integridade da mucosa laríngea (p<0,05) quando comparado ao grupo Sham, com menor RETE (24,0 ± 1,7 Ω/cm2 vs. 35,5 ± 2,0 Ω/cm2, respectivamente) e maior permeabilidade paracelular (502,4 ± 45,6 ng/ml de fluoresceína vs. 309,2 ± 32,1 ng/ml de fluoresceína, respectiamente), enquanto a pepstatina, quando comparada ao grupo DRGE, preservou a RETE e reduziu a permeabilidade paracelular (35 ± 4,4 Ω/cm2 e 243,4 ± 60,0 ng/ml fluoresceína, respectivamente). Não houve alterações inflamatórias, nem funcionais, ao expor os animais à pepsina exógena nas doses utilizadas. Conclusão: A pepstatina reduziu a inflamação da laringe, através da medida de peso úmido e de MPO, bem como preveniu a perda da integridade da mucosa laríngea, preservando a RETE e a permeabilida paracelular à fluoresceína. Além disso, a adição de pepsina não alterou o padrão inflamatório já observado no modelo experimental de DRGE.Refluxo GastroesofágicoRefluxo LaringofaríngeoPepsinaÁcido Aspártico ProteasesMedicinainfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFChttps://lattes.cnpq.br/5837201059987996https://orcid.org/0000-0003-2376-3433http://lattes.cnpq.br/40015965222639402023ORIGINAL2023_dis_fmnosidou.pdf2023_dis_fmnosidou.pdfapplication/pdf1702974http://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/75113/1/2023_dis_fmnosidou.pdf2d0621164223775f5241e815665466efMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/75113/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53riufc/751132023-11-29 10:02:53.877oai:repositorio.ufc.br:riufc/75113Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufc.br/ri-oai/requestbu@ufc.br || repositorio@ufc.bropendoar:2023-11-29T13:02:53Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) - Universidade Federal do Ceará (UFC)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Papel da pepsina na inflamação e perda da integridade da mucosa laríngea induzidas pela doença do refluxo gastroesofágico experimental em camundongos.
title Papel da pepsina na inflamação e perda da integridade da mucosa laríngea induzidas pela doença do refluxo gastroesofágico experimental em camundongos.
spellingShingle Papel da pepsina na inflamação e perda da integridade da mucosa laríngea induzidas pela doença do refluxo gastroesofágico experimental em camundongos.
Sidou, Flávio Maria Nobre Othon
Medicina
Refluxo Gastroesofágico
Refluxo Laringofaríngeo
Pepsina
Ácido Aspártico Proteases
title_short Papel da pepsina na inflamação e perda da integridade da mucosa laríngea induzidas pela doença do refluxo gastroesofágico experimental em camundongos.
title_full Papel da pepsina na inflamação e perda da integridade da mucosa laríngea induzidas pela doença do refluxo gastroesofágico experimental em camundongos.
title_fullStr Papel da pepsina na inflamação e perda da integridade da mucosa laríngea induzidas pela doença do refluxo gastroesofágico experimental em camundongos.
title_full_unstemmed Papel da pepsina na inflamação e perda da integridade da mucosa laríngea induzidas pela doença do refluxo gastroesofágico experimental em camundongos.
title_sort Papel da pepsina na inflamação e perda da integridade da mucosa laríngea induzidas pela doença do refluxo gastroesofágico experimental em camundongos.
author Sidou, Flávio Maria Nobre Othon
author_facet Sidou, Flávio Maria Nobre Othon
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Sidou, Flávio Maria Nobre Othon
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Souza, Marcellus Henrique Loiola Ponte de
contributor_str_mv Souza, Marcellus Henrique Loiola Ponte de
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Medicina
topic Medicina
Refluxo Gastroesofágico
Refluxo Laringofaríngeo
Pepsina
Ácido Aspártico Proteases
dc.subject.ptbr.pt_BR.fl_str_mv Refluxo Gastroesofágico
Refluxo Laringofaríngeo
Pepsina
Ácido Aspártico Proteases
description Introdução: A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) possui elevada prevalência mundial, além de impactos negativos na qualidade de vida. Além disso, a DRGE esta associada, cerca de 21% dos seus sintomas, à doença do refluxo laringofaríngeo (DRLF). Diante do pouco sucesso do tratamento de pacientes com inibidores da bomba de prótons e sendo a pepsina um agente importante para desencadear danos na mucosa da laringe, o presente trabalho buscou preencher essa lacuna. Objetivo: O estudo avaliou o papel da pepsina na inflamação e o comprometimento da mucosa laríngea em camundongos induzidos por DRGE experimental. Metodologia: O modelo de DRGE foi induzido cirurgicamente por meio da estenose do fundo gástrico e uma sub-estenose do piloro. Os grupos avaliados foram: Sham, falso operado; DRGE 3 dias; DRGE + pepstatina (0,3mg/kg); DRGE + pepsina (5, 15 ou 45 mg/kg). Após 3 dias, os animais foram eutanasiados, as laringes dissecadas, fotografadas, pesadas e medidas para avaliação dos parâmetros inflamatórios [macroscopia, peso úmido e avaliação da atividade de mieloperoxidase (MPO)] e funcionais [resistência elétrica transepitelial (RETE) e permeabilidade à fluoresceína]. Foi considerado estatístico p<0,05. Resultados: O modelo de DRGE ocasionou inflamação na laringe (p<0,05) quando comparados com o grupo Sham, sendo observado maiores índices macroscópicos de lesão (1(1-2) escores macroscópicos vs. 0 (0-1) escores macroscópicos, respectivamente), peso úmido (44.18 ± 2.1 mg/cm vs. 32,5 ± 2,3 mg/cm, respectivamente) e MPO (3,8 ± 0,6 U/mg tecido vs. 1,3 ± 0,3 U/mg de tecido, espectivamente), porém, a pepstatina foi capaz de reverter, tanto o os escores macroscópicos (0 (0-1) escores macroscópicos), quanto o peso úmido (34,8 ± 1,0 mg/cm) e o MPO (1,7 ± 0,2 U/mg tecido). O modelo de DRGE promoveu perda da integridade da mucosa laríngea (p<0,05) quando comparado ao grupo Sham, com menor RETE (24,0 ± 1,7 Ω/cm2 vs. 35,5 ± 2,0 Ω/cm2, respectivamente) e maior permeabilidade paracelular (502,4 ± 45,6 ng/ml de fluoresceína vs. 309,2 ± 32,1 ng/ml de fluoresceína, respectiamente), enquanto a pepstatina, quando comparada ao grupo DRGE, preservou a RETE e reduziu a permeabilidade paracelular (35 ± 4,4 Ω/cm2 e 243,4 ± 60,0 ng/ml fluoresceína, respectivamente). Não houve alterações inflamatórias, nem funcionais, ao expor os animais à pepsina exógena nas doses utilizadas. Conclusão: A pepstatina reduziu a inflamação da laringe, através da medida de peso úmido e de MPO, bem como preveniu a perda da integridade da mucosa laríngea, preservando a RETE e a permeabilida paracelular à fluoresceína. Além disso, a adição de pepsina não alterou o padrão inflamatório já observado no modelo experimental de DRGE.
publishDate 2023
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-11-29T12:57:03Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-11-29T12:57:03Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2023-11
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SIDOU, Flávio Maria Nobre Othon. Papel da pepsina na inflamação e perda da integridade da mucosa laríngea induzidas pela doença do refluxo gastroesofágico experimental em camundongos. 2023. 78 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023. Disponível em: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/75113. Acesso em: 29 nov. 2023.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/75113
identifier_str_mv SIDOU, Flávio Maria Nobre Othon. Papel da pepsina na inflamação e perda da integridade da mucosa laríngea induzidas pela doença do refluxo gastroesofágico experimental em camundongos. 2023. 78 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023. Disponível em: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/75113. Acesso em: 29 nov. 2023.
url http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/75113
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)
instacron:UFC
instname_str Universidade Federal do Ceará (UFC)
instacron_str UFC
institution UFC
reponame_str Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
collection Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
bitstream.url.fl_str_mv http://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/75113/1/2023_dis_fmnosidou.pdf
http://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/75113/3/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 2d0621164223775f5241e815665466ef
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) - Universidade Federal do Ceará (UFC)
repository.mail.fl_str_mv bu@ufc.br || repositorio@ufc.br
_version_ 1847792632420368384