Lesão renal aguda em nonagenários: incidência, preditores e prognóstico
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40591 |
Resumo: | Introdução: O envelhecimento da população tem aumentado a frequência com que nefrologistas se deparam com nonagenários com lesão renal aguda (LRA). O manejo destes pacientes tem peculiaridades que envolvem, inclusive, aspectos bioéticos, como a introdução de terapia de suporte renal (TSR) neste extremo da vida. Objetivo: investigar a incidência, preditores e prognóstico da LRA em nonagenários. Métodos: conduzimos um estudo de coorte retrospectivo em um hospital terciário. Entre 2006 e 2016, 832 nonagenários foram internados neste hospital por dois ou mais dias e uma amostra aleatória de 461 pacientes foi obtida, respeitando o cálculo do tamanho amostral. LRA foi definida através da creatinina sérica pelo critério KDIGO (Kidney Disease Improving Global Outcomes). Resultados: Dos 461 pacientes selecionados, 25 foram excluídos por não apresentarem 2 ou mais creatininas; assim, 436 pacientes participaram da análise final. A média de idade foi de 93,5 ± 3,3 anos e a incidência de LRA foi de 45%. Tempo de internação hospitalar, internação em unidade de terapia intensiva (UTI), uso de droga vasoativa (DVA) e ventilação mecânica (VM) foram fatores de risco independentes para LRA. A mortalidade foi significativamente maior nos pacientes com LRA: 66,8% contra 23,8% no grupo sem LRA (p<0,001). Após análise multivariada, idade, escore de comorbidades de Charlson, uso de DVA, VM e estágio da classificação KDIGO permaneceram como preditores independentes de mortalidade. Apenas 13 pacientes foram submetidos a TSR; todos eles estavam na UTI, em uso de DVA e quase 77% em VM, evidenciando a extrema gravidade deste subgrupo. A mortalidade entre os dialíticos foi de 100% contra 64% nos não dialíticos (p=0,008). Entretanto, quando os dialíticos foram comparados a uma amostra aleatória de nonagenários com IRA pareada por gravidade, não houve diferença de mortalidade (100% x 96%, p=1,0). Conclusão: a incidência de LRA em nonagenários é muito elevada e acompanhada de mau prognóstico. A mortalidade de 100% nos pacientes submetidos a TSR, composta de nonagenários críticos em ambiente de terapia intensiva, ressalta a necessidade de discussão sobre utilidade x futilidade desta terapia nesta população. |
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2024-11-07T17:20:37Z2024-07-292024-11-07T17:20:37Z2019-02-07SOUZA, André Luis Bastos. Lesão renal aguda em nonagenários: Incidência, preditores e prognóstico. Dissertação de Mestrado (ICS). Salvador, 2019https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40591Introdução: O envelhecimento da população tem aumentado a frequência com que nefrologistas se deparam com nonagenários com lesão renal aguda (LRA). O manejo destes pacientes tem peculiaridades que envolvem, inclusive, aspectos bioéticos, como a introdução de terapia de suporte renal (TSR) neste extremo da vida. Objetivo: investigar a incidência, preditores e prognóstico da LRA em nonagenários. Métodos: conduzimos um estudo de coorte retrospectivo em um hospital terciário. Entre 2006 e 2016, 832 nonagenários foram internados neste hospital por dois ou mais dias e uma amostra aleatória de 461 pacientes foi obtida, respeitando o cálculo do tamanho amostral. LRA foi definida através da creatinina sérica pelo critério KDIGO (Kidney Disease Improving Global Outcomes). Resultados: Dos 461 pacientes selecionados, 25 foram excluídos por não apresentarem 2 ou mais creatininas; assim, 436 pacientes participaram da análise final. A média de idade foi de 93,5 ± 3,3 anos e a incidência de LRA foi de 45%. Tempo de internação hospitalar, internação em unidade de terapia intensiva (UTI), uso de droga vasoativa (DVA) e ventilação mecânica (VM) foram fatores de risco independentes para LRA. A mortalidade foi significativamente maior nos pacientes com LRA: 66,8% contra 23,8% no grupo sem LRA (p<0,001). Após análise multivariada, idade, escore de comorbidades de Charlson, uso de DVA, VM e estágio da classificação KDIGO permaneceram como preditores independentes de mortalidade. Apenas 13 pacientes foram submetidos a TSR; todos eles estavam na UTI, em uso de DVA e quase 77% em VM, evidenciando a extrema gravidade deste subgrupo. A mortalidade entre os dialíticos foi de 100% contra 64% nos não dialíticos (p=0,008). Entretanto, quando os dialíticos foram comparados a uma amostra aleatória de nonagenários com IRA pareada por gravidade, não houve diferença de mortalidade (100% x 96%, p=1,0). Conclusão: a incidência de LRA em nonagenários é muito elevada e acompanhada de mau prognóstico. A mortalidade de 100% nos pacientes submetidos a TSR, composta de nonagenários críticos em ambiente de terapia intensiva, ressalta a necessidade de discussão sobre utilidade x futilidade desta terapia nesta população.Introduction: The aging of the population has increased the frequency with which nephrologists encounter nonagenarians with acute kidney injury (AKI). The management of these patients has peculiarities that even involve bioethical aspects, such as the introduction of renal support therapy (RTR) at this end of life. Objective: to investigate the incidence, predictors and prognosis of AKI in nonagenarians. Methods: We conducted a retrospective cohort study in a tertiary care hospital. Between 2006 and 2016, 832 nonagenarians were admitted to this hospital for two or more days and a random sample of 461 patients was obtained, respecting the sample size calculation. AKI was defined using serum creatinine using the KDIGO (Kidney Disease Improving Global Outcomes) criteria. Results: Of the 461 patients selected, 25 were excluded because they did not have 2 or more creatinines; thus, 436 patients participated in the final analysis. The mean age was 93.5 ± 3.3 years and the incidence of AKI was 45%. Length of hospital stay, intensive care unit (ICU) admission, use of vasoactive drugs (VAD) and mechanical ventilation (MV) were independent risk factors for AKI. Mortality was significantly higher in patients with AKI: 66.8% versus 23.8% in the group without AKI (p<0.001). After multivariate analysis, age, Charlson comorbidity score, use of DVA, MV and KDIGO classification stage remained independent predictors of mortality. Only 13 patients underwent RRT; all of them were in the ICU, using VAD and almost 77% on MV, highlighting the extreme severity of this subgroup. Mortality among dialysis patients was 100% compared to 64% among non-dialysis patients (p=0.008). However, when dialysis patients were compared to a random sample of nonagenarians with AKI matched for severity, there was no difference in mortality (100% x 96%, p=1.0). Conclusion: the incidence of AKI in nonagenarians is very high and accompanied by a poor prognosis. The 100% mortality rate in patients undergoing RRT, composed of critically ill nonagenarians in an intensive care environment, highlights the need for discussion about the usefulness versus futility of this therapy in this population.porUniversidade Federal da BahiaPós-Graduação em Ciências da Saúde (POS_CIENCIAS_SAUDE) UFBABrasilFaculdade de Medicina da BahiaAcute kidney injuryNonagenariansHemodialysisMortalityCNPQ::CIENCIAS DA SAUDELesão renal agudaNonagenáriosHemodiáliseMortalidadeLesão renal aguda em nonagenários: incidência, preditores e prognósticoMestrado Acadêmicoinfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionRocha, Paulo NovisRocha, Paulo NovisAvila, Maria Olinda NogueiraOliveira, Marília Bahiensehttp://lattes.cnpq.br/7201739847662497Souza, André Luis Bastosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAORIGINALDissertação_André Luis Bastos Sousa.pdfDissertação_André Luis Bastos Sousa.pdfapplication/pdf1214845https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/40591/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Andr%c3%a9%20Luis%20Bastos%20Sousa.pdf8a5e7d5fa8c38a72b65091e47ec4da90MD55open accessDados da defesa_ Sucupira_ANDRE LUIS BASTOS SOUSA.pngDados da defesa_ Sucupira_ANDRE LUIS BASTOS SOUSA.pngimage/png215793https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/40591/6/Dados%20da%20defesa_%20Sucupira_ANDRE%20LUIS%20BASTOS%20SOUSA.pnge90a2dcc031cb6a48a347afda5dc4eb2MD56open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1720https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/40591/7/license.txtd9b7566281c22d808dbf8f29ff0425c8MD57open accessri/405912024-11-07 14:20:37.53open accessoai:repositorio.ufba.br:ri/40591TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIGF1dG9yIG91IHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtbykgbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlL291IGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBlL291IHbDrWRlby4KCk8gYXV0b3Igb3UgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IgY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIGUvb3UgZm9ybWF0byBwYXJhIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHDp8OjbywgcG9kZW5kbyBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLiAKCk8gYXV0b3Igb3UgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IgZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBSRVNVTFRFIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTywgVk9Dw4ogREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklTw4NPLCBDT01PIFRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l0w7NyaW8gc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyLCBjbGFyYW1lbnRlLCBvIChzKSBzZXUocykgbm9tZSAocykgb3UgbyAocykgbm9tZSAocykgZG8gKHMpIGRldGVudG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestrepositorio@ufba.bropendoar:19322024-11-07T17:20:37Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
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