As rochas alcalinas da região de Jaguaquara – petrografia e litogeoquímica, bloco Jequié – Bahia, Brasil
Main Author: | |
---|---|
Publication Date: | 2019 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositório Institucional da UFBA |
Download full: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32018 |
Summary: | A área de estudo está inserida na macrounidade do Cráton do São Francisco (CSF), cuja evolução geológica encontra-se evidenciada por terrenos arqueanos e paleoproterozoicos. Nesse contexto, as rochas alcalinas da região de Jaguaquara (RARJ) compreendem uma das poucas ocorrências ígneas alcalinas existentes na porção Centro-Sul do Estado da Bahia, encaixada em rochas do Complexo Jequié localizada no bloco homônimo, próximo à transição com o Cinturão Itabuna-Salvador-Curaçá. Os trabalhos de campo, auxiliados pela petrografia, possibilitaram a individualização de dois conjuntos de litófáceis: o primeiro alcalino composta por metasienito (MS), metasienito albitizado (MSa), quartzo-sienito (QS), quartzo-sienito albitizado (QSa) e albitito (Alb), e o segundo compreendendo as rochas encaixantes, em sua essência granulíticas, divididas em: kinzigitos, grunerita-gondito, formação ferrífera bandada, tremolitito, todas de origem paraderivadas e os enderbitos, charnoenderbitos e charnockitos de origem ortoderivada. Este primeiro conjunto foi afetado por processos metassomáticos hidrotermais, relacionados aos falhamentos e cisalhamentos em multi-estágios, com ascensões de fluidos. O segundo conjunto é caracterizado por apresentar enclaves máficos boudinados pararelos à foliação principal. Dentre os principais termos minerais que compõem as litofáceis alcalinas, analisados na petrografia, estão a microclina, o plagioclásio, o quartzo, seguido de minerais máficos (anfibólio, clinopiroxênio) e o minerais opacos (magnetita, ilmenita, zircão e titanita), apresentando microestrutura granoblastica granular, porfiroblástica protomilonítica. Os dados químicos permitiram classificar, quase que a totalidade das rochas alcalinas, no campo dos sienitos a quartzo monzonitos, com exceção dos albititos situados no campo dos granitos subalcalinos. São rochas peralcalinas com algumas amostras metaluminosas. Os espectros de ETR e multielementar das litofácies indicam que são cogenéticas. Por fim, há a necessidade de pesquisas mais aprimoradas, por exemplo,utilizando a geocronologia e geoquímica isotópica, para indicar idades e fontes das litofácies identificadas na região de Jaguaquara. Com isso será possível correlacionar melhor os eventos metamórficos/deformacionais registrados nas rochas alcalinas com aqueles que formaram o Bloco Jequié e o Orogeno Itabuna-Salvador-Curacá. |
id |
UFBA-2_1baa2fefc09c4ccb84f6675ec4bdaaf6 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufba.br:ri/32018 |
network_acronym_str |
UFBA-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFBA |
repository_id_str |
1932 |
spelling |
Anjos, Robson Mauro dosOliveira, Jailma Santos de Souza deMacedo, Eron PiresBarbosa, Johildo Salomão Figueirêdo2020-07-09T16:37:01Z2020-07-09T16:37:01Z2020-07-092019-09-05http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32018A área de estudo está inserida na macrounidade do Cráton do São Francisco (CSF), cuja evolução geológica encontra-se evidenciada por terrenos arqueanos e paleoproterozoicos. Nesse contexto, as rochas alcalinas da região de Jaguaquara (RARJ) compreendem uma das poucas ocorrências ígneas alcalinas existentes na porção Centro-Sul do Estado da Bahia, encaixada em rochas do Complexo Jequié localizada no bloco homônimo, próximo à transição com o Cinturão Itabuna-Salvador-Curaçá. Os trabalhos de campo, auxiliados pela petrografia, possibilitaram a individualização de dois conjuntos de litófáceis: o primeiro alcalino composta por metasienito (MS), metasienito albitizado (MSa), quartzo-sienito (QS), quartzo-sienito albitizado (QSa) e albitito (Alb), e o segundo compreendendo as rochas encaixantes, em sua essência granulíticas, divididas em: kinzigitos, grunerita-gondito, formação ferrífera bandada, tremolitito, todas de origem paraderivadas e os enderbitos, charnoenderbitos e charnockitos de origem ortoderivada. Este primeiro conjunto foi afetado por processos metassomáticos hidrotermais, relacionados aos falhamentos e cisalhamentos em multi-estágios, com ascensões de fluidos. O segundo conjunto é caracterizado por apresentar enclaves máficos boudinados pararelos à foliação principal. Dentre os principais termos minerais que compõem as litofáceis alcalinas, analisados na petrografia, estão a microclina, o plagioclásio, o quartzo, seguido de minerais máficos (anfibólio, clinopiroxênio) e o minerais opacos (magnetita, ilmenita, zircão e titanita), apresentando microestrutura granoblastica granular, porfiroblástica protomilonítica. Os dados químicos permitiram classificar, quase que a totalidade das rochas alcalinas, no campo dos sienitos a quartzo monzonitos, com exceção dos albititos situados no campo dos granitos subalcalinos. São rochas peralcalinas com algumas amostras metaluminosas. Os espectros de ETR e multielementar das litofácies indicam que são cogenéticas. Por fim, há a necessidade de pesquisas mais aprimoradas, por exemplo,utilizando a geocronologia e geoquímica isotópica, para indicar idades e fontes das litofácies identificadas na região de Jaguaquara. Com isso será possível correlacionar melhor os eventos metamórficos/deformacionais registrados nas rochas alcalinas com aqueles que formaram o Bloco Jequié e o Orogeno Itabuna-Salvador-Curacá.The São Francisco Craton (CSF) macrounit, where the study area is, has its geological evolution evidenced by Archean and paleoproterozoic lands. In this context, the alkaline rocks of the Jaguaquara region (RARJ) comprise one of the occurrences of alkaline existing in the Center-South part of the state of Bahia, coupled with the Jequié Complex rock located in the homonymous block, close to the transition to the Itabuna-SalvadorCuraçá belt. Fieldwork, aided by petrography, enabled the individualization of two sets of lithofacies: the first alkaline composed of metasyenite (MS), albitised metasyenite (MSa), quartz-syenite (QS), albitised quartz-syenite (QSa) and albitite (Alb). Also, the second comprising the country rocks, in their granulitic essence, divided into: kinzigites, grunerite-gondite, banded iron formation, tremolithite, all of para-derivated origins and the endebites, charnoenderbites and charnockites of ortho-derivative origin. Hydrothermal metasomatic processes, related to faults and multistage shear with fluid rising, affected this first set. However, boudinated mafic enclaves parallel to main foliation characterize the second set. Among the main mineral terms that compose the alkaline lithofacies, analyzed in petrography, are microcline, plagioclase and quartz, followed by mafic minerals (amphibole, clinopyroxene) and opaque minerals (magnetite, ilmenite, zircon and titanite), showing granular granoblastic microstructure, porphyroblastic protomilonitic. The chemical data allow classify, almost entirely the alkaline rocks, in the field of monzonite quartz-syenites, except the albitites placed in the sub-alkaline granite field. They are peralkaline rocks with some metaluminous samples. The ETR and multielemental spectra of lithophases show that they are cogenetic. Finally, there is a need for further research, for example using geochronology and isotopic geochemistry, to indicate ages and sources of lithofacies identified in the Jaguaquara region. With this, it will be possible to correlate, in a better way, the metamorphic/deformational events recorded in the alkaline rocks with those that formed the Jequié Block and the Itabuna-Salvador-Curacá Orogen.Submitted by Ismael Souza (ismael.souza@ufba.br) on 2020-06-30T18:56:44Z No. of bitstreams: 2 Dissertação.pdf: 4288679 bytes, checksum: 5ea70358bf51fa7193dce6cfbbc3a532 (MD5) Dissertação.docx: 18232 bytes, checksum: edfd800718da464fc9de92010457d9e1 (MD5)Approved for entry into archive by Solange Rocha (soluny@gmail.com) on 2020-07-09T16:37:01Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação.pdf: 4288679 bytes, checksum: 5ea70358bf51fa7193dce6cfbbc3a532 (MD5) Dissertação.docx: 18232 bytes, checksum: edfd800718da464fc9de92010457d9e1 (MD5)Made available in DSpace on 2020-07-09T16:37:01Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação.pdf: 4288679 bytes, checksum: 5ea70358bf51fa7193dce6cfbbc3a532 (MD5) Dissertação.docx: 18232 bytes, checksum: edfd800718da464fc9de92010457d9e1 (MD5)GeologiaPetrologiaGeoquímicaMetalogeniaCráton - São FranciscoBloco - Jequié, BARochas alcalinasPetrografiaLitogeoquímicaAs rochas alcalinas da região de Jaguaquara – petrografia e litogeoquímica, bloco Jequié – Bahia, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisInstituto de geociênciasPrograma de Pós-Graduação em GeologiaUFBAbrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAORIGINALDISSERTAÇÃO_ROBSON MAURO DOS ANJOS_ FINAL.pdfDISSERTAÇÃO_ROBSON MAURO DOS ANJOS_ FINAL.pdfapplication/pdf3947820https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/32018/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O_ROBSON%20MAURO%20DOS%20ANJOS_%20FINAL.pdf948a0d9c4c40c919327dd5b4463997b0MD55LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1442https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/32018/3/license.txt817035eff4c4c7dda1d546e170ee2a1aMD53TEXTDissertação.pdf.txtDissertação.pdf.txtExtracted texttext/plain117824https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/32018/4/Disserta%c3%a7%c3%a3o.pdf.txt6856224986200941fc4bdb623f7070a8MD54DISSERTAÇÃO_ROBSON MAURO DOS ANJOS_ FINAL.pdf.txtDISSERTAÇÃO_ROBSON MAURO DOS ANJOS_ FINAL.pdf.txtExtracted texttext/plain120267https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/32018/6/DISSERTA%c3%87%c3%83O_ROBSON%20MAURO%20DOS%20ANJOS_%20FINAL.pdf.txt53e1eb713f08730c75fc83f4c0df6ac7MD56ri/320182022-02-20 21:55:34.838oai:repositorio.ufba.br:ri/32018VGVybW8gZGUgTGljZW7vv71hLCBu77+9byBleGNsdXNpdm8sIHBhcmEgbyBkZXDvv71zaXRvIG5vIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRkJBLgoKIFBlbG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc8ODwqNvIGRlIGRvY3VtZW50b3MsIG8gYXV0b3Igb3Ugc2V1IHJlcHJlc2VudGFudGUgbGVnYWwsIGFvIGFjZWl0YXIgZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbsODwqdhLCBjb25jZWRlIGFvIFJlcG9zaXTDg8KzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgQmFoaWEgbyBkaXJlaXRvIGRlIG1hbnRlciB1bWEgY8ODwrNwaWEgZW0gc2V1IHJlcG9zaXTDg8KzcmlvIGNvbSBhIGZpbmFsaWRhZGUsIHByaW1laXJhLCBkZSBwcmVzZXJ2YcODwqfDg8Kjby4gCgpFc3NlcyB0ZXJtb3MsIG7Dg8KjbyBleGNsdXNpdm9zLCBtYW50w4PCqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IvY29weXJpZ2h0LCBtYXMgZW50ZW5kZSBvIGRvY3VtZW50byBjb21vIHBhcnRlIGRvIGFjZXJ2byBpbnRlbGVjdHVhbCBkZXNzYSBVbml2ZXJzaWRhZGUuCgogUGFyYSBvcyBkb2N1bWVudG9zIHB1YmxpY2Fkb3MgY29tIHJlcGFzc2UgZGUgZGlyZWl0b3MgZGUgZGlzdHJpYnVpw4PCp8ODwqNvLCBlc3NlIHRlcm1vIGRlIGxpY2Vuw4PCp2EgZW50ZW5kZSBxdWU6CgogTWFudGVuZG8gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHJlcGFzc2Fkb3MgYSB0ZXJjZWlyb3MsIGVtIGNhc28gZGUgcHVibGljYcODwqfDg8K1ZXMsIG8gcmVwb3NpdMODwrNyaW8gcG9kZSByZXN0cmluZ2lyIG8gYWNlc3NvIGFvIHRleHRvIGludGVncmFsLCBtYXMgbGliZXJhIGFzIGluZm9ybWHDg8Knw4PCtWVzIHNvYnJlIG8gZG9jdW1lbnRvIChNZXRhZGFkb3MgZGVzY3JpdGl2b3MpLgoKIERlc3RhIGZvcm1hLCBhdGVuZGVuZG8gYW9zIGFuc2Vpb3MgZGVzc2EgdW5pdmVyc2lkYWRlIGVtIG1hbnRlciBzdWEgcHJvZHXDg8Knw4PCo28gY2llbnTDg8KtZmljYSBjb20gYXMgcmVzdHJpw4PCp8ODwrVlcyBpbXBvc3RhcyBwZWxvcyBlZGl0b3JlcyBkZSBwZXJpw4PCs2RpY29zLgoKIFBhcmEgYXMgcHVibGljYcODwqfDg8K1ZXMgc2VtIGluaWNpYXRpdmFzIHF1ZSBzZWd1ZW0gYSBwb2zDg8KtdGljYSBkZSBBY2Vzc28gQWJlcnRvLCBvcyBkZXDDg8Kzc2l0b3MgY29tcHVsc8ODwrNyaW9zIG5lc3NlIHJlcG9zaXTDg8KzcmlvIG1hbnTDg8KpbSBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgbWFzIG1hbnTDg8KpbSBhY2Vzc28gaXJyZXN0cml0byBhb3MgbWV0YWRhZG9zIGUgdGV4dG8gY29tcGxldG8uIEFzc2ltLCBhIGFjZWl0YcODwqfDg8KjbyBkZXNzZSB0ZXJtbyBuw4PCo28gbmVjZXNzaXRhIGRlIGNvbnNlbnRpbWVudG8gcG9yIHBhcnRlIGRlIGF1dG9yZXMvZGV0ZW50b3JlcyBkb3MgZGlyZWl0b3MsIHBvciBlc3RhcmVtIGVtIGluaWNpYXRpdmFzIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCg==Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestrepositorio@ufba.bropendoar:19322022-02-21T00:55:34Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
As rochas alcalinas da região de Jaguaquara – petrografia e litogeoquímica, bloco Jequié – Bahia, Brasil |
title |
As rochas alcalinas da região de Jaguaquara – petrografia e litogeoquímica, bloco Jequié – Bahia, Brasil |
spellingShingle |
As rochas alcalinas da região de Jaguaquara – petrografia e litogeoquímica, bloco Jequié – Bahia, Brasil Anjos, Robson Mauro dos Geologia Petrologia Geoquímica Metalogenia Cráton - São Francisco Bloco - Jequié, BA Rochas alcalinas Petrografia Litogeoquímica |
title_short |
As rochas alcalinas da região de Jaguaquara – petrografia e litogeoquímica, bloco Jequié – Bahia, Brasil |
title_full |
As rochas alcalinas da região de Jaguaquara – petrografia e litogeoquímica, bloco Jequié – Bahia, Brasil |
title_fullStr |
As rochas alcalinas da região de Jaguaquara – petrografia e litogeoquímica, bloco Jequié – Bahia, Brasil |
title_full_unstemmed |
As rochas alcalinas da região de Jaguaquara – petrografia e litogeoquímica, bloco Jequié – Bahia, Brasil |
title_sort |
As rochas alcalinas da região de Jaguaquara – petrografia e litogeoquímica, bloco Jequié – Bahia, Brasil |
author |
Anjos, Robson Mauro dos |
author_facet |
Anjos, Robson Mauro dos |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Anjos, Robson Mauro dos |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Oliveira, Jailma Santos de Souza de |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Macedo, Eron Pires Barbosa, Johildo Salomão Figueirêdo |
contributor_str_mv |
Oliveira, Jailma Santos de Souza de Macedo, Eron Pires Barbosa, Johildo Salomão Figueirêdo |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
Geologia Petrologia Geoquímica Metalogenia |
topic |
Geologia Petrologia Geoquímica Metalogenia Cráton - São Francisco Bloco - Jequié, BA Rochas alcalinas Petrografia Litogeoquímica |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Cráton - São Francisco Bloco - Jequié, BA Rochas alcalinas Petrografia Litogeoquímica |
description |
A área de estudo está inserida na macrounidade do Cráton do São Francisco (CSF), cuja evolução geológica encontra-se evidenciada por terrenos arqueanos e paleoproterozoicos. Nesse contexto, as rochas alcalinas da região de Jaguaquara (RARJ) compreendem uma das poucas ocorrências ígneas alcalinas existentes na porção Centro-Sul do Estado da Bahia, encaixada em rochas do Complexo Jequié localizada no bloco homônimo, próximo à transição com o Cinturão Itabuna-Salvador-Curaçá. Os trabalhos de campo, auxiliados pela petrografia, possibilitaram a individualização de dois conjuntos de litófáceis: o primeiro alcalino composta por metasienito (MS), metasienito albitizado (MSa), quartzo-sienito (QS), quartzo-sienito albitizado (QSa) e albitito (Alb), e o segundo compreendendo as rochas encaixantes, em sua essência granulíticas, divididas em: kinzigitos, grunerita-gondito, formação ferrífera bandada, tremolitito, todas de origem paraderivadas e os enderbitos, charnoenderbitos e charnockitos de origem ortoderivada. Este primeiro conjunto foi afetado por processos metassomáticos hidrotermais, relacionados aos falhamentos e cisalhamentos em multi-estágios, com ascensões de fluidos. O segundo conjunto é caracterizado por apresentar enclaves máficos boudinados pararelos à foliação principal. Dentre os principais termos minerais que compõem as litofáceis alcalinas, analisados na petrografia, estão a microclina, o plagioclásio, o quartzo, seguido de minerais máficos (anfibólio, clinopiroxênio) e o minerais opacos (magnetita, ilmenita, zircão e titanita), apresentando microestrutura granoblastica granular, porfiroblástica protomilonítica. Os dados químicos permitiram classificar, quase que a totalidade das rochas alcalinas, no campo dos sienitos a quartzo monzonitos, com exceção dos albititos situados no campo dos granitos subalcalinos. São rochas peralcalinas com algumas amostras metaluminosas. Os espectros de ETR e multielementar das litofácies indicam que são cogenéticas. Por fim, há a necessidade de pesquisas mais aprimoradas, por exemplo,utilizando a geocronologia e geoquímica isotópica, para indicar idades e fontes das litofácies identificadas na região de Jaguaquara. Com isso será possível correlacionar melhor os eventos metamórficos/deformacionais registrados nas rochas alcalinas com aqueles que formaram o Bloco Jequié e o Orogeno Itabuna-Salvador-Curacá. |
publishDate |
2019 |
dc.date.submitted.none.fl_str_mv |
2019-09-05 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2020-07-09T16:37:01Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2020-07-09T16:37:01Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2020-07-09 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32018 |
url |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32018 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Instituto de geociências |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Geologia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFBA |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Instituto de geociências |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFBA instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA) instacron:UFBA |
instname_str |
Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
instacron_str |
UFBA |
institution |
UFBA |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFBA |
collection |
Repositório Institucional da UFBA |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/32018/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O_ROBSON%20MAURO%20DOS%20ANJOS_%20FINAL.pdf https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/32018/3/license.txt https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/32018/4/Disserta%c3%a7%c3%a3o.pdf.txt https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/32018/6/DISSERTA%c3%87%c3%83O_ROBSON%20MAURO%20DOS%20ANJOS_%20FINAL.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
948a0d9c4c40c919327dd5b4463997b0 817035eff4c4c7dda1d546e170ee2a1a 6856224986200941fc4bdb623f7070a8 53e1eb713f08730c75fc83f4c0df6ac7 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
repository.mail.fl_str_mv |
repositorio@ufba.br |
_version_ |
1828149048466472960 |