Export Ready — 

Pescando viveres, saberes e fazeres: caminhos etnomatemáticos de pescadores artesanais de Ajuruteua/PA

Bibliographic Details
Main Author: Mattos, Sandra Maria Nascimento de
Publication Date: 2024
Other Authors: Linhares de Mattos, José Roberto
Format: Article
Language: por
Source: Revista Com a Palavra, o Professor
Download full: http://revista.geem.mat.br/index.php/CPP/article/view/1042
Summary: Este artigo aborda os viveres, saberes e fazeres desenvolvidos por pescadores em uma comunidade denominada Vila dos Pescadores. Nosso objetivo proposto nesse trabalho foi analisar os viveres, os saberes e fazeres dos pescadores de Ajuruteua como possibilidades etnomatemáticas para o ensino e a aprendizagem da matemática escolar. Agimos sobre as narrativas desses pescadores, como instrumento de pesquisa, para evidenciar os artefatos produzidos, as histórias de vida e a história da localidade. Intermediados pela observação participante e pelas narrativas dos pescadores, pudemos lançar possibilidades de coconstrução dos conhecimentos matemáticos escolares. Para tal, caminhamos por cincos possibilidades etnomatemáticas, a saber: contextualização, aprendizagem significativa, cultura, interdisciplinaridade e a dimensão afetiva. Nossos olhares voltaram-se para a construção de redes como artefato principal e para a construção da pescaria denominada “curral”. Pescar, em nosso entender, vai muito além de capturar espécies marinhas. Pescar envolve viver e conviver em um ambiente cercado por histórias, lutas e insurgências. Pescar envolve o desenvolvimento de saberes e fazeres ancestrais, resguardados ao longo dos tempos por diferentes pescadores. Dialogamos com D’Ambrosio (2020, 2016, 2011, 2005, 1998), Mattos e Mattos (2021; 2019) e Mattos (2020) como aportes sobre o Programa Etnomatemática, além de outros autores que consubstanciam e enriquecem este trabalho. Finalizamos, acreditando que existem caminhos para modificar o imaginário sobre as dificuldades ou barreiras em relação ao conhecimento matemático escolar e uma delas é a entrada da dimensão afetiva da etnomatemática, dando significado e sentido aos conhecimentos matemáticos.
id UESB-11_15dda2d9dbedc5529f88846c9b5da1c3
oai_identifier_str oai:geem.ojs.galoa.com.br:article/1042
network_acronym_str UESB-11
network_name_str Revista Com a Palavra, o Professor
repository_id_str
spelling Pescando viveres, saberes e fazeres: caminhos etnomatemáticos de pescadores artesanais de Ajuruteua/PASaberes ancestraisPescadores artesanaisartefatosPrograma EtnomatemáticaEste artigo aborda os viveres, saberes e fazeres desenvolvidos por pescadores em uma comunidade denominada Vila dos Pescadores. Nosso objetivo proposto nesse trabalho foi analisar os viveres, os saberes e fazeres dos pescadores de Ajuruteua como possibilidades etnomatemáticas para o ensino e a aprendizagem da matemática escolar. Agimos sobre as narrativas desses pescadores, como instrumento de pesquisa, para evidenciar os artefatos produzidos, as histórias de vida e a história da localidade. Intermediados pela observação participante e pelas narrativas dos pescadores, pudemos lançar possibilidades de coconstrução dos conhecimentos matemáticos escolares. Para tal, caminhamos por cincos possibilidades etnomatemáticas, a saber: contextualização, aprendizagem significativa, cultura, interdisciplinaridade e a dimensão afetiva. Nossos olhares voltaram-se para a construção de redes como artefato principal e para a construção da pescaria denominada “curral”. Pescar, em nosso entender, vai muito além de capturar espécies marinhas. Pescar envolve viver e conviver em um ambiente cercado por histórias, lutas e insurgências. Pescar envolve o desenvolvimento de saberes e fazeres ancestrais, resguardados ao longo dos tempos por diferentes pescadores. Dialogamos com D’Ambrosio (2020, 2016, 2011, 2005, 1998), Mattos e Mattos (2021; 2019) e Mattos (2020) como aportes sobre o Programa Etnomatemática, além de outros autores que consubstanciam e enriquecem este trabalho. Finalizamos, acreditando que existem caminhos para modificar o imaginário sobre as dificuldades ou barreiras em relação ao conhecimento matemático escolar e uma delas é a entrada da dimensão afetiva da etnomatemática, dando significado e sentido aos conhecimentos matemáticos.Galoá2024-08-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/octet-streamhttp://revista.geem.mat.br/index.php/CPP/article/view/1042Com a Palavra, o Professor; v. 9 n. 24 (2024): (maio/agosto) Número Temático: "Etnomatemática em seus diversos olhares, percepções e ações"; 78-982526-288210.23864/cpp.v9i24reponame:Revista Com a Palavra, o Professorinstname:Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)instacron:UESBporhttp://revista.geem.mat.br/index.php/CPP/article/view/1042/509Copyright (c) 2024 Com a Palavra, o Professorinfo:eu-repo/semantics/openAccessMattos, Sandra Maria Nascimento deLinhares de Mattos, José Roberto2024-12-25T19:50:24Zoai:geem.ojs.galoa.com.br:article/1042Revistahttp://revista.geem.mat.br/index.php/CPP/indexPUBhttp://revista.geem.mat.br/index.php/CPP/oairevistacomapalavraoprofessor@gmail.com || ojs@galoa.com.br2526-28822526-2882opendoar:2024-12-25T19:50:24Revista Com a Palavra, o Professor - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)false
dc.title.none.fl_str_mv Pescando viveres, saberes e fazeres: caminhos etnomatemáticos de pescadores artesanais de Ajuruteua/PA
title Pescando viveres, saberes e fazeres: caminhos etnomatemáticos de pescadores artesanais de Ajuruteua/PA
spellingShingle Pescando viveres, saberes e fazeres: caminhos etnomatemáticos de pescadores artesanais de Ajuruteua/PA
Mattos, Sandra Maria Nascimento de
Saberes ancestrais
Pescadores artesanais
artefatos
Programa Etnomatemática
title_short Pescando viveres, saberes e fazeres: caminhos etnomatemáticos de pescadores artesanais de Ajuruteua/PA
title_full Pescando viveres, saberes e fazeres: caminhos etnomatemáticos de pescadores artesanais de Ajuruteua/PA
title_fullStr Pescando viveres, saberes e fazeres: caminhos etnomatemáticos de pescadores artesanais de Ajuruteua/PA
title_full_unstemmed Pescando viveres, saberes e fazeres: caminhos etnomatemáticos de pescadores artesanais de Ajuruteua/PA
title_sort Pescando viveres, saberes e fazeres: caminhos etnomatemáticos de pescadores artesanais de Ajuruteua/PA
author Mattos, Sandra Maria Nascimento de
author_facet Mattos, Sandra Maria Nascimento de
Linhares de Mattos, José Roberto
author_role author
author2 Linhares de Mattos, José Roberto
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Mattos, Sandra Maria Nascimento de
Linhares de Mattos, José Roberto
dc.subject.por.fl_str_mv Saberes ancestrais
Pescadores artesanais
artefatos
Programa Etnomatemática
topic Saberes ancestrais
Pescadores artesanais
artefatos
Programa Etnomatemática
description Este artigo aborda os viveres, saberes e fazeres desenvolvidos por pescadores em uma comunidade denominada Vila dos Pescadores. Nosso objetivo proposto nesse trabalho foi analisar os viveres, os saberes e fazeres dos pescadores de Ajuruteua como possibilidades etnomatemáticas para o ensino e a aprendizagem da matemática escolar. Agimos sobre as narrativas desses pescadores, como instrumento de pesquisa, para evidenciar os artefatos produzidos, as histórias de vida e a história da localidade. Intermediados pela observação participante e pelas narrativas dos pescadores, pudemos lançar possibilidades de coconstrução dos conhecimentos matemáticos escolares. Para tal, caminhamos por cincos possibilidades etnomatemáticas, a saber: contextualização, aprendizagem significativa, cultura, interdisciplinaridade e a dimensão afetiva. Nossos olhares voltaram-se para a construção de redes como artefato principal e para a construção da pescaria denominada “curral”. Pescar, em nosso entender, vai muito além de capturar espécies marinhas. Pescar envolve viver e conviver em um ambiente cercado por histórias, lutas e insurgências. Pescar envolve o desenvolvimento de saberes e fazeres ancestrais, resguardados ao longo dos tempos por diferentes pescadores. Dialogamos com D’Ambrosio (2020, 2016, 2011, 2005, 1998), Mattos e Mattos (2021; 2019) e Mattos (2020) como aportes sobre o Programa Etnomatemática, além de outros autores que consubstanciam e enriquecem este trabalho. Finalizamos, acreditando que existem caminhos para modificar o imaginário sobre as dificuldades ou barreiras em relação ao conhecimento matemático escolar e uma delas é a entrada da dimensão afetiva da etnomatemática, dando significado e sentido aos conhecimentos matemáticos.
publishDate 2024
dc.date.none.fl_str_mv 2024-08-30
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Avaliado pelos pares
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://revista.geem.mat.br/index.php/CPP/article/view/1042
url http://revista.geem.mat.br/index.php/CPP/article/view/1042
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://revista.geem.mat.br/index.php/CPP/article/view/1042/509
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2024 Com a Palavra, o Professor
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2024 Com a Palavra, o Professor
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/octet-stream
dc.publisher.none.fl_str_mv Galoá
publisher.none.fl_str_mv Galoá
dc.source.none.fl_str_mv Com a Palavra, o Professor; v. 9 n. 24 (2024): (maio/agosto) Número Temático: "Etnomatemática em seus diversos olhares, percepções e ações"; 78-98
2526-2882
10.23864/cpp.v9i24
reponame:Revista Com a Palavra, o Professor
instname:Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)
instacron:UESB
instname_str Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)
instacron_str UESB
institution UESB
reponame_str Revista Com a Palavra, o Professor
collection Revista Com a Palavra, o Professor
repository.name.fl_str_mv Revista Com a Palavra, o Professor - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)
repository.mail.fl_str_mv revistacomapalavraoprofessor@gmail.com || ojs@galoa.com.br
_version_ 1840550465471774720