Efeitos da produção de biofilme e da interação com Acanthamoeba castellanii na virulência de Escherichia coli produtora de toxina Shiga (STEC)
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Publication Date: | 2020 |
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Source: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ |
Download full: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14343 |
Summary: | Biofilmes são compostos por agregados celulares envolvidos por matriz extracelular. Para enteropatógenos, como Escherichia coli produtora de toxina Shiga (STEC), o crescimento em biofilme pode contribuir para a persistência, disseminação e para a contaminação cruzada de alimentos e utensílios. Em biofilmes naturais é frequente a ocorrência de amebas de vida livre (AVL) como Acanthamoeba castellanii. AVL podem se estabelecer e prosperar em biofilmes, podendo manter interações com patógenos bacterianos, incluindo STEC. Neste estudo, investigamos a capacidade de STEC de produzirem biofilmes e se o seu cultivo nessa condição impacta a sua virulência. Também investigamos se a interação e passagem de STEC no ambiente intracelular de A. castellanii influencia sua virulência. Avaliamos a expressão de proteínas de STEC relevantes para a produção de biofilme e para a sua virulência após cultivo em biofilme. Foram empregadas técnicas de semeadura em agar para evidenciarmos a expressão de curli e celulose, ensaios de produção de biofilme em poliestireno, testes quantitativos de invasão de células Caco-2 e de amebas, microscopia convencional e de imunofluorescência e testes de PCR em tempo real (qPCR). De 122 cepas STEC provenientes majoritariamente de bovinos e alimentos, 80,3% foram curli+, 64,8% celulose+ e 75,4% produziram biofilme forte ou moderado. De 14 cepas O157:H7 de origem bovina e humana, 71,4% e 85,7% foram negativas para curli e celulose, respectivamente e 78,6% não produziram biofilme. Cinco cepas dos sorotipos O8:H19, O113:H21 (2) e O157:H7 (2) foram selecionadas para testes de invasão. Todas invadiram células Caco-2 quando provenientes de cultivo planctônico, mas o seu cultivo em biofilme reduziu a invasão de forma significativa (P<0,05). As mesmas cepas foram capazes de se associar e sofrer internalização em duas linhagens distintas (T4 e Neff) de A. castellanii. Todas as cepas STEC testadas, especialmente aquelas do sorotipo O157:H7 sobreviveram no interior das amebas pelo menos por 1,5 h. Para uma cepa (784/1; O113:H21), verificamos que a passagem pelo compartimento intracelular de A. castellanii resulta em exacerbação da atividade invasora. Através de qPCR observamos variações nos perfis de expressão dos genes de adesinas, de virulência e de resposta ao estresse em populações bacterianas provenientes de biofilme. O crescimento em biofilme resultou na expressão do gene csgA e nas cepas não-O157, dos genes associados a estresse (norV, oxyR, soxR). Na cepa STEC O157:H7 os genes de virulência (stx2c, ler, espfU, iha e lpfA1) foram reprimidos, enquanto lpfA2 foi expresso. Consideramos que estes achados são de interesse para o campo da Saúde Pública, dado o caráter patogênico de STEC e a possibilidade de sua persistência no ambiente através da produção de biofilmes e a potencialização da sua virulência pela interação com protozoários comumente encontrados em biofilmes formados no ambiente natural. |
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Efeitos da produção de biofilme e da interação com Acanthamoeba castellanii na virulência de Escherichia coli produtora de toxina Shiga (STEC)Efeitos da produção de biofilme e da interação com Acanthamoeba castellanii na virulência de Escherichia coli produtora de toxina Shiga (STEC)Effects of biofilm production and interaction with Acanthamoeba castellanii in Shiga toxin-producing Escherichia coli (STEC) virulenceEffects of biofilm production and interaction with Acanthamoeba castellanii in Shiga toxin-producing Escherichia coli (STEC) virulenceShiga toxin-producing Escherichia coliBiofilmAcanthamoeba castellaniiVirulenceGene expressionEscherichia coli produtora de toxina ShigaBiofilmeAcanthamoeba castellaniiVirulênciaExpressão gênicaEscherichia coliToxinas bacterianasEscherichia coli Shiga ToxigênicaToxina ShigaAcanthamoeba castellaniiCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::MICROBIOLOGIA::MICROBIOLOGIA APLICADA::MICROBIOLOGIA MEDICABiofilmes são compostos por agregados celulares envolvidos por matriz extracelular. Para enteropatógenos, como Escherichia coli produtora de toxina Shiga (STEC), o crescimento em biofilme pode contribuir para a persistência, disseminação e para a contaminação cruzada de alimentos e utensílios. Em biofilmes naturais é frequente a ocorrência de amebas de vida livre (AVL) como Acanthamoeba castellanii. AVL podem se estabelecer e prosperar em biofilmes, podendo manter interações com patógenos bacterianos, incluindo STEC. Neste estudo, investigamos a capacidade de STEC de produzirem biofilmes e se o seu cultivo nessa condição impacta a sua virulência. Também investigamos se a interação e passagem de STEC no ambiente intracelular de A. castellanii influencia sua virulência. Avaliamos a expressão de proteínas de STEC relevantes para a produção de biofilme e para a sua virulência após cultivo em biofilme. Foram empregadas técnicas de semeadura em agar para evidenciarmos a expressão de curli e celulose, ensaios de produção de biofilme em poliestireno, testes quantitativos de invasão de células Caco-2 e de amebas, microscopia convencional e de imunofluorescência e testes de PCR em tempo real (qPCR). De 122 cepas STEC provenientes majoritariamente de bovinos e alimentos, 80,3% foram curli+, 64,8% celulose+ e 75,4% produziram biofilme forte ou moderado. De 14 cepas O157:H7 de origem bovina e humana, 71,4% e 85,7% foram negativas para curli e celulose, respectivamente e 78,6% não produziram biofilme. Cinco cepas dos sorotipos O8:H19, O113:H21 (2) e O157:H7 (2) foram selecionadas para testes de invasão. Todas invadiram células Caco-2 quando provenientes de cultivo planctônico, mas o seu cultivo em biofilme reduziu a invasão de forma significativa (P<0,05). As mesmas cepas foram capazes de se associar e sofrer internalização em duas linhagens distintas (T4 e Neff) de A. castellanii. Todas as cepas STEC testadas, especialmente aquelas do sorotipo O157:H7 sobreviveram no interior das amebas pelo menos por 1,5 h. Para uma cepa (784/1; O113:H21), verificamos que a passagem pelo compartimento intracelular de A. castellanii resulta em exacerbação da atividade invasora. Através de qPCR observamos variações nos perfis de expressão dos genes de adesinas, de virulência e de resposta ao estresse em populações bacterianas provenientes de biofilme. O crescimento em biofilme resultou na expressão do gene csgA e nas cepas não-O157, dos genes associados a estresse (norV, oxyR, soxR). Na cepa STEC O157:H7 os genes de virulência (stx2c, ler, espfU, iha e lpfA1) foram reprimidos, enquanto lpfA2 foi expresso. Consideramos que estes achados são de interesse para o campo da Saúde Pública, dado o caráter patogênico de STEC e a possibilidade de sua persistência no ambiente através da produção de biofilmes e a potencialização da sua virulência pela interação com protozoários comumente encontrados em biofilmes formados no ambiente natural.Biofilms are composed of cellular aggregates involved by extracellular matrix. For enteropathogens such as Shiga toxin-producing Escherichia coli (STEC), growth in biofilm may contribute to the persistence, dissemination and cross-contamination of food and utensils. In natural biofilms free-living amoebae (FLA) such as Acanthamoeba castellanii are frequently found. FLA can establish and thrive in biofilms, and may maintain interactions with bacterial pathogens, including STEC. In this study, we investigated whether STEC produce biofilms and whether its cultivation in this condition results in an increase or decrease in its virulence. We also investigated whether the interaction and passage of STEC in the intracellular environment of A. castellanii influences in some way its virulence. We evaluated the expression of STEC proteins relevant for biofilm production and for their virulence after biofilm culture. Culture techniques in agar media were used for the phenotypic expression of curli and cellulose and biofilm production in polystyrene, quantitative invasion tests of Caco-2 and amoeba, microscopic observation of the interactions between bacteria and cells by conventional microscopy and immunofluorescence and real-time PCR (qPCR) tests. Of the 122 STEC strains mainly from cattle and food, 80.3% were curli +, 64.8% cellulose + and 75.4% produced strong or moderate biofilm. Of 14 O157: H7 strains of bovine and human origin, 71.4% and 85.7% were negative for curli and cellulose, respectively and 78.6% did not produce biofilm. Five strains of the O8: H19, O113:H21 (2) and O157:H7 (2) serotypes were selected for invasion assays. All of them invaded Caco-2 cells when they came from planktonic cultivation, but their biofilm culture significantly reduced invasion (P <0.05). The same strains were able to associate and be internalized by two distinct strains (T4 and Neff) of A. castellanii. All STEC strains tested, especially 2004/1, survived within the amoebas for at least 1,5 h. For one strain (784/1; O113:H21) we found that the passage through the intracellular compartment of A. castellanii results in exacerbation of the invading activity for human enterocytes. Through qPCR, we analysed variations in the expression profiles of adhesin genes, virulence related genes and genes associated with response to stress in bacterial populations from biofilms. Biofilm growth resulted in the expression of the csgA gene and of the stress-associated genes norV, oxyR and soxR in the non-O157 STEC strains. In the O157:H7 strain the virulence genes stx2c, ler, espfU, iha and lpfA1 were repressed while lpfA2 was expressed. We consider that these findings are of interest to the field of Public Health, given the pathogenic character of STEC and the possibility of its persistence in the environment through the production of biofilms and the potentialization of its virulence by the interaction with protozoa commonly found in biofilms formed in natural environments.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorUniversidade do Estado do Rio de JaneiroCentro Biomédico::Faculdade de Ciências MédicasBRUERJPrograma de Pós-Graduação em MicrobiologiaAndrade, Joao Ramos Costahttp://lattes.cnpq.br/0202273703020767Rott, Marilise BrittesROTT, M. B.; Rott, Marilise Brittes; Rott, Marilise; Rott, Marilise B.; BRITTES ROTT, MARILISEIgnacio, Ana Claudia de Paula Rosahttp://lattes.cnpq.br/7809403473011306Leão, Robson de Souzahttp://lattes.cnpq.br/5369029097197832Gonzalez, Alice Gonçalves Martinshttp://lattes.cnpq.br/4850195722023804Cordeiro, Fabianahttp://lattes.cnpq.br/7302341559618631Rebello, Raquel Costa de Luca2021-01-07T15:13:29Z2020-01-132020-07-27info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfREBELLO, Raquel Costa de Luca. Efeitos da produção de biofilme e da interação com Acanthamoeba castellanii na virulência de Escherichia coli produtora de toxina Shiga (STEC). 2020. 170 f. Tese (Doutorado em Microbiologia Médica Humana) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2020.http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14343porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJinstname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJ2024-02-26T22:54:46Zoai:www.bdtd.uerj.br:1/14343Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bdtd.uerj.br/PUBhttps://www.bdtd.uerj.br:8443/oai/requestbdtd.suporte@uerj.bropendoar:29032024-02-26T22:54:46Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false |
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