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Bem-estar, esperança e trabalho humano / Well-being, hope and human work

Bibliographic Details
Main Author: Costa, Elaine de Souza
Publication Date: 2020
Other Authors: Ferraz, Fernando Toledo
Format: Article
Language: por
Source: Physis (Online)
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Summary: Este artigo resulta do desenvolvimento de pesquisa de mestrado onde buscou-se compreender o que representa a felicidade e bem-estar humano, em especial no ambiente de trabalho, o que acontece com o comportamento dos indivíduos dentro das organizações diante de situações favoráveis ou adversas para essas pessoas. O interesse pelo tema Felicidade ou Bem-Estar não é novo dentro dos grupos de pensadores, filósofos, psicólogos e cientistas, mas sim, tão antigo, que podemos rastrear discussões filosóficas em torno dele desde a Grécia antiga entre os cidadãos contemporâneos de Aristóteles de Estágira. Naquela época em seus estudos, Aristóteles já questionava o que seria a felicidade, e em que tipo de ‘felicidade’ poderia ser encontrado valor para a humanidade. E concluía junto aos seus discípulos que a felicidade não poderia existir na ausência de ética, de sentido, de propósito, de um porquê de longo prazo para a existência humana. Sob a égide de Aristóteles, Epicuro (341 A.C.)  Explana seu conceito de felicidade em sua Carta a Meneceu: “ O prazer é o início e o fim de uma vida feliz, e embora seja o nosso bem primeiro e inato, nem por isso escolhemos qualquer prazer (…) Todo prazer constitui um bem por sua própria natureza; (…) não obstante isso, nem todos são escolhidos; convém, portanto, avaliar todos os prazeres e sofrimentos de acordo com o critério dos benefícios e dos danos. (…) quando então dizemos que o fim último é o prazer, não nos referimos aos prazeres dos intemperantes, ou aos que consistem no gozo dos sentidos (…) mas ao prazer que é a ausência de sofrimentos físicos e de perturbações da alma. (…) de todas essas coisas, a prudência é o primeiro e supremo bem, razão pela qual ela é mais preciosa do que a própria filosofia; é dela que originaram todas as demais virtudes; é ela, a prudência, que nos ensina que não existe vida feliz sem beleza e justiça, que não existe beleza e justiça sem felicidade (…) porque as virtudes estão intimamente ligadas à felicidade, e a felicidade é inseparável delas. ”
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