A síndrome climatérica e sua relação com a saúde ocupacional das enfermeiras que trabalham na atenção terciária

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Main Author: Pinheiro, Paula Manuela Rodrigues
Publication Date: 2010
Format: Bachelor thesis
Language: por
Source: Repositório Institucional da UECE
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Summary: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 10pt;">Um dos principais desafios da saúde pública no país e no mundo consiste no envelhecimento populacional. Como cuidar dessa população idosa e prover qualidade de vida a esse grupo, constitui importante fator, tornando necessário o aumento de pesquisas acerca da temática. Os países em desenvolvimentismo, como o Brasil, estão atravessando a fase do envelhecimento da população, devido ao aumento da expectativa de vida. Dados históricos mostram que a população brasileira em 1960 possuía 3 milhões de idosos, passando para 7 milhões em 1975 e 14 milhões em 2202, ou seja, um crescimento notável desse grupo populacional. Sabe-se que grande parte da população idosa é constituída por mulheres. Desta forma, durante as próximas décadas, as necessidades de saúde das mulheres terão cada vez mais importância, o que merece por parte dos governos e das entidades que lidam com idosos e com os movimentos de defesa da mulher uma atenção maior. Antes de a mulher entrar de fato na chamada terceira idade passará por um período de transição denominado climatério, que requer cuidados. Tal fase constitui uma etapa que ocasiona diversas mudanças, não sendo de todo errado afirmar que a referida atenção a ser disponibilizada&nbsp;á mulher quando atingir a terceira idade deve ter início nessa etapa. O incremento da população idosa na piramide etária do País somado a participação crescente das mulheres no mercado de </span><span style="font-size: 13.3333px;">trabalho</span><span style="font-size: 10pt;">&nbsp;configurará uma problemática da saúde ocupacional destas mulheres. Há cada vez mais mulheres em fase de climatério no </span><span style="font-size: 13.3333px;">mercado</span><span style="font-size: 10pt;">&nbsp;de </span><span style="font-size: 13.3333px;">trabalho</span><span style="font-size: 10pt;">&nbsp;e que permanecem trabalhando. Assim, profissões em que há maior </span><span style="font-size: 13.3333px;">predominância</span><span style="font-size: 10pt;">&nbsp;de trabalhadores do sexo feminino como na enfermagem tendem a ser afetada de forma mais contundente pelos efeitos do climatério, além disso, há o agravante ocasionado pelo elevado nível de estresse profissional.&nbsp; Como a categoria profissional de enfermeiros é predominantemente feminina e a grande maioria dessas enfermeiras enfrentam o processo de envelhecimento ainda no exercício da profissão, investigar como essas enfermeiras enfrentam esse processo torna-se um tema atrativo e relevante. Avaliar como as enfermeiras, que trabalham na atenção terciária, convivem com os sinais e sintomas do climatério na prática profissional é o objetivo principal do trabalho que terá como metodologia um estudo exploratório descritivo com abordagem qualitativa, no qual será&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px;">investigado</span><span style="font-size: 10pt;">&nbsp;como enfermeiras servidoras públicas, com idade a partir de 45 anos e que que trabalhem em regime de plantão enfrentam essa fase ainda durante o exercício da&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px;">profissão</span><span style="font-size: 10pt;">. Palavras-chave: Enfermeira. Climatério. </span><span style="font-size: 13.3333px;">Trabalho</span><span style="font-size: 10pt;">. </span><span style="font-size: 13.3333px;">Saúde</span><span style="font-size: 10pt;">&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px;">Ocupacional</span><span style="font-size: 10pt;">.</span></font></div>
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