COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL DA ENFERMAGEM EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA: RETALIAÇÃO E IMPLICAÇÕES NA SEGURANÇA DO PACIENTE
Main Author: | |
---|---|
Publication Date: | 2015 |
Format: | Bachelor thesis |
Language: | por |
Source: | Repositório Institucional da UECE |
Download full: | https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=80269 |
Summary: | <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A retaliação é um comportamento que ocorre em resposta à injustiça no trabalho e emitido contra a organização ou as pessoas que dela fazem parte. No processo de trabalho em Enfermagem, este é um comportamento comum, porém pouco abordado pelas lideranças, que repercute em consequências negativas para trabalhadores e pacientes. Esta pesquisa teve como objetivo analisar o comportamento organizacional da equipe de enfermagem em UTI, com ênfase no constructo da retaliação organizacional. Trata-se de pesquisa descritiva, transversal, com abordagem quanti-qualitativa, realizada em seis UTI´s de hospital público da cidade de Fortaleza-CE no período de fevereiro a junho de 2015. Aplicou-se a Ecala de Percepção e Julgamento da Retaliação Organizacional (EPJR) a 131 trabalhadores de enfermagem e uma entrevista semiestruturada a nove enfermeiras. Os dados coletados com as escalas foram processados no programa SPSS® e analisados com base na estatística descritiva e análise de associação entre variáveis. Consideraram-se estatisticamente significantes análises com p<0,05. Os dados coletados com as entrevistas foram analisados segundo a técnica de Análise de Conteúdo. Como resultados, encontrou-se que os participantes não perceberam a retaliação organizacional em seu local de trabalho. Por outro lado, julgaram como injustas ou muito injustas as atitudes retaliatórias abordadas na EPJR. Observou-se associação estatística significante e inversamente proporcional entre carga horária de trabalho e percepção da retaliação (p=0,031). O julgamento da retaliação teve associação estatística significante com renda familiar (p=0,091), categoria profissional (p=0,033) e turno de trabalho (0,047). As enfermeiras entrevistadas confirmaram haver retaliação no ambiente de trabalho e elencaram competências do enfermeiro que podem atuar como barreiras à conservação de atitudes retaliatórias, como liderança, trabalho em equipe e comunicação efetiva. Também foram relatados casos reais sobre a influência dos comportamentos retaliatórios na segurança do paciente. Conclui-se que este estudo poderá contribuir com novos olhares para as práticas de gestão de pessoas, com enfoque na gestão compartilhada e no modelo de cuidado baseado no relacionamento saudável entre trabalhadores de Enfermagem.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">DESCRITORES: Enfermagem. Unidades de Terapia Intensiva. Trabalho. Comportamento social. Comportamento Cooperativo. Segurança do Paciente.</span></font></div> |
id |
UECE-0_7d49bf6c35e44e7edc366267ffcab8f6 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:uece.br:80269 |
network_acronym_str |
UECE-0 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UECE |
repository_id_str |
|
spelling |
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL DA ENFERMAGEM EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA: RETALIAÇÃO E IMPLICAÇÕES NA SEGURANÇA DO PACIENTE Unidade de Terapia Intensiva (UTI)<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A retaliação é um comportamento que ocorre em resposta à injustiça no trabalho e emitido contra a organização ou as pessoas que dela fazem parte. No processo de trabalho em Enfermagem, este é um comportamento comum, porém pouco abordado pelas lideranças, que repercute em consequências negativas para trabalhadores e pacientes. Esta pesquisa teve como objetivo analisar o comportamento organizacional da equipe de enfermagem em UTI, com ênfase no constructo da retaliação organizacional. Trata-se de pesquisa descritiva, transversal, com abordagem quanti-qualitativa, realizada em seis UTI´s de hospital público da cidade de Fortaleza-CE no período de fevereiro a junho de 2015. Aplicou-se a Ecala de Percepção e Julgamento da Retaliação Organizacional (EPJR) a 131 trabalhadores de enfermagem e uma entrevista semiestruturada a nove enfermeiras. Os dados coletados com as escalas foram processados no programa SPSS® e analisados com base na estatística descritiva e análise de associação entre variáveis. Consideraram-se estatisticamente significantes análises com p<0,05. Os dados coletados com as entrevistas foram analisados segundo a técnica de Análise de Conteúdo. Como resultados, encontrou-se que os participantes não perceberam a retaliação organizacional em seu local de trabalho. Por outro lado, julgaram como injustas ou muito injustas as atitudes retaliatórias abordadas na EPJR. Observou-se associação estatística significante e inversamente proporcional entre carga horária de trabalho e percepção da retaliação (p=0,031). O julgamento da retaliação teve associação estatística significante com renda familiar (p=0,091), categoria profissional (p=0,033) e turno de trabalho (0,047). As enfermeiras entrevistadas confirmaram haver retaliação no ambiente de trabalho e elencaram competências do enfermeiro que podem atuar como barreiras à conservação de atitudes retaliatórias, como liderança, trabalho em equipe e comunicação efetiva. Também foram relatados casos reais sobre a influência dos comportamentos retaliatórios na segurança do paciente. Conclui-se que este estudo poderá contribuir com novos olhares para as práticas de gestão de pessoas, com enfoque na gestão compartilhada e no modelo de cuidado baseado no relacionamento saudável entre trabalhadores de Enfermagem.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">DESCRITORES: Enfermagem. Unidades de Terapia Intensiva. Trabalho. Comportamento social. Comportamento Cooperativo. Segurança do Paciente.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">ABSTRACT</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Retaliation is a behavior that occurs in response to injustice at work and issued against the organization or people who belong to it. In the process of work in nursing, this is a common behavior, but rarely addressed by leaders, which reflected in negative consequences for workers and patients. This research aimed to analyze the organizational behavior of the nursing staff in the ICU, with emphasis on the construct of organizational retaliation. It is a descriptive, cross-sectional survey with quantitative and qualitative approach, carried out in six ICU's public hospital in Fortaleza-CE in the period from February to June 2015. Applied to Perception of scale and judgment of retaliation to 131 nursing staff and a semi-structured interview to nine nurses. The dice collected with the scales were processed in SPSS program and analyzed using descriptive statistics and analysis of association between variables. It is considered statistically significant analysis with p <0.05. The dice collected through interviews were analyzed according to Content Analysis technique. As a result, it was found that the participants did not realize the organizational retaliation in their workplace. On the other hand, judged as unfair or very unfair retaliatory attitudes addressed in PSJR. There was a significant statistical association and inversely proportional between workload and perception of retaliation (p = 0.031). The trial of retaliation had statistically significant association with family income (p = 0.091), professional category (p = 0.033) and shift (0.047). Nurses interviewed confirmed be retaliation in the workplace and elencaram skills of nurses that can act as barriers to conservation retaliatory actions, such as leadership, teamwork and effective communication. Actual cases have also been reported on the influence of retaliatory behavior on patient safety. We conclude that this study may contribute with new looks for people management practices, focusing on shared management and care model based on the healthy relationship between nursing workers.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">KEYWORDS: Nursing. Intensive Care Units. Work. Social behavior. Cooperative behavior. Patient Safety.</span></font></div>Universidade Estadual do CearáRoberta Meneses OliveiraSilveira, Carlos Bruno2018-09-25T13:35:58Z2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttps://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=80269info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UECEinstname:Universidade Estadual do Cearáinstacron:UECE2018-09-25T13:35:58Zoai:uece.br:80269Repositório InstitucionalPUBhttps://siduece.uece.br/siduece/api/oai/requestopendoar:2018-09-25T13:35:58Repositório Institucional da UECE - Universidade Estadual do Cearáfalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL DA ENFERMAGEM EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA: RETALIAÇÃO E IMPLICAÇÕES NA SEGURANÇA DO PACIENTE |
title |
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL DA ENFERMAGEM EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA: RETALIAÇÃO E IMPLICAÇÕES NA SEGURANÇA DO PACIENTE |
spellingShingle |
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL DA ENFERMAGEM EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA: RETALIAÇÃO E IMPLICAÇÕES NA SEGURANÇA DO PACIENTE Silveira, Carlos Bruno Unidade de Terapia Intensiva (UTI) |
title_short |
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL DA ENFERMAGEM EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA: RETALIAÇÃO E IMPLICAÇÕES NA SEGURANÇA DO PACIENTE |
title_full |
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL DA ENFERMAGEM EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA: RETALIAÇÃO E IMPLICAÇÕES NA SEGURANÇA DO PACIENTE |
title_fullStr |
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL DA ENFERMAGEM EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA: RETALIAÇÃO E IMPLICAÇÕES NA SEGURANÇA DO PACIENTE |
title_full_unstemmed |
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL DA ENFERMAGEM EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA: RETALIAÇÃO E IMPLICAÇÕES NA SEGURANÇA DO PACIENTE |
title_sort |
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL DA ENFERMAGEM EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA: RETALIAÇÃO E IMPLICAÇÕES NA SEGURANÇA DO PACIENTE |
author |
Silveira, Carlos Bruno |
author_facet |
Silveira, Carlos Bruno |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Roberta Meneses Oliveira |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Silveira, Carlos Bruno |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Unidade de Terapia Intensiva (UTI) |
topic |
Unidade de Terapia Intensiva (UTI) |
description |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A retaliação é um comportamento que ocorre em resposta à injustiça no trabalho e emitido contra a organização ou as pessoas que dela fazem parte. No processo de trabalho em Enfermagem, este é um comportamento comum, porém pouco abordado pelas lideranças, que repercute em consequências negativas para trabalhadores e pacientes. Esta pesquisa teve como objetivo analisar o comportamento organizacional da equipe de enfermagem em UTI, com ênfase no constructo da retaliação organizacional. Trata-se de pesquisa descritiva, transversal, com abordagem quanti-qualitativa, realizada em seis UTI´s de hospital público da cidade de Fortaleza-CE no período de fevereiro a junho de 2015. Aplicou-se a Ecala de Percepção e Julgamento da Retaliação Organizacional (EPJR) a 131 trabalhadores de enfermagem e uma entrevista semiestruturada a nove enfermeiras. Os dados coletados com as escalas foram processados no programa SPSS® e analisados com base na estatística descritiva e análise de associação entre variáveis. Consideraram-se estatisticamente significantes análises com p<0,05. Os dados coletados com as entrevistas foram analisados segundo a técnica de Análise de Conteúdo. Como resultados, encontrou-se que os participantes não perceberam a retaliação organizacional em seu local de trabalho. Por outro lado, julgaram como injustas ou muito injustas as atitudes retaliatórias abordadas na EPJR. Observou-se associação estatística significante e inversamente proporcional entre carga horária de trabalho e percepção da retaliação (p=0,031). O julgamento da retaliação teve associação estatística significante com renda familiar (p=0,091), categoria profissional (p=0,033) e turno de trabalho (0,047). As enfermeiras entrevistadas confirmaram haver retaliação no ambiente de trabalho e elencaram competências do enfermeiro que podem atuar como barreiras à conservação de atitudes retaliatórias, como liderança, trabalho em equipe e comunicação efetiva. Também foram relatados casos reais sobre a influência dos comportamentos retaliatórios na segurança do paciente. Conclui-se que este estudo poderá contribuir com novos olhares para as práticas de gestão de pessoas, com enfoque na gestão compartilhada e no modelo de cuidado baseado no relacionamento saudável entre trabalhadores de Enfermagem.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">DESCRITORES: Enfermagem. Unidades de Terapia Intensiva. Trabalho. Comportamento social. Comportamento Cooperativo. Segurança do Paciente.</span></font></div> |
publishDate |
2015 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2015 2018-09-25T13:35:58Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=80269 |
url |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=80269 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual do Ceará |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual do Ceará |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UECE instname:Universidade Estadual do Ceará instacron:UECE |
instname_str |
Universidade Estadual do Ceará |
instacron_str |
UECE |
institution |
UECE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UECE |
collection |
Repositório Institucional da UECE |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UECE - Universidade Estadual do Ceará |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1828295877506105344 |