Efeitos da eletroestimulação neuromuscular sobre o trofismo e a expressão de miocina-6 em bíceps braquial parcialmente paralisado após lesão medular experimental
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| Publication Date: | 2018 |
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| Language: | por |
| Source: | Repositório Institucional da Udesc |
| Download full: | https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/23141 |
Summary: | Introdução: Apesar da disseminada aplicação da eletroestimulação neuromuscular (ENM) no tratamento da hipotrofia muscular decorrente da lesão medular espinal (LME), os mecanismos subjacentes aos benefícios da contração muscular involuntária induzida eletricamente ainda não são completamente compreendidos. Objetivo: Analisar o trofismo muscular e os níveis de expressão da miocina-6 (M-6) no músculo bíceps braquial de ratos com LME incompleta cervical ao nível C5-C7 tratados com ENM por 5 semanas. Métodos: Ratos Wistar fêmeas adultas com idade de 3 meses passaram pelo o processo de laminectomia de C5-C7 (Sham – controle, n = 5) e hemissecção medular a direita (Lesao – LME não tratada, n = 5; Eletro – LME tratada com ENM, n = 5). A ENM foi aplicada por 10 min diariamente, 5 dias por semana, durante 5 semanas no músculo bíceps braquial com os animais sedados (inalação de isoflurano 5%). O trofismo muscular foi avaliado quantitativamente por meio da razão peso do músculo pelo peso do animal e qualitativamente por análise histológica. Enquanto que a expressão de M-6 foi mensurada por ensaio imunoenzimático (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay - ELISA). Os dados foram analisados por ANOVA de uma via, seguido pelo teste post hoc de Tukey (p<0,05). Os procedimentos foram aprovados pelo Comitê Local de Cuidados e Uso de Animais da Universidade Federal de Santa Catarina (PP00745). Resultados: O grupo Lesão teve redução no trofismo muscular (0,051 ± 0,002) comparado com o grupo Sham (0,061 ± 0,001; p<0,05), enquanto o grupo Eletro (0,062 ± 0,001) mostrou valores similares ao grupo Sham e superiores ao grupo Lesão (p<0,05). Ainda, houve diminuição na expressão de M-6 no grupo Lesão (22,5 ± 3,6) comparado com o grupo Sham (36,6 ± 4,5; p<0,05), enquanto os valores do grupo Eletro (28,6 ± 2,2) foram semelhantes aos do grupo Sham. Concomitantemente, observou-se que o diâmetro e o comprimento dos sarcômeros do grupo Eletro são mais semelhantes com as fibras musculares do grupo Sham. Conclusão: A ENM é capaz de prevenir a hipotrofia muscular e prevenir a redução dos níveis de M-6 intramuscular. Ainda, hipotetizamos que a M-6, secretada pela contração muscular involuntária eletro-estimulada possa atuar sobre o trofismo muscular, ativando a via da Akt e/ou células satélites. |
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Efeitos da eletroestimulação neuromuscular sobre o trofismo e a expressão de miocina-6 em bíceps braquial parcialmente paralisado após lesão medular experimentalTraumatismos da Medula EspinalEstimulação ElétricaAtrofia MuscularInterleucina-6Introdução: Apesar da disseminada aplicação da eletroestimulação neuromuscular (ENM) no tratamento da hipotrofia muscular decorrente da lesão medular espinal (LME), os mecanismos subjacentes aos benefícios da contração muscular involuntária induzida eletricamente ainda não são completamente compreendidos. Objetivo: Analisar o trofismo muscular e os níveis de expressão da miocina-6 (M-6) no músculo bíceps braquial de ratos com LME incompleta cervical ao nível C5-C7 tratados com ENM por 5 semanas. Métodos: Ratos Wistar fêmeas adultas com idade de 3 meses passaram pelo o processo de laminectomia de C5-C7 (Sham – controle, n = 5) e hemissecção medular a direita (Lesao – LME não tratada, n = 5; Eletro – LME tratada com ENM, n = 5). A ENM foi aplicada por 10 min diariamente, 5 dias por semana, durante 5 semanas no músculo bíceps braquial com os animais sedados (inalação de isoflurano 5%). O trofismo muscular foi avaliado quantitativamente por meio da razão peso do músculo pelo peso do animal e qualitativamente por análise histológica. Enquanto que a expressão de M-6 foi mensurada por ensaio imunoenzimático (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay - ELISA). Os dados foram analisados por ANOVA de uma via, seguido pelo teste post hoc de Tukey (p<0,05). Os procedimentos foram aprovados pelo Comitê Local de Cuidados e Uso de Animais da Universidade Federal de Santa Catarina (PP00745). Resultados: O grupo Lesão teve redução no trofismo muscular (0,051 ± 0,002) comparado com o grupo Sham (0,061 ± 0,001; p<0,05), enquanto o grupo Eletro (0,062 ± 0,001) mostrou valores similares ao grupo Sham e superiores ao grupo Lesão (p<0,05). Ainda, houve diminuição na expressão de M-6 no grupo Lesão (22,5 ± 3,6) comparado com o grupo Sham (36,6 ± 4,5; p<0,05), enquanto os valores do grupo Eletro (28,6 ± 2,2) foram semelhantes aos do grupo Sham. Concomitantemente, observou-se que o diâmetro e o comprimento dos sarcômeros do grupo Eletro são mais semelhantes com as fibras musculares do grupo Sham. Conclusão: A ENM é capaz de prevenir a hipotrofia muscular e prevenir a redução dos níveis de M-6 intramuscular. Ainda, hipotetizamos que a M-6, secretada pela contração muscular involuntária eletro-estimulada possa atuar sobre o trofismo muscular, ativando a via da Akt e/ou células satélites.Ilha, JocemarPereira, Nicolas Alexsander Militão de Mello Machado2025-09-15T19:39:20Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article21 f.application/pdfPEREIRA, Nicolas Alexsander Militão de Mello Machado. <b>Efeitos da eletroestimulação neuromuscular sobre o trofismo e a expressão de miocina-6 em bíceps braquial parcialmente paralisado após lesão medular experimental</b>. 2025. Artigo (Curso de Fisioterapia) - Udesc, Florianópolis, 2018. Disponível em: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/23141. Acesso em: insira aqui a data de acesso ao material. Ex: 18 fev. 2025.https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/23141Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Udescinstname:Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)instacron:UDESC2025-09-16T06:03:54Zoai:repositorio.udesc.br:UDESC/23141Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://pergamumweb.udesc.br/biblioteca/index.phpPRIhttps://repositorio-api.udesc.br/server/oai/requestri@udesc.bropendoar:63912025-09-16T06:03:54Repositório Institucional da Udesc - Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)false |
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Introdução: Apesar da disseminada aplicação da eletroestimulação neuromuscular (ENM) no tratamento da hipotrofia muscular decorrente da lesão medular espinal (LME), os mecanismos subjacentes aos benefícios da contração muscular involuntária induzida eletricamente ainda não são completamente compreendidos. Objetivo: Analisar o trofismo muscular e os níveis de expressão da miocina-6 (M-6) no músculo bíceps braquial de ratos com LME incompleta cervical ao nível C5-C7 tratados com ENM por 5 semanas. Métodos: Ratos Wistar fêmeas adultas com idade de 3 meses passaram pelo o processo de laminectomia de C5-C7 (Sham – controle, n = 5) e hemissecção medular a direita (Lesao – LME não tratada, n = 5; Eletro – LME tratada com ENM, n = 5). A ENM foi aplicada por 10 min diariamente, 5 dias por semana, durante 5 semanas no músculo bíceps braquial com os animais sedados (inalação de isoflurano 5%). O trofismo muscular foi avaliado quantitativamente por meio da razão peso do músculo pelo peso do animal e qualitativamente por análise histológica. Enquanto que a expressão de M-6 foi mensurada por ensaio imunoenzimático (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay - ELISA). Os dados foram analisados por ANOVA de uma via, seguido pelo teste post hoc de Tukey (p<0,05). Os procedimentos foram aprovados pelo Comitê Local de Cuidados e Uso de Animais da Universidade Federal de Santa Catarina (PP00745). Resultados: O grupo Lesão teve redução no trofismo muscular (0,051 ± 0,002) comparado com o grupo Sham (0,061 ± 0,001; p<0,05), enquanto o grupo Eletro (0,062 ± 0,001) mostrou valores similares ao grupo Sham e superiores ao grupo Lesão (p<0,05). Ainda, houve diminuição na expressão de M-6 no grupo Lesão (22,5 ± 3,6) comparado com o grupo Sham (36,6 ± 4,5; p<0,05), enquanto os valores do grupo Eletro (28,6 ± 2,2) foram semelhantes aos do grupo Sham. Concomitantemente, observou-se que o diâmetro e o comprimento dos sarcômeros do grupo Eletro são mais semelhantes com as fibras musculares do grupo Sham. Conclusão: A ENM é capaz de prevenir a hipotrofia muscular e prevenir a redução dos níveis de M-6 intramuscular. Ainda, hipotetizamos que a M-6, secretada pela contração muscular involuntária eletro-estimulada possa atuar sobre o trofismo muscular, ativando a via da Akt e/ou células satélites. |
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