Avaliação do aterro sanitário Serra São Miguel, Ibirama-SC, por meio do índice de qualidade do aterro de resíduos (IQR)

• Autor(a) principal: Tavares, Maressa Yuria Komati
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Udesc
• dARK ID: ark:/33523/001300000b4s3
• Texto Completo: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/18207
• topic: Aterro sanitário; Resíduos sólidos

O crescimento acelerado das áreas urbanas, aliado ao aumento do consumo, resulta na geração massiva de resíduos, representando um impasse ambiental, social e econômico. O descarte inadequado de resíduos sólidos urbanos (RSU) apresenta impactos ao meio ambiente, dentre eles a contaminação do solo, água e ar, paralelamente, a gestão ineficiente dos resíduos impacta diretamente a saúde pública, favorecendo a propagação de doenças e comprometendo a qualidade de vida. A busca por estratégias inovadoras, políticas públicas eficazes e a conscientização da sociedade são elementos essenciais para enfrentar esse desafio complexo e avançar em direção a uma gestão mais sustentável dos RSU. Desta forma, é necessário que os municípios busquem a adequação às normativas vigentes dos sistemas de coleta, transporte, tratamento e disposição final dos resíduos. Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade do Consórcio Intermunicipal Serra São Miguel (CISSM), localizado no município de Ibirama (SC). O aterro recebe diariamente uma média de 47,92 toneladas de resíduos provenientes de 10 municípios da região do Alto Vale do Itajaí. O Índice de Qualidade do Aterro de Resíduos (IQR) é uma metodologia proposta pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), que avalia três conjuntos de critérios: características do local, infraestrutura implantada e condições operacionais, aplicando pontuações a estes, e posteriormente, classificando os aterros em adequado ou inadequado. O aterro sanitário do CISSM apresentou resultados satisfatórios, com nota final igual a 9,6, classificando-o como aterro adequado, porém, cabe ressaltar que o método foi aplicado sem visita técnica, desta forma, o resultado apresenta fragilidades.