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Efeitos da aplicação intramamária de própolis na fisiologia, produção e qualidade do leite de ovelhas lacaune com mastite subclínica

Bibliographic Details
Main Author: Deolindo, Guilherme Luiz
Publication Date: 2020
Format: Bachelor thesis
Language: por
Source: Repositório Institucional da Udesc
dARK ID: ark:/33523/0013000001fvn
Download full: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/16952
Summary: A produção de leite ovino pode ser afetada consideravelmente por conta da mastite, uma das principais doenças infectocontagiosas que acometem os rebanhos. É causada por microrganismos patogênicos responsáveis pela inflamação local, comprometendo a glândula mamária do animal. Com o aumento da resistência microbiana aos produtos comumente utilizados no tratamento da mastite, faz -se necessário, a busca por produtos antimicrobianos que possuem amplo espectro de propriedades biológicas, como por exemplo, agentes terapêuticos com anti-inflamatórios, propriedades antioxidantes e imuno-estimulantes. Nesse estudo, a própolis foi utilizada, pois apresenta um bom desempenho quando aplicada como profilático para as diversas enfermidades em função de suas propriedades antimicrobianas, que associam-se principalmente por conta de seus flavonoides e terpenos. Com isso, o estudo teve como objetivo avaliar o potencial antimicrobiano do extrato aquoso de própolis verde in vitro e in vivo. No teste in vitro, a concentração inibitória mínima (MIC) foi obtida do extrato aquoso de própolis verde para a cepa de Staphylococcus. aureus ATCC 25523, definida como 1mg/ml. Para os agentes bacterianos isolados de ovelhas com mastite subclínica (S. epidermidis, S. intermedius, S. hyicus, Corynebacterium sp. e Acinetobactersp.) detectou-se a concentração de 10mg/ml, enquanto para Streptococcus equinus, Escherichia. coli e E. coli hemolítica também isolados destes animais, a concentração capaz de reduzir o crescimento bacteriano foi de 100mg/ml. No teste in vivo, foram utilizadas 10 ovelhas, distribuídas em dois tratamentos, sendo 5 do grupo controle (GC) que receberam 2,5ml de soro fisiológico (veículo) e 5 do grupo tratado (GT) que receberam2,5ml do extrato de própolis aquoso via intra-mamária. Entretanto, a dose de própolis testada in vitro (0,1g/ml) não foi eficaz no tratamento da mastite subclínica, pois as ovelhas mantiveram-se positivas no teste da caneca aos (add os dias) pós aplicação (CMT). Todas as ovelhas usadas no experimento estavam produzindo pequeno volume de leite por dia (< 1L), apresentavam contagem de leucócitos totais elevado (linfócitos e neutrófilos); porém a composição do leite estava dentro da normalidade. O principal microrganismo isolado foi Staphylococcus epidermidis. Os resultados são preliminares, porém na dose testada o extrato aquoso de própolis verde usado pela via intra-mamária nas ovelhas não teve efeito curativo para mastite subclínica.
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