Desenvolvimento de beads de alginato de sódio e microalga: uma alternativa sustentável com potencial de uso como biofertilizantes

Bibliographic Details
Main Author: Gatto, Mariana Araujo
Publication Date: 2024
Format: Bachelor thesis
Language: por
Source: Repositório Institucional da Udesc
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Download full: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/20599
Summary: Biofertilizantes à base de biopolímeros têm ganhado destaque nos últimos anos, considerando-se suas vantagens mais sustentáveis, comparadas aos fertilizantes químicos. O uso excessivo destes produtos, principalmente aqueles à base de nitrogênio e fósforo, utilizados para suprir as necessidades nutricionais e a demanda por alimentos, maximizando a produtividade, tem gerado impactos ambientais, como a contaminação de corpos hídricos e eutrofização, degradando ecossistemas aquáticos. O presente estudo insere-se nesse contexto, com o objetivo de desenvolver beads de alginato de sódio, um biopolímero extraído de algas marinhas marrons. A incorporação de doses crescentes de microalgas Spirulina sp. visa avaliar seu potencial de liberação de nutrientes, pois as microalgas são fontes ricas em nitrogênio e fósforo e outros componentes benéficos, demonstrando a possibilidade de utilizá-las como biofertilizante. Com a produção de diferentes concentrações de Spirulina sp, as beads foram caracterizadas quanto à sua morfologia e estabilidade térmica, por técnicas como microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia de infravermelho (FTIR) e análise termogravimétrica (TGA), além da análise sobre o comportamento de intumescimento, capacidade de degradação, impacto sobre a qualidade de água perante aos parâmetros físico-químicos e liberação gradual de nutrientes, especialmente nitrogênio e fósforo, em meio aquoso. Nos ensaios de intumescimento, demonstraram boa capacidade de absorção de água e estabilidade em diferentes pHs. Concentrações mais altas de microalgas aceleraram a degradação e aumentaram a liberação de nutrientes, com uma liberação inicial mais rápida de fósforo e uma liberação sustentada de nitrogênio. Este estudo preliminar busca, assim, contribuir para o desenvolvimento de um potencial biofertilizante à base de alginato de sódio e microalgas, oferecendo alternativas mais sustentáveis as práticas agrícolas e reduzir os impactos negativos sobre o meio ambiente.
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