A infecção cirúrgica sob a ótica da equipe de enfermagem
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Publication Date: | 2009 |
Format: | Bachelor thesis |
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Source: | Repositório Institucional da Udesc |
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Download full: | https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/12138 |
Summary: | Trata-se de um estudo qualitativo descritivo-exploratório que tem como objetivo avaliar o conhecimento da equipe de enfermagem (enfermeiros e técnicos de enfermagem) sobre infecção em sítio cirúrgico (ISC). A amostra constituiu-se de 15 profissionais que trabalham na clínica cirúrgica de um hospital do oeste de Santa Catarina. Utilizou-se na entrevista um formulário com questões abertas relativas aos objetivos do estudo para a coleta dos dados. A análise e discussão dos resultados foi realizada à luz de concepções teóricas e científicas sobre infecção em sítio cirúrgico e ilustrada com trechos narrativos de depoimentos dos entrevistados. A maioria dos entrevistados tem idade inferior a 30 anos e menos de 3 anos e meio de trabalho na instituição. Em relação ao conceito de infecção em sítio cirúrgico as respostas se dividiram entre os cuja resposta aproximou-se do conceito estabelecido pelo CDC, os que formularam o conceito por meio de elementos que desencadeiam o processo infeccioso, e, uma minoria de forma errônea. No que diz respeito à identificação houve prevalência de sinais e sintomas como hiperemia/rubor (93%), seguido por febre e presença de secreção (53%) e, de forma isolada, identificou-se desentendimento sobre a causa dos sinais e sintomas. As ações de assepsia e lavagem de mãos foram evidenciadas como as principais medidas de prevenção das ISC. Quanto aos fatores predisponentes ainda prevalece a ideia que a infecção cirúrgica é contraída simplesmente através de procedimentos cirúrgicos. A participação dos profissionais em programas de capacitação é unânime. Todos os profissionais reconheceram o trabalho da CCIH e negaram ou desconheceram a existência de um protocolo de apoio aos cuidados de infecção em sítio cirúrgico. Quanto à opinião sobre o papel do enfermeiro na prevenção das infecções cirúrgicas, a educação continuada e a supervisão da equipe de enfermagem foram as respostas mais citadas. Através da concepção da equipe de enfermagem sobre ISC percebe-se, muitas vezes, um conhecimento restrito ao senso comum e a elementos isolados do processo infeccioso, carência esta que pode interferir nas ações e medidas de prevenção e controle das ISC. Este estudo demonstra-se de grande importância para estudantes e profissionais da área da saúde, pois baseado na análise dos significados identificados e apresentados nos depoimentos da equipe de enfermagem, é possível elaborar e executar práticas intervencionistas mais próximas da realidade cotidianamente vivenciada em uma instituição hospitalar. |
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