Qualidade do sono e incontinência urinária em idosas praticantes de exercício físico
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Udesc |
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Texto Completo: | https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/22426 |
Resumo: | verificar a relação da qualidade do sono (componentes) com a presença ou não de incontinência urinária (IU) de idosas praticantes de exercícios físicos; e comparar a qualidade do sono (índice total) com a perda de urina (frequência e quantidade) e episódios de noctúria de idosas com IU praticantes de exercícios físicos. Método: a amostra do estudo foi composta por idosas, seguindo os seguintes critérios de inclusão: ter 60 anos ou mais e ser do sexo feminino. Para avaliar a presença ou não de IU, foi aplicado o International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form (ICIQ-SF). As características sociodemográficas e de saúde das idosas foram coletadas a partir da ficha diagnóstica, composta por três blocos (Bloco 1 - dados de identificação; Bloco 2 - características sociodemográficas; Bloco 3 - condições de saúde). Por fim, a qualidade do sono foi avaliada por meio do Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI). Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva (frequências, média e desvio padrão) e inferencial, sendo adotado um nível de significância de 5%. Resultados: Participaram da pesquisa 142 idosas, com média de idade de 68,8±6,82 anos. A prevalência de IU foi de 33,8%. Ao comparar a qualidade do sono das idosas com e sem IU, em todos os componentes a média dos escores foi maior nas idosas com IU quando comparadas com àquelas sem a disfunção; porém, apenas os componentes medicação (0,71±1,20; 0,34±0,85) e disfunção diurna (0,73±0,84; 0,41±0,61) apresentaram diferença significativa. Além disso, o escore total médio também foi maior nas idosas com disfunção (6,71±4,21) em comparação às idosas sem IU (5,19±3,66). Já na comparação entre o escore total do PSQI, houve diferença significativa nas variáveis frequência de perda de urina (p=0,036) e episódios de noctúria (p=0,029), sendo que as idosas que relataram perder urina várias vezes ao dia apresentaram pior qualidade do sono quando comparadas às idosas que perdem uma vez por semana ou menos. As que necessitam levantar três vezes ou mais durante a noite para ir ao banheiro apresentaram pior qualidade do sono ao comparar com aquelas que não precisam ir ao banheiro à noite. Na variável quantidade de perda de urina, o escore do PSQI não apresentou diferença significativa. Conclusão: Este estudo concluiu que idosas com IU, praticantes de exercício físico, apresentam pior qualidade do sono quando comparadas àquelas sem a disfunção. Idosas com IU também apresentaram maior média nos componentes medicação e disfunção diurna. Além disso, as participantes com maior quantidade de perda urinária e mais episódios de noctúria têm pior qualidade do sono. |
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