Vantagens e limitações, em termos de custos, da internalização de parte do processo de produção de espumantes em uma vinícola da serra gaúcha
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Publication Date: | 2017 |
Format: | Bachelor thesis |
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Source: | Repositório Institucional da UCS |
Download full: | https://repositorio.ucs.br/handle/11338/3455 |
Summary: | Após anos em que a produção vinífera do Brasil ficou em segundo plano frente aos vinhos e espumantes estrangeiros, este cenário vem mudando. A Serra Gaúcha tornou-se uma das regiões do Brasil que mais produz vinhos e espumantes, motivo pelo qual as vinícolas, além de buscarem uma maior qualidade de seus produtos e um melhor reconhecimento do seu trabalho, queiram investir cada vez mais nos seus processos produtivos e no maior controle da sua produção sem deixar de pensar na redução e controle dos seus custos. Frente a este cenário, essa pesquisa busca responder a seguinte questão: Quais as vantagens e limitações, em termos de custos, da internalização de parte do processo de produção de espumantes em uma vinícola da serra gaúcha? Para responder esta questão utilizou-se a pesquisa descritiva que serviu de auxílio para que um estudo de caso fosse realizado. Neste estudo de caso o problema foi abordado de forma quantitativa através dos custos de produção que foram calculados pelo custeio por absorção e pelo custeio variável, e através do cálculo dos investimentos necessários para internalizar parte do processo produtivo dos espumantes na vinícola. Esta pesquisa também foi classificada como qualitativa pois pôde-se realizar a comparação e análise dos dados encontrados na pesquisa quantitativa. Desta forma, é possível concluir que o investimento na internalização do processo de dégorgement dos espumantes na vinícola estudada é viável uma vez que o custo unitário dos espumantes sofre uma redução maior que o aumento dos custos fixos após a simulação da internalização deste processo, ocasionando também, o aumento do lucro operacional da empresa. A margem de contribuição sofre um aumento significativo, uma vez que o custo da terceirização (variável), passa a não existir mais. Verifica-se também, que os espumantes da linha Intuição apresentam prejuízo com o preço de venda praticado, e que mesmo após esta constatação, não é vantagem para a empresa se desfazer desta linha de produtos. Este estudo certamente contribui em muito para as indústrias vinícolas que buscam investir em processos produtivos, como também contribuiu para a vinícola estudada e para o pesquisador (sic). |
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Pegorini, FernandaEckert, AlexDenicol, Maria Salete Goulart MartinsMecca, Marlei Salete2018-02-16T19:06:12Z2018-02-16T19:06:12Z2018-02-162017https://repositorio.ucs.br/handle/11338/3455Após anos em que a produção vinífera do Brasil ficou em segundo plano frente aos vinhos e espumantes estrangeiros, este cenário vem mudando. A Serra Gaúcha tornou-se uma das regiões do Brasil que mais produz vinhos e espumantes, motivo pelo qual as vinícolas, além de buscarem uma maior qualidade de seus produtos e um melhor reconhecimento do seu trabalho, queiram investir cada vez mais nos seus processos produtivos e no maior controle da sua produção sem deixar de pensar na redução e controle dos seus custos. Frente a este cenário, essa pesquisa busca responder a seguinte questão: Quais as vantagens e limitações, em termos de custos, da internalização de parte do processo de produção de espumantes em uma vinícola da serra gaúcha? Para responder esta questão utilizou-se a pesquisa descritiva que serviu de auxílio para que um estudo de caso fosse realizado. Neste estudo de caso o problema foi abordado de forma quantitativa através dos custos de produção que foram calculados pelo custeio por absorção e pelo custeio variável, e através do cálculo dos investimentos necessários para internalizar parte do processo produtivo dos espumantes na vinícola. Esta pesquisa também foi classificada como qualitativa pois pôde-se realizar a comparação e análise dos dados encontrados na pesquisa quantitativa. Desta forma, é possível concluir que o investimento na internalização do processo de dégorgement dos espumantes na vinícola estudada é viável uma vez que o custo unitário dos espumantes sofre uma redução maior que o aumento dos custos fixos após a simulação da internalização deste processo, ocasionando também, o aumento do lucro operacional da empresa. A margem de contribuição sofre um aumento significativo, uma vez que o custo da terceirização (variável), passa a não existir mais. Verifica-se também, que os espumantes da linha Intuição apresentam prejuízo com o preço de venda praticado, e que mesmo após esta constatação, não é vantagem para a empresa se desfazer desta linha de produtos. Este estudo certamente contribui em muito para as indústrias vinícolas que buscam investir em processos produtivos, como também contribuiu para a vinícola estudada e para o pesquisador (sic).Contabilidade de custoInvestimentosTerceirizaçãoVantagens e limitações, em termos de custos, da internalização de parte do processo de produção de espumantes em uma vinícola da serra gaúchainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UCSinstname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)instacron:UCSinfo:eu-repo/semantics/openAccessUniversidade de Caxias do SulBacharelado em Ciências ContábeisTEXTTCC Fernanda Pegorini.pdf.txtTCC Fernanda Pegorini.pdf.txtExtracted texttext/plain221029https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/3455/3/TCC%20Fernanda%20Pegorini.pdf.txt9e780b707b66fd558ca6bae928d428a1MD53THUMBNAILTCC Fernanda Pegorini.pdf.jpgTCC Fernanda Pegorini.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1186https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/3455/4/TCC%20Fernanda%20Pegorini.pdf.jpg6947a0888743c6e81c0a0db38127f28bMD54ORIGINALTCC Fernanda Pegorini.pdfTCC Fernanda Pegorini.pdfapplication/pdf1730427https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/3455/1/TCC%20Fernanda%20Pegorini.pdfcce274ec1944413b962d1fbcfc0830ddMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/3455/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD5211338/34552018-08-17 07:33:54.877oai:repositorio.ucs.br:11338/3455Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório de Publicaçõeshttp://repositorio.ucs.br/oai/requestopendoar:2024-05-06T09:59:43.786923Repositório Institucional da UCS - Universidade de Caxias do Sul (UCS)false |
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Após anos em que a produção vinífera do Brasil ficou em segundo plano frente aos vinhos e espumantes estrangeiros, este cenário vem mudando. A Serra Gaúcha tornou-se uma das regiões do Brasil que mais produz vinhos e espumantes, motivo pelo qual as vinícolas, além de buscarem uma maior qualidade de seus produtos e um melhor reconhecimento do seu trabalho, queiram investir cada vez mais nos seus processos produtivos e no maior controle da sua produção sem deixar de pensar na redução e controle dos seus custos. Frente a este cenário, essa pesquisa busca responder a seguinte questão: Quais as vantagens e limitações, em termos de custos, da internalização de parte do processo de produção de espumantes em uma vinícola da serra gaúcha? Para responder esta questão utilizou-se a pesquisa descritiva que serviu de auxílio para que um estudo de caso fosse realizado. Neste estudo de caso o problema foi abordado de forma quantitativa através dos custos de produção que foram calculados pelo custeio por absorção e pelo custeio variável, e através do cálculo dos investimentos necessários para internalizar parte do processo produtivo dos espumantes na vinícola. Esta pesquisa também foi classificada como qualitativa pois pôde-se realizar a comparação e análise dos dados encontrados na pesquisa quantitativa. Desta forma, é possível concluir que o investimento na internalização do processo de dégorgement dos espumantes na vinícola estudada é viável uma vez que o custo unitário dos espumantes sofre uma redução maior que o aumento dos custos fixos após a simulação da internalização deste processo, ocasionando também, o aumento do lucro operacional da empresa. A margem de contribuição sofre um aumento significativo, uma vez que o custo da terceirização (variável), passa a não existir mais. Verifica-se também, que os espumantes da linha Intuição apresentam prejuízo com o preço de venda praticado, e que mesmo após esta constatação, não é vantagem para a empresa se desfazer desta linha de produtos. Este estudo certamente contribui em muito para as indústrias vinícolas que buscam investir em processos produtivos, como também contribuiu para a vinícola estudada e para o pesquisador (sic). |
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