Legalmente loira: uma comédia-romântica?
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Summary: | A partir do aporte teórico da Semiótica greimasiana, o presente trabalho propõe-se a analisar o filme Legalmente loira (USA, 2001), especialmente o percurso da personagem protagonista e os processos de tematização e figurativização apresentados no corpus escolhido para análise. Na concepção de Greimas, a Semiótica tem por objeto o texto, procurando descrever e explicar o que o texto diz e como ele faz para dizer o que diz. A Semiótica, portanto, “tenta determinar as condições em que um objeto se torna objeto significante para o homem” (BARROS, 1988, p.13). Dando continuidade a algumas idéias de Saussure e de Hjelmslev, Greimas não encara “a linguagem” como sistema de signos, mas a aborda como sistema de significações, oriundas das relações estabelecidas no texto. A busca do Percurso Gerativo do Sentido é apresentada por Barros (1988, p.15-20) como uma superposição de níveis diferentes de profundidade, que se articulam segundo um percurso que vai do mais simples ao mais complexo, do mais abstrato ao mais concreto. O nível semiótico comporta três etapas necessárias para a clareza da explicação do percurso: a das estruturas fundamentais, instância mais profunda, em que são determinadas as estruturas elementares do discurso; a das estruturas narrativas, nível sintático-semântico intermediário, e a das estruturas discursivas, mais próximas das manifestações textuais. São lugares diferentes de articulação de sentido, que pedem a construção, no interior da gramática semiótica, de três gramáticas – fundamental, narrativa e discursiva –, cada qual com dois componentes, ou seja, uma sintaxe e uma semântica. Partindo do princípio que o texto é o objeto de estudo da Semiótica, convém caracterizá-lo. Um texto define-se de duas maneiras complementares: pela organização ou estruturação, que faz dele um todo de sentido, e como objeto da comunicação entre um enunciador e um enunciatário. A primeira concepção de texto faz com que seu estudo se confunda com o exame dos procedimentos e mecanismos que o estruturam, que o tecem como um todo de sentido. A esse tipo de descrição tem-se atribuído o nome de análise interna ou estrutural do texto. A segunda concepção, objeto da comunicação, coloca o texto como um dos objetos culturais, inserido numa sociedade (de classes) e determinado por informações ideológicas específicas. Nesse caso, o texto precisa ser examinado em relação ao contexto sócio-histórico que o envolve e que, em última instância, lhe atribui sentido. Trata-se da análise externa do texto. A cadeia significante produz textos que trazem consigo a memória da intertextualidade que os alimenta. Textos que geram, ou podem gerar, variadas leituras e interpretações. Afirma-se, então, que a significação passa apenas por meio dos textos; que os textos são o lugar onde o sentido se produz e produz (prática significante), e que, nesse tecido textual, pode-se deixar aflorar de novo os signos do dicionário, enquanto equivalências codificadas, desde que haja o enrijecimento e a morte do sentido. Um texto, nesta visão, não é, apenas, um aparato de comunicação. É um aparato que questiona os sistemas de significações preexistentes a ele, freqüentemente os renova e, às vezes, os destrói. A Semiótica tem por objetivo a exploração do sentido. Isto significa, em primeiro lugar, que ela não se reduz somente à descrição da comunicação; englobando-a, ela deve igualmente dar conta de um processo muito mais geral, o da significação. |
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A Semiótica, portanto, “tenta determinar as condições em que um objeto se torna objeto significante para o homem” (BARROS, 1988, p.13). Dando continuidade a algumas idéias de Saussure e de Hjelmslev, Greimas não encara “a linguagem” como sistema de signos, mas a aborda como sistema de significações, oriundas das relações estabelecidas no texto. A busca do Percurso Gerativo do Sentido é apresentada por Barros (1988, p.15-20) como uma superposição de níveis diferentes de profundidade, que se articulam segundo um percurso que vai do mais simples ao mais complexo, do mais abstrato ao mais concreto. O nível semiótico comporta três etapas necessárias para a clareza da explicação do percurso: a das estruturas fundamentais, instância mais profunda, em que são determinadas as estruturas elementares do discurso; a das estruturas narrativas, nível sintático-semântico intermediário, e a das estruturas discursivas, mais próximas das manifestações textuais. 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Nesse caso, o texto precisa ser examinado em relação ao contexto sócio-histórico que o envolve e que, em última instância, lhe atribui sentido. Trata-se da análise externa do texto. A cadeia significante produz textos que trazem consigo a memória da intertextualidade que os alimenta. Textos que geram, ou podem gerar, variadas leituras e interpretações. Afirma-se, então, que a significação passa apenas por meio dos textos; que os textos são o lugar onde o sentido se produz e produz (prática significante), e que, nesse tecido textual, pode-se deixar aflorar de novo os signos do dicionário, enquanto equivalências codificadas, desde que haja o enrijecimento e a morte do sentido. Um texto, nesta visão, não é, apenas, um aparato de comunicação. É um aparato que questiona os sistemas de significações preexistentes a ele, freqüentemente os renova e, às vezes, os destrói. A Semiótica tem por objetivo a exploração do sentido. Isto significa, em primeiro lugar, que ela não se reduz somente à descrição da comunicação; englobando-a, ela deve igualmente dar conta de um processo muito mais geral, o da significação.VISantana Neto, João Antônio deLeal, Ada Marques PortoUCSAL, Universidade Católica do Salvadorinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UCSALinstname:Universidade Católica de Salvador (UCSAL)instacron:UCSALLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://ri.ucsal.br/bitstreams/62cc7efe-4c56-42c3-9a20-a073d5f2558a/download43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALLegalmente loira: uma comédia-romântica?.pdfLegalmente loira: uma comédia-romântica?.pdfapplication/pdf250091https://ri.ucsal.br/bitstreams/650837a3-94d0-4c03-b6be-0fb1f4062706/download5d73c7e4a4a2a21382d16fa85e7a3765MD51prefix/23232021-11-03 17:35:48.591open.accessoai:ri.ucsal.br:prefix/2323https://ri.ucsal.brRepositório Institucionalhttp://ri.ucsal.br:8080/oai/requestrosemary.magalhaes@ucsal.bropendoar:2021-11-03T17:35:48Repositório Institucional da UCSAL - Universidade Católica de Salvador (UCSAL)falseTElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4K |
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