Legalmente loira: uma comédia-romântica?

Bibliographic Details
Main Author: Santana Neto, João Antônio de
Publication Date: 2003
Other Authors: Leal, Ada Marques Porto, UCSAL, Universidade Católica do Salvador
Format: Conference object
Language: por
Source: Repositório Institucional da UCSAL
Download full: https://ri.ucsal.br/handle/prefix/2323
Summary: A partir do aporte teórico da Semiótica greimasiana, o presente trabalho propõe-se a analisar o filme Legalmente loira (USA, 2001), especialmente o percurso da personagem protagonista e os processos de tematização e figurativização apresentados no corpus escolhido para análise. Na concepção de Greimas, a Semiótica tem por objeto o texto, procurando descrever e explicar o que o texto diz e como ele faz para dizer o que diz. A Semiótica, portanto, “tenta determinar as condições em que um objeto se torna objeto significante para o homem” (BARROS, 1988, p.13). Dando continuidade a algumas idéias de Saussure e de Hjelmslev, Greimas não encara “a linguagem” como sistema de signos, mas a aborda como sistema de significações, oriundas das relações estabelecidas no texto. A busca do Percurso Gerativo do Sentido é apresentada por Barros (1988, p.15-20) como uma superposição de níveis diferentes de profundidade, que se articulam segundo um percurso que vai do mais simples ao mais complexo, do mais abstrato ao mais concreto. O nível semiótico comporta três etapas necessárias para a clareza da explicação do percurso: a das estruturas fundamentais, instância mais profunda, em que são determinadas as estruturas elementares do discurso; a das estruturas narrativas, nível sintático-semântico intermediário, e a das estruturas discursivas, mais próximas das manifestações textuais. São lugares diferentes de articulação de sentido, que pedem a construção, no interior da gramática semiótica, de três gramáticas – fundamental, narrativa e discursiva –, cada qual com dois componentes, ou seja, uma sintaxe e uma semântica. Partindo do princípio que o texto é o objeto de estudo da Semiótica, convém caracterizá-lo. Um texto define-se de duas maneiras complementares: pela organização ou estruturação, que faz dele um todo de sentido, e como objeto da comunicação entre um enunciador e um enunciatário. A primeira concepção de texto faz com que seu estudo se confunda com o exame dos procedimentos e mecanismos que o estruturam, que o tecem como um todo de sentido. A esse tipo de descrição tem-se atribuído o nome de análise interna ou estrutural do texto. A segunda concepção, objeto da comunicação, coloca o texto como um dos objetos culturais, inserido numa sociedade (de classes) e determinado por informações ideológicas específicas. Nesse caso, o texto precisa ser examinado em relação ao contexto sócio-histórico que o envolve e que, em última instância, lhe atribui sentido. Trata-se da análise externa do texto. A cadeia significante produz textos que trazem consigo a memória da intertextualidade que os alimenta. Textos que geram, ou podem gerar, variadas leituras e interpretações. Afirma-se, então, que a significação passa apenas por meio dos textos; que os textos são o lugar onde o sentido se produz e produz (prática significante), e que, nesse tecido textual, pode-se deixar aflorar de novo os signos do dicionário, enquanto equivalências codificadas, desde que haja o enrijecimento e a morte do sentido. Um texto, nesta visão, não é, apenas, um aparato de comunicação. É um aparato que questiona os sistemas de significações preexistentes a ele, freqüentemente os renova e, às vezes, os destrói. A Semiótica tem por objetivo a exploração do sentido. Isto significa, em primeiro lugar, que ela não se reduz somente à descrição da comunicação; englobando-a, ela deve igualmente dar conta de um processo muito mais geral, o da significação.
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