O papel das políticas públicas de educação e os impactos na formação profissional dos jovens na perspectiva dos direitos humanos

• Autor(a) principal: Ferreira, Josemario Melo
• Data de Publicação: 2015
• Outros Autores: UCSAL, Universidade Católica do Salvador
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UCSAL
• Texto Completo: https://ri.ucsal.br/handle/prefix/4225
• topic: Sociais e Humanidades; Multidisciplinar; Políticas públicas; SEMOC - Semana de Mobilização Científica

As reflexões sobre o papel das Políticas Públicas de Educação em Direitos Humanos visa a identificação dos métodos de aplicação e avaliação, das políticas voltadas aos jovens e, como se encontram neste contexto, voltada exclusivamente para a formação de exército de reserva que segundo a teoria de Marx, está disposto e atender a uma demanda de mercado, como forma de manipulação exclusivamente capitalista. Busca-se discutir o papel do Estado enquanto provedor do “bem-estar social” frente à perspectiva neoliberal do gerencialismo, que inseriu na educação uma cultura empresarial competitiva. À luz das contribuições de vários autores, consegue-se uma interpretação das diversas bases que sustentam e fundamentam as Politicas Educacionais direcionadas aos jovens, causas e consequências, bem como a operacionalização e dificuldades que paralisa a efetivação das Políticas. Identifica-se a grande dificuldade em implementar as diretrizes das referidas políticas, por diversos fatores como falta de investimento, vontade política governamental, dificuldade de compreender as necessidades dos jovens em sua plenitude, compreendendo seus dilemas, conhecendo seus anseios, e assim incluí-los num processo natural de cidadania. A base conceitual deste trabalho tem como fonte de informação, o Estatuto da Juventude, Conselho Nacional de Juventude, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Guia Prático para a Educação Global, dentre outros importantes referenciais que possa desvelar a natureza das políticas. A análise considera que é preciso mais que documentos, leis, e diretrizes, mas, a necessidade de inserir no debate as deficiências de oferecimento das condições básicas de forma sustentável, e que as politicas não sejam apenas, paliativos assistencialistas para problemas gerenciais, que reside na base da estrutura da cadeia social que regimenta o país.