Potencial dos cladóceros latonopsis australis sars e macrothrix elegans sars como organismos biomonitores
Main Author: | |
---|---|
Publication Date: | 2004 |
Other Authors: | , , , |
Format: | Conference object |
Language: | por |
Source: | Repositório Institucional da UCSAL |
Download full: | https://ri.ucsal.br/handle/prefix/2035 |
Summary: | Acidificação é um importante fator que afeta o funcionamento dos ecossistemas aquáticos, atuando diretamente como agente tóxico e/ou aumentando a biodisponibilidade de outros tocixantes. A Lagoa de Dunas que, há cerca de 20 anos, foi contaminada pela deposição de rejeitos industriais à base de enxofre, ferro e titânio, sofreu drástica redução do pH (1,9 na época) devido à formação de ácido sulfúrico, o que levou à eliminação de toda a comunidade da lagoa. Duas espécies de cladóceros, Latonopsis australis e Macrothrix elegans, foram usadas, objetivando monitorar este ecossistema, avaliando e comparando o potencial de ambas como biomonitores. Desde agosto/2003, coletas mensais de amostras de água da Lagoa de Dunas e da Lagoa de Jauá (sítio de referência) foram realizadas. Em laboratório foram montados bioensaios com amostras das duas lagoas, tendo como controle a água do rio Capivari, na qual os organismos são cultivados. Apenas neonatos, com até 24h de vida, foram submetidos às amostras-testes, e a intervalos de tempo, ao longo de 48h, verificaram-se os organismos vivos e mortos, para posterior cálculo do LT50 (tempo de letalidade a 50% dos organismos). Para cada teste, foram usadas três réplicas das amostras com 4 a 5 organismos em cada réplica. O resultado do 48h-LT50 da Lagoa de Jauá foi >48h para as duas espécies. O LT50 médio da Lagoa de Dunas para M. elegans foi 0,97 [0,83-1,11]h e para L. australis foi 1,75 [1,30-2,21]h, demonstrando uma maior sensibilidade de M. elegans, podendo ser usado em programas de biomonitoramento futuros. |
id |
UCSAL-1_76a58d65895c644de48b49b6f63fd1fa |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ri.ucsal.br:prefix/2035 |
network_acronym_str |
UCSAL-1 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UCSAL |
repository_id_str |
|
spelling |
2020-10-28T18:47:47Z2020-10-182020-10-28T18:47:47Z2004-1085-88480-18-2https://ri.ucsal.br/handle/prefix/2035porUniversidade Católica do SalvadorUCSALBrasilSEMOC - Semana de Mobilização Científica - Reforma Universitária Que Universidade o Brasil Quer?Sociais e HumanidadesMultidisciplinarAcidificaçãoBioensaiosLagoa de DunasSEMOC - Semana de Mobilização CientíficaPotencial dos cladóceros latonopsis australis sars e macrothrix elegans sars como organismos biomonitoresSEMOC - Semana de Mobilização Científica (7: 2004: Salvador, Ba)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectAcidificação é um importante fator que afeta o funcionamento dos ecossistemas aquáticos, atuando diretamente como agente tóxico e/ou aumentando a biodisponibilidade de outros tocixantes. A Lagoa de Dunas que, há cerca de 20 anos, foi contaminada pela deposição de rejeitos industriais à base de enxofre, ferro e titânio, sofreu drástica redução do pH (1,9 na época) devido à formação de ácido sulfúrico, o que levou à eliminação de toda a comunidade da lagoa. Duas espécies de cladóceros, Latonopsis australis e Macrothrix elegans, foram usadas, objetivando monitorar este ecossistema, avaliando e comparando o potencial de ambas como biomonitores. Desde agosto/2003, coletas mensais de amostras de água da Lagoa de Dunas e da Lagoa de Jauá (sítio de referência) foram realizadas. Em laboratório foram montados bioensaios com amostras das duas lagoas, tendo como controle a água do rio Capivari, na qual os organismos são cultivados. Apenas neonatos, com até 24h de vida, foram submetidos às amostras-testes, e a intervalos de tempo, ao longo de 48h, verificaram-se os organismos vivos e mortos, para posterior cálculo do LT50 (tempo de letalidade a 50% dos organismos). Para cada teste, foram usadas três réplicas das amostras com 4 a 5 organismos em cada réplica. O resultado do 48h-LT50 da Lagoa de Jauá foi >48h para as duas espécies. O LT50 médio da Lagoa de Dunas para M. elegans foi 0,97 [0,83-1,11]h e para L. australis foi 1,75 [1,30-2,21]h, demonstrando uma maior sensibilidade de M. elegans, podendo ser usado em programas de biomonitoramento futuros.VIIAraújo, Cristiano Venícius de MatosCohin-de-Pinho, Salomão JoséSantana, Flávia DelgadoSilva, Eduardo Mendes daUCSAL, Universidade Católica do Salvadorinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UCSALinstname:Universidade Católica de Salvador (UCSAL)instacron:UCSALORIGINALPotencial dos cladóceros.pdfPotencial dos cladóceros.pdfapplication/pdf366774https://ri.ucsal.br/bitstreams/4d5f3209-919e-4d29-b909-6f84f7a8d8a6/download66ac9b68db97b8dec4cffdacaa24c308MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://ri.ucsal.br/bitstreams/8f3bab74-2696-417f-a353-b99eae891828/download43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52prefix/20352025-01-06 19:44:41.095open.accessoai:ri.ucsal.br:prefix/2035https://ri.ucsal.brRepositório Institucionalhttp://ri.ucsal.br:8080/oai/requestrosemary.magalhaes@ucsal.bropendoar:2025-01-06T19:44:41Repositório Institucional da UCSAL - Universidade Católica de Salvador (UCSAL)falseTElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4K |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Potencial dos cladóceros latonopsis australis sars e macrothrix elegans sars como organismos biomonitores |
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv |
SEMOC - Semana de Mobilização Científica (7: 2004: Salvador, Ba) |
title |
Potencial dos cladóceros latonopsis australis sars e macrothrix elegans sars como organismos biomonitores |
spellingShingle |
Potencial dos cladóceros latonopsis australis sars e macrothrix elegans sars como organismos biomonitores Araújo, Cristiano Venícius de Matos Sociais e Humanidades Multidisciplinar Acidificação Bioensaios Lagoa de Dunas SEMOC - Semana de Mobilização Científica |
title_short |
Potencial dos cladóceros latonopsis australis sars e macrothrix elegans sars como organismos biomonitores |
title_full |
Potencial dos cladóceros latonopsis australis sars e macrothrix elegans sars como organismos biomonitores |
title_fullStr |
Potencial dos cladóceros latonopsis australis sars e macrothrix elegans sars como organismos biomonitores |
title_full_unstemmed |
Potencial dos cladóceros latonopsis australis sars e macrothrix elegans sars como organismos biomonitores |
title_sort |
Potencial dos cladóceros latonopsis australis sars e macrothrix elegans sars como organismos biomonitores |
author |
Araújo, Cristiano Venícius de Matos |
author_facet |
Araújo, Cristiano Venícius de Matos Cohin-de-Pinho, Salomão José Santana, Flávia Delgado Silva, Eduardo Mendes da UCSAL, Universidade Católica do Salvador |
author_role |
author |
author2 |
Cohin-de-Pinho, Salomão José Santana, Flávia Delgado Silva, Eduardo Mendes da UCSAL, Universidade Católica do Salvador |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Araújo, Cristiano Venícius de Matos Cohin-de-Pinho, Salomão José Santana, Flávia Delgado Silva, Eduardo Mendes da UCSAL, Universidade Católica do Salvador |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
Sociais e Humanidades Multidisciplinar |
topic |
Sociais e Humanidades Multidisciplinar Acidificação Bioensaios Lagoa de Dunas SEMOC - Semana de Mobilização Científica |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Acidificação Bioensaios Lagoa de Dunas SEMOC - Semana de Mobilização Científica |
description |
Acidificação é um importante fator que afeta o funcionamento dos ecossistemas aquáticos, atuando diretamente como agente tóxico e/ou aumentando a biodisponibilidade de outros tocixantes. A Lagoa de Dunas que, há cerca de 20 anos, foi contaminada pela deposição de rejeitos industriais à base de enxofre, ferro e titânio, sofreu drástica redução do pH (1,9 na época) devido à formação de ácido sulfúrico, o que levou à eliminação de toda a comunidade da lagoa. Duas espécies de cladóceros, Latonopsis australis e Macrothrix elegans, foram usadas, objetivando monitorar este ecossistema, avaliando e comparando o potencial de ambas como biomonitores. Desde agosto/2003, coletas mensais de amostras de água da Lagoa de Dunas e da Lagoa de Jauá (sítio de referência) foram realizadas. Em laboratório foram montados bioensaios com amostras das duas lagoas, tendo como controle a água do rio Capivari, na qual os organismos são cultivados. Apenas neonatos, com até 24h de vida, foram submetidos às amostras-testes, e a intervalos de tempo, ao longo de 48h, verificaram-se os organismos vivos e mortos, para posterior cálculo do LT50 (tempo de letalidade a 50% dos organismos). Para cada teste, foram usadas três réplicas das amostras com 4 a 5 organismos em cada réplica. O resultado do 48h-LT50 da Lagoa de Jauá foi >48h para as duas espécies. O LT50 médio da Lagoa de Dunas para M. elegans foi 0,97 [0,83-1,11]h e para L. australis foi 1,75 [1,30-2,21]h, demonstrando uma maior sensibilidade de M. elegans, podendo ser usado em programas de biomonitoramento futuros. |
publishDate |
2004 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2004-10 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2020-10-28T18:47:47Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2020-10-18 2020-10-28T18:47:47Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/conferenceObject |
format |
conferenceObject |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://ri.ucsal.br/handle/prefix/2035 |
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv |
85-88480-18-2 |
identifier_str_mv |
85-88480-18-2 |
url |
https://ri.ucsal.br/handle/prefix/2035 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv |
SEMOC - Semana de Mobilização Científica - Reforma Universitária Que Universidade o Brasil Quer? |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Católica do Salvador |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UCSAL |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Católica do Salvador |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UCSAL instname:Universidade Católica de Salvador (UCSAL) instacron:UCSAL |
instname_str |
Universidade Católica de Salvador (UCSAL) |
instacron_str |
UCSAL |
institution |
UCSAL |
reponame_str |
Repositório Institucional da UCSAL |
collection |
Repositório Institucional da UCSAL |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://ri.ucsal.br/bitstreams/4d5f3209-919e-4d29-b909-6f84f7a8d8a6/download https://ri.ucsal.br/bitstreams/8f3bab74-2696-417f-a353-b99eae891828/download |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
66ac9b68db97b8dec4cffdacaa24c308 43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UCSAL - Universidade Católica de Salvador (UCSAL) |
repository.mail.fl_str_mv |
rosemary.magalhaes@ucsal.br |
_version_ |
1830839916084330496 |