(Re)reconstruindo laços e projetos: mulheres usuárias de crack, relações familiares e vulnerabilidades
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Publication Date: | 2013 |
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Language: | por |
Source: | Repositório Institucional da UCSAL |
Download full: | https://ri.ucsal.br/handle/123456730/166 |
Summary: | Inserido na linha de pesquisa Família e Sociedade, este trabalho versa sobre o uso de crack por mulheres na contemporaneidade. O recorte histórico-geográfico está matizado pelo ano de 2013 com residentes na Região Metropolitana de Salvador, Bahia. Através de aproximação qualitativa com base em entrevistas em profundidade. Sabe-se que as vulnerabilidades são agravadas com este elemento (uso de crack) e interfere de forma significativa nas relações familiares e sociais, incidindo diretamente nas relações intergeracionais e projetos de vida. Mães-filhas que, por influência da droga, deixam de ter capacidade para serem cuidadoras e mantenedoras; filhos e filhas que não conhecem pais/mães e pouco convivem com suas progenitoras; avós que avocam as atividades de cuidar, prover e proteger os netos. Ademais, assumem as responsabilidades dessas usuárias, quando não as colocam para fora de casa diante ao desespero de terem seus bens dilapidados e a integridade física ameaçada. Ainda, por causa da pedra, essas mulheres, submetem-se a venda do corpo que, na vivência do crack, tem uma característica própria e cometem alguns crimes, tais como abortos e pequenos furtos. Isto posto, esta dissertação de mestrado tem como objetivo analisar as relações familiares pertinentes e suas vulnerabilidades. Foi elaborado por meio de revisão historiográfica e de pesquisa de campo em dois Centros de Tratamento para Dependentes Químicos, na região metropolitana de Salvador, e participaram das entrevistas: dois profissionais que trabalham com dependentes químicos e cinco usuárias de crack, de classes média e alta. Como instrumentos da pesquisa foram utilizados dois tipos de questionários, um para os profissionais e outro para as usuárias de crack, construídos especificamente para este trabalho, com escopo de analisar a farmacologia do crack e sua manifestação no organismo da mulher, as violências sofridas e estigmas, as relações familiares e políticas públicas desenvolvidas para esse grupo peculiar. Os principais resultados revelam que essas mulheres estão mais sujeitas às doenças sexualmente transmissíveis (DSTS/AIDS), à gestação indesejada ou não planejadas, às violências físicas e morais, à práticas de delitos, a terem seus corpos transformados em moeda de troca, à impossibilidade de criar vínculos trabalhistas, à ruptura dos laços familiares do que as mulheres não usuárias de crack. |
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2016-11-21T20:17:57Z2013-07-292016-11-21T20:17:57Z2013-07-29https://ri.ucsal.br/handle/123456730/166Inserido na linha de pesquisa Família e Sociedade, este trabalho versa sobre o uso de crack por mulheres na contemporaneidade. O recorte histórico-geográfico está matizado pelo ano de 2013 com residentes na Região Metropolitana de Salvador, Bahia. Através de aproximação qualitativa com base em entrevistas em profundidade. Sabe-se que as vulnerabilidades são agravadas com este elemento (uso de crack) e interfere de forma significativa nas relações familiares e sociais, incidindo diretamente nas relações intergeracionais e projetos de vida. Mães-filhas que, por influência da droga, deixam de ter capacidade para serem cuidadoras e mantenedoras; filhos e filhas que não conhecem pais/mães e pouco convivem com suas progenitoras; avós que avocam as atividades de cuidar, prover e proteger os netos. Ademais, assumem as responsabilidades dessas usuárias, quando não as colocam para fora de casa diante ao desespero de terem seus bens dilapidados e a integridade física ameaçada. Ainda, por causa da pedra, essas mulheres, submetem-se a venda do corpo que, na vivência do crack, tem uma característica própria e cometem alguns crimes, tais como abortos e pequenos furtos. Isto posto, esta dissertação de mestrado tem como objetivo analisar as relações familiares pertinentes e suas vulnerabilidades. Foi elaborado por meio de revisão historiográfica e de pesquisa de campo em dois Centros de Tratamento para Dependentes Químicos, na região metropolitana de Salvador, e participaram das entrevistas: dois profissionais que trabalham com dependentes químicos e cinco usuárias de crack, de classes média e alta. Como instrumentos da pesquisa foram utilizados dois tipos de questionários, um para os profissionais e outro para as usuárias de crack, construídos especificamente para este trabalho, com escopo de analisar a farmacologia do crack e sua manifestação no organismo da mulher, as violências sofridas e estigmas, as relações familiares e políticas públicas desenvolvidas para esse grupo peculiar. Os principais resultados revelam que essas mulheres estão mais sujeitas às doenças sexualmente transmissíveis (DSTS/AIDS), à gestação indesejada ou não planejadas, às violências físicas e morais, à práticas de delitos, a terem seus corpos transformados em moeda de troca, à impossibilidade de criar vínculos trabalhistas, à ruptura dos laços familiares do que as mulheres não usuárias de crack.Inserted in the research line “Family and Society”, this work is about the use of crack cocaine by women nowadays. The geographic-historical delimitation is divided by the year of 2013 with people that live in the Metropolitan Region of Salvador, Bahia. Through the qualitative approach based on depth interviews, it is known that the vulnerabilities are exacerbated by this element and interfere significantly in family and social relationships, focusing directly on intergenerational relationships and life projects. Mothers-daughters, who, under the influence of drugs, are no longer able to be caregivers and maintainers; sons and daughters who do not know fathers / mothers and almost not live with their progenitor; grandmothers that arrogate the activities of caring, providing and protecting their grandchildren. Moreover, take on the responsibilities of those users, if not expel from home on despair of having their goods dilapidated and physical integrity in danger. Still, because of the crack cocaine, these women undergo selling the body that, in the crack cocaine experience, has a unique characteristic, and commit some crimes, such as shoplifting and abortions. Therefore, this master’s dissertation has as a purpose the analyze of the relevant family relationships and their vulnerabilities. It was prepared by means of historiographical revision and field research in two Dependency Drug Treatment centers, in the metropolitan region of Salvador, and participated in the interviews: professionals working with addicts and crack cocaine users, from the middle and the upper classes. As research instruments were used two types of questionnaires, one for the professionals and one for the crack cocaine users, specifically built for this job, with scope to analyze the pharmacology of crack cocaine and its manifestation in the woman body, the stigmas and violence suffered, family relationships and public policies developed for this unique group. The main results show that these women are more likely to contract the sexually transmitted diseases (STDs / AIDS), to have an unwanted or unplanned pregnancy, to suffer physical and moral violence, to practice some crimes, to have their bodies turned into trading currency, to the impossibility of creating linkages labor, to the rupture of family ties.porUniversidade Catolica de SalvadorFamília na Sociedade ContemporâneaUCSALBrasilPró-Reitoria de Pesquisa e Pós-GraduaçãoMultidisciplinarMulher - usuárias de crackFamíliaRelações familiares - uso de crackVulnerabilidade socialViolência familiarWomenFamiliesCrack cocaineVulnerabilitiesViolences(Re)reconstruindo laços e projetos: mulheres usuárias de crack, relações familiares e vulnerabilidadesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisCavalcanti, Vanessa Ribeiro Simonhttp://lattes.cnpq.br/6538283866214716Moreira, Lúcia Vaz de CamposPetrini, GiancarloGomes, Carlos Alberto Costahttp://lattes.cnpq.br/9563541361243639Gimba, Marcelo de Freitasinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UCSALinstname:Universidade Católica de Salvador (UCSAL)instacron:UCSALTEXTGimba MF 2013 ATUALIZADO 21.10.pdf.txtGimba MF 2013 ATUALIZADO 21.10.pdf.txtExtracted texttext/plain304277https://ri.ucsal.br/bitstreams/750a15e4-78f0-4a0a-98ff-a16439b96c6e/download5cbbf9a8158ebb411afa474d9a660a2bMD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://ri.ucsal.br/bitstreams/61c8e90f-73f3-481e-ade0-b76aa9f68d92/download8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52ORIGINALGimba MF 2013 ATUALIZADO 21.10.pdfGimba MF 2013 ATUALIZADO 21.10.pdfapplication/pdf1075943https://ri.ucsal.br/bitstreams/1fdb7508-e8ff-4d9c-81de-001960fbf787/download3982d392f8cec20f92cf0a36cec0e96aMD53123456730/1662024-08-26 19:58:43.42open.accessoai:ri.ucsal.br:123456730/166https://ri.ucsal.brRepositório Institucionalhttp://ri.ucsal.br:8080/oai/requestrosemary.magalhaes@ucsal.bropendoar:2024-08-26T19:58:43Repositório Institucional da UCSAL - Universidade Católica de Salvador (UCSAL)falseTk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo= |
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