Bioterrorismo na era da biotecnologia

Bibliographic Details
Main Author: Matias, Graça Regina Armond
Publication Date: 2003
Other Authors: Matos, Fernanda Deanne de Amorim, UCSAL, Universidade Católica do Salvador
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Language: por
Source: Repositório Institucional da UCSAL
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Summary: O conhecimento científico a serviço da guerra legou a humanidade, entre outros, à bomba atômica, às armas químicas e às biológicas. Os avanços na biologia molecular têm despertado o interesse da imprensa e do público em geral para o papel da ciência para o bem-estar da humanidade, como também para o terrorismo biológico. O estudo do uso de agentes químicos e biológicos como armas de guerra é de extrema importância, por serem utilizados, desde a Antiguidade, com o objetivo de atingir populações indefesas em nome de uma causa, muitas vezes política ou religiosa, outras vezes pelo próprio fanatismo ou questões de ética profissional que favorecem a disseminação da idéia que aterroriza toda uma nação. O uso da bactéria do antraz em cartas postadas nos Estados Unidos da América inaugurou a nova ‘Era do Terrorismo Biológico’, em que doenças causadas por microorganismos altamente patogênicos e substâncias de alta toxicidade podem ser empregadas como armas de destruição em massa. Estes agentes atuam de maneira silenciosa e avassaladora, sendo considerados extremamente eficazes no aspecto bio-psicosocial por causarem pânico na população, mesmo que não haja um grande número de mortes. Portanto, o Bioterrorismo pode ser definido como deliberação proposital de microorganismo com o fim de provocar doenças, morte ou incapacidade em seres humanos, animais e plantas ou corresponde ao modo de coagir ou ameaçar outras pessoas pelo uso sistemático do terror com a utilização de organismos vivos ou agentes bioativos. Uma atualização a respeito do assunto proposto é de extrema importância, pois servirá de auxílio para outros trabalhos que envolvam de forma direta ou indiretamente o tema, além de: (1) divulgar os resultados aos profissionais e acadêmicos da área de saúde, correlatos e leigos; (2) discutir com os profissionais a bioética, importância da biossegurança e da consulta aos códigos éticos e biológicos em trabalhos realizados em laboratórios de pesquisas e de manipulação com organismos e agentes químicos de caráter tóxico; (3) alertar a população geral sobre os sintomas das doenças provocadas pelos agentes à humanidade e questões de danos ambientais de interesse mundial por motivos de sobrevivência.
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Uma atualização a respeito do assunto proposto é de extrema importância, pois servirá de auxílio para outros trabalhos que envolvam de forma direta ou indiretamente o tema, além de: (1) divulgar os resultados aos profissionais e acadêmicos da área de saúde, correlatos e leigos; (2) discutir com os profissionais a bioética, importância da biossegurança e da consulta aos códigos éticos e biológicos em trabalhos realizados em laboratórios de pesquisas e de manipulação com organismos e agentes químicos de caráter tóxico; (3) alertar a população geral sobre os sintomas das doenças provocadas pelos agentes à humanidade e questões de danos ambientais de interesse mundial por motivos de sobrevivência.VIMatias, Graça Regina ArmondMatos, Fernanda Deanne de AmorimUCSAL, Universidade Católica do Salvadorinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UCSALinstname:Universidade Católica de Salvador (UCSAL)instacron:UCSALLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://ri.ucsal.br/bitstreams/0a0e23ce-2f5d-4d4e-aad6-4791030bc365/download43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALBioterrorismo na era da biotecnologia.pdfBioterrorismo na era da biotecnologia.pdfapplication/pdf29814https://ri.ucsal.br/bitstreams/e0e42265-a852-48ae-9807-3318276bb9cf/download66a7aac1c2cb80babdb9b1d6900fab32MD51prefix/24502020-12-01 16:39:44.333open.accessoai:ri.ucsal.br:prefix/2450https://ri.ucsal.brRepositório Institucionalhttp://ri.ucsal.br:8080/oai/requestrosemary.magalhaes@ucsal.bropendoar:2020-12-01T16:39:44Repositório Institucional da UCSAL - Universidade Católica de Salvador (UCSAL)falseTElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4K
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