Comparação da sensibilidade do tisbe holothuriae x vibrio fischeri na avaliação ecotoxicológica de efluentes industriais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fraga, Sheila Vilas Boas
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: UCSAL, Universidade Católica do Salvador
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UCSAL
Texto Completo: https://ri.ucsal.br/handle/prefix/2518
Resumo: O crescimento explosivo da população humana mundial ocorrido no último século gerou uma necessidade crescente de exploração dos recursos naturais para a produção de alimentos e bens de consumo. Entretanto, o progresso tecnológico desenvolvido para esse fim não teve a preocupação em conciliar as estruturas sociais com o equilíbrio dos ecossistemas explorados (IUCN, 1984). Como resultado da utilização dos recursos naturais pela população, surge a poluição. A poluição é uma alteração indesejável nas características físicas, químicas ou biológicas da atmosfera, litosfera e hidrosfera, que cause ou possa causar prejuízo à saúde, à sobrevivência ou às atividades dos seres humanos, assim como danos às biocenoses dos ecossistemas (BRAGA et al, 2002). Os efeitos resultantes da introdução de poluentes no meio aquático dependem da natureza do poluente introduzido, do caminho que esse poluente percorre no meio, do uso que se faz do corpo d’água e de suas características. Ressalta-se que os poluentes, ao atingirem os corpos d’água, sofrem a ação de diversos mecanismos físicos, químicos e biológicos existentes na natureza, que alteram o comportamento e suas respectivas concentrações (BRAGA et al, 2002). O homem utiliza uma variedade de corpos receptores para a disposição de efluentes líquidos tratados ou não, a exemplo dos rios, lagos, lagoas, córregos, mares e oceanos. Este último tem uma importância muito grande em estudos ambientais e de tratamento de resíduos, em função da sua capacidade de assimilação/auto depuração. Porém o uso inadequado desse corpo receptor pode provocar danos irreparáveis ao meio ambiente (FONTOURA, 1998). A implantação de uma estação de tratamento de efluentes, como a da Cetrel S.A., teve por objetivo a remoção dos principais poluentes orgânicos e alguns inorgânicos presentes nas águas residuárias (ou efluentes) originados das indústrias do Complexo Pólo Petroquímico de Camaçari, resultante do tratamento pelo sistema de Lodos Ativados, lançando o efluente tratado no corpo receptor aquático marinho, de forma a provocar o mínimo de dano ao meio marinho e costeiro. Os efeitos prejudiciais ou deletérios dos efluentes são claramente associados à capacidade de absorção do meio aquático, para aceitar, diluir e dispersar os input’s de descargas de efluentes, e o efeito nocivo depende do grau de tratamento prévio passado por esses efluentes. Como em muitos casos o ambiente marinho é o destino final desses efluentes, que se constituem de uma composição complexa, oriunda de uma grande diversidade de compostos químicos e suas interações, a preocupação a respeito de seu comportamento na água do mar, sedimentos e organismos têm sido cada vez maior. Esses produtos podem exercer efeitos tóxicos em várias partes de um ecossistema. Sendo assim, eles podem ser prejudiciais à saúde, não só dos organismos que habitam estas áreas, como dos seus consumidores. Os efeitos tóxicos podem incluir mudanças no crescimento, desenvolvimento, reprodução, bioquímica, fisiologia e comportamento da biota (FONTOURA, 1998). “A ciência preocupada com os efeitos tóxicos de agentes químicos e físicos sobre organismos vivos, especialmente sobre populações e comunidades dentro de ecossistemas definidos, incluindo os destinos e interações desses agentes no ambiente” é a Ecotoxicologia aquática. Segundo BERTOLETTI (1990), um dos primeiros autores que propuseram definições para essa ciência foi Truhaut em 1969, porém, atualmente a definição mais apropriada é a proposta por Butler em 1978.
id UCSAL-1_1ca1b90d0271dd7d4e09bf82827ef6bb
oai_identifier_str oai:ri.ucsal.br:prefix/2518
network_acronym_str UCSAL-1
network_name_str Repositório Institucional da UCSAL
repository_id_str
spelling 2020-12-07T17:05:21Z2020-12-072020-12-07T17:05:21Z2003-1085-88480-18-1285-88480-18-12https://ri.ucsal.br/handle/prefix/2518porUniversidade Católica do SalvadorUCSALBrasilSEMOC - Semana de Mobilização Científica- Comparação da sensibilidade do tisbe holothuriae x vibrio fischeri na avaliação ecotoxicológica de efluentes industriaisSociais e HumanidadesMultidisciplinarEfluentes industriaisSEMOC - Semana de Mobilização CientíficaComparação da sensibilidade do tisbe holothuriae x vibrio fischeri na avaliação ecotoxicológica de efluentes industriaisSEMOC - Semana de Mobilização Científicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectO crescimento explosivo da população humana mundial ocorrido no último século gerou uma necessidade crescente de exploração dos recursos naturais para a produção de alimentos e bens de consumo. Entretanto, o progresso tecnológico desenvolvido para esse fim não teve a preocupação em conciliar as estruturas sociais com o equilíbrio dos ecossistemas explorados (IUCN, 1984). Como resultado da utilização dos recursos naturais pela população, surge a poluição. A poluição é uma alteração indesejável nas características físicas, químicas ou biológicas da atmosfera, litosfera e hidrosfera, que cause ou possa causar prejuízo à saúde, à sobrevivência ou às atividades dos seres humanos, assim como danos às biocenoses dos ecossistemas (BRAGA et al, 2002). Os efeitos resultantes da introdução de poluentes no meio aquático dependem da natureza do poluente introduzido, do caminho que esse poluente percorre no meio, do uso que se faz do corpo d’água e de suas características. Ressalta-se que os poluentes, ao atingirem os corpos d’água, sofrem a ação de diversos mecanismos físicos, químicos e biológicos existentes na natureza, que alteram o comportamento e suas respectivas concentrações (BRAGA et al, 2002). O homem utiliza uma variedade de corpos receptores para a disposição de efluentes líquidos tratados ou não, a exemplo dos rios, lagos, lagoas, córregos, mares e oceanos. Este último tem uma importância muito grande em estudos ambientais e de tratamento de resíduos, em função da sua capacidade de assimilação/auto depuração. Porém o uso inadequado desse corpo receptor pode provocar danos irreparáveis ao meio ambiente (FONTOURA, 1998). A implantação de uma estação de tratamento de efluentes, como a da Cetrel S.A., teve por objetivo a remoção dos principais poluentes orgânicos e alguns inorgânicos presentes nas águas residuárias (ou efluentes) originados das indústrias do Complexo Pólo Petroquímico de Camaçari, resultante do tratamento pelo sistema de Lodos Ativados, lançando o efluente tratado no corpo receptor aquático marinho, de forma a provocar o mínimo de dano ao meio marinho e costeiro. Os efeitos prejudiciais ou deletérios dos efluentes são claramente associados à capacidade de absorção do meio aquático, para aceitar, diluir e dispersar os input’s de descargas de efluentes, e o efeito nocivo depende do grau de tratamento prévio passado por esses efluentes. Como em muitos casos o ambiente marinho é o destino final desses efluentes, que se constituem de uma composição complexa, oriunda de uma grande diversidade de compostos químicos e suas interações, a preocupação a respeito de seu comportamento na água do mar, sedimentos e organismos têm sido cada vez maior. Esses produtos podem exercer efeitos tóxicos em várias partes de um ecossistema. Sendo assim, eles podem ser prejudiciais à saúde, não só dos organismos que habitam estas áreas, como dos seus consumidores. Os efeitos tóxicos podem incluir mudanças no crescimento, desenvolvimento, reprodução, bioquímica, fisiologia e comportamento da biota (FONTOURA, 1998). “A ciência preocupada com os efeitos tóxicos de agentes químicos e físicos sobre organismos vivos, especialmente sobre populações e comunidades dentro de ecossistemas definidos, incluindo os destinos e interações desses agentes no ambiente” é a Ecotoxicologia aquática. Segundo BERTOLETTI (1990), um dos primeiros autores que propuseram definições para essa ciência foi Truhaut em 1969, porém, atualmente a definição mais apropriada é a proposta por Butler em 1978.VIFraga, Sheila Vilas BoasUCSAL, Universidade Católica do Salvadorinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UCSALinstname:Universidade Católica de Salvador (UCSAL)instacron:UCSALLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://ri.ucsal.br/bitstreams/64127b9f-1357-4929-8459-d4efc0a175f3/download43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALComparação da sensibilidade do tisbe holothuriae x vibrio fischeri na avaliação ecotoxicológica de efluentes industriais.pdfComparação da sensibilidade do tisbe holothuriae x vibrio fischeri na avaliação ecotoxicológica de efluentes industriais.pdfapplication/pdf39266https://ri.ucsal.br/bitstreams/f4fa7fe2-0742-4611-a8ed-eaa89802ac45/download4e0400a0943003dc4e9b4cc51df788d8MD51prefix/25182025-01-08 19:00:46.845open.accessoai:ri.ucsal.br:prefix/2518https://ri.ucsal.brRepositório Institucionalhttp://ri.ucsal.br:8080/oai/requestrosemary.magalhaes@ucsal.bropendoar:2025-01-08T19:00:46Repositório Institucional da UCSAL - Universidade Católica de Salvador (UCSAL)falseTElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4K
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Comparação da sensibilidade do tisbe holothuriae x vibrio fischeri na avaliação ecotoxicológica de efluentes industriais
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv SEMOC - Semana de Mobilização Científica
title Comparação da sensibilidade do tisbe holothuriae x vibrio fischeri na avaliação ecotoxicológica de efluentes industriais
spellingShingle Comparação da sensibilidade do tisbe holothuriae x vibrio fischeri na avaliação ecotoxicológica de efluentes industriais
Fraga, Sheila Vilas Boas
Sociais e Humanidades
Multidisciplinar
Efluentes industriais
SEMOC - Semana de Mobilização Científica
title_short Comparação da sensibilidade do tisbe holothuriae x vibrio fischeri na avaliação ecotoxicológica de efluentes industriais
title_full Comparação da sensibilidade do tisbe holothuriae x vibrio fischeri na avaliação ecotoxicológica de efluentes industriais
title_fullStr Comparação da sensibilidade do tisbe holothuriae x vibrio fischeri na avaliação ecotoxicológica de efluentes industriais
title_full_unstemmed Comparação da sensibilidade do tisbe holothuriae x vibrio fischeri na avaliação ecotoxicológica de efluentes industriais
title_sort Comparação da sensibilidade do tisbe holothuriae x vibrio fischeri na avaliação ecotoxicológica de efluentes industriais
author Fraga, Sheila Vilas Boas
author_facet Fraga, Sheila Vilas Boas
UCSAL, Universidade Católica do Salvador
author_role author
author2 UCSAL, Universidade Católica do Salvador
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Fraga, Sheila Vilas Boas
UCSAL, Universidade Católica do Salvador
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Sociais e Humanidades
Multidisciplinar
topic Sociais e Humanidades
Multidisciplinar
Efluentes industriais
SEMOC - Semana de Mobilização Científica
dc.subject.por.fl_str_mv Efluentes industriais
SEMOC - Semana de Mobilização Científica
description O crescimento explosivo da população humana mundial ocorrido no último século gerou uma necessidade crescente de exploração dos recursos naturais para a produção de alimentos e bens de consumo. Entretanto, o progresso tecnológico desenvolvido para esse fim não teve a preocupação em conciliar as estruturas sociais com o equilíbrio dos ecossistemas explorados (IUCN, 1984). Como resultado da utilização dos recursos naturais pela população, surge a poluição. A poluição é uma alteração indesejável nas características físicas, químicas ou biológicas da atmosfera, litosfera e hidrosfera, que cause ou possa causar prejuízo à saúde, à sobrevivência ou às atividades dos seres humanos, assim como danos às biocenoses dos ecossistemas (BRAGA et al, 2002). Os efeitos resultantes da introdução de poluentes no meio aquático dependem da natureza do poluente introduzido, do caminho que esse poluente percorre no meio, do uso que se faz do corpo d’água e de suas características. Ressalta-se que os poluentes, ao atingirem os corpos d’água, sofrem a ação de diversos mecanismos físicos, químicos e biológicos existentes na natureza, que alteram o comportamento e suas respectivas concentrações (BRAGA et al, 2002). O homem utiliza uma variedade de corpos receptores para a disposição de efluentes líquidos tratados ou não, a exemplo dos rios, lagos, lagoas, córregos, mares e oceanos. Este último tem uma importância muito grande em estudos ambientais e de tratamento de resíduos, em função da sua capacidade de assimilação/auto depuração. Porém o uso inadequado desse corpo receptor pode provocar danos irreparáveis ao meio ambiente (FONTOURA, 1998). A implantação de uma estação de tratamento de efluentes, como a da Cetrel S.A., teve por objetivo a remoção dos principais poluentes orgânicos e alguns inorgânicos presentes nas águas residuárias (ou efluentes) originados das indústrias do Complexo Pólo Petroquímico de Camaçari, resultante do tratamento pelo sistema de Lodos Ativados, lançando o efluente tratado no corpo receptor aquático marinho, de forma a provocar o mínimo de dano ao meio marinho e costeiro. Os efeitos prejudiciais ou deletérios dos efluentes são claramente associados à capacidade de absorção do meio aquático, para aceitar, diluir e dispersar os input’s de descargas de efluentes, e o efeito nocivo depende do grau de tratamento prévio passado por esses efluentes. Como em muitos casos o ambiente marinho é o destino final desses efluentes, que se constituem de uma composição complexa, oriunda de uma grande diversidade de compostos químicos e suas interações, a preocupação a respeito de seu comportamento na água do mar, sedimentos e organismos têm sido cada vez maior. Esses produtos podem exercer efeitos tóxicos em várias partes de um ecossistema. Sendo assim, eles podem ser prejudiciais à saúde, não só dos organismos que habitam estas áreas, como dos seus consumidores. Os efeitos tóxicos podem incluir mudanças no crescimento, desenvolvimento, reprodução, bioquímica, fisiologia e comportamento da biota (FONTOURA, 1998). “A ciência preocupada com os efeitos tóxicos de agentes químicos e físicos sobre organismos vivos, especialmente sobre populações e comunidades dentro de ecossistemas definidos, incluindo os destinos e interações desses agentes no ambiente” é a Ecotoxicologia aquática. Segundo BERTOLETTI (1990), um dos primeiros autores que propuseram definições para essa ciência foi Truhaut em 1969, porém, atualmente a definição mais apropriada é a proposta por Butler em 1978.
publishDate 2003
dc.date.issued.fl_str_mv 2003-10
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-12-07T17:05:21Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-12-07
2020-12-07T17:05:21Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/conferenceObject
format conferenceObject
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://ri.ucsal.br/handle/prefix/2518
dc.identifier.isbn.none.fl_str_mv 85-88480-18-12
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 85-88480-18-12
identifier_str_mv 85-88480-18-12
url https://ri.ucsal.br/handle/prefix/2518
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv SEMOC - Semana de Mobilização Científica- Comparação da sensibilidade do tisbe holothuriae x vibrio fischeri na avaliação ecotoxicológica de efluentes industriais
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Católica do Salvador
dc.publisher.initials.fl_str_mv UCSAL
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Católica do Salvador
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UCSAL
instname:Universidade Católica de Salvador (UCSAL)
instacron:UCSAL
instname_str Universidade Católica de Salvador (UCSAL)
instacron_str UCSAL
institution UCSAL
reponame_str Repositório Institucional da UCSAL
collection Repositório Institucional da UCSAL
bitstream.url.fl_str_mv https://ri.ucsal.br/bitstreams/64127b9f-1357-4929-8459-d4efc0a175f3/download
https://ri.ucsal.br/bitstreams/f4fa7fe2-0742-4611-a8ed-eaa89802ac45/download
bitstream.checksum.fl_str_mv 43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
4e0400a0943003dc4e9b4cc51df788d8
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UCSAL - Universidade Católica de Salvador (UCSAL)
repository.mail.fl_str_mv rosemary.magalhaes@ucsal.br
_version_ 1830839927209721856