O malte de cevada com fonte de amilases : hidrólise dos amidos de mandioca e batata-doce e fermanetação alcoólica dos mostos obtidos
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| Data de Publicação: | 2021 |
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| Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UNICENTRO |
| Texto Completo: | https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9566/index.asp?codigo_sophia=155113&midiaext=928 |
Resumo: | O malte de cevada foi a avaliado como fonte de enzimas amilolíticas para a hidrólise dos amidos de mandioca e batata-doce, de modo a desenvolver metodologias de produção de etanol mais limpas e baratas. As hidrólises foram realizadas com dois tipos de catalisadores: o malte moído e o extrato enzimático do malte; e também foram comparados dois tipos de malte (Pilsen e Pale Ale). As hidrólises com o malte moído foram realizadas nas concentrações de 5, 10 e 15 % (m/m) e com a fécula de mandioca e farinha de batata-doce na concentração 10 % (m/V). Para o extrato enzimático foram utilizadas as concentrações de 0,5; 1,0 e 1,5 % (V/V) e a mesma concentração de fécula e farinha. Para os dois tipos de amido, o extrato enzimático se mostrou mais eficiente na hidrólise e foi escolhido para dar continuidade ao trabalho. A hidrólise dos amidos foi otimizada com um planejamento composto central rotacional 22, sendo que para a hidrólise do amido de mandioca, a condição ótima foi de 2,93% (m/V) de fécula de mandioca e 3,68 %(V/V) de extrato enzimático de malte Pilsen; e para a hidrólise do amido de batata-doce a condição ótima foi de 2,93 %(m/V) de farinha de batata-doce e 8,09 %(V/V) de extrato enzimático de malte Pilsen. Não foi observada diferença significativa entre o malte Pilsen e o Pale Ale na hidrólise dos amidos. Para o amido de mandioca hidrolisado, o teor de etanol obtido pela fermentação alcoólica nas condições otimizadas foi de 8,17 ± 2,11 g L-1 para o malte Pilsen e 7,01 ± 0,25 g L-1 para o malte Pale Ale. No caso do amido de batata-doce hidrolisado, os teores para os maltes Pilsen e Pale Ale foram respectivamente 7,13 ± 0,32 g L-1 e 6,92 ± 0,0021 g L-1. O teste do efeito da variação da temperatura mostrou que esta não contribuiu significativamente nos teores de açúcares redutores e etanol obtidos. As análises de espectroscopia na região do infravermelho por transformada de Fourier (FTIR) comprovaram que foi obtido etanol como produto principal da fermentação alcoólica, tanto a partir da fécula de mandioca como para a farinha de batata-doce. As análises físico-químicas mostraram potencialidade do álcool produzido para aplicação como combustível. |
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