Políticas públicas para mulheres : um estudo de caso na cidade de Guarapuava – PR

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lara, Simone de
Data de Publicação: 2021
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UNICENTRO
Texto Completo: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9566/index.asp?codigo_sophia=156695&midiaext=2511
Resumo: Esta dissertação estuda a relação desigual no tratamento de gênero, o qual expõe danos psicológicos, físicos, morais, patrimoniais e sexuais as mulheres vítimas de violência na sociedade, podendo desaguar no Feminicídio. Tema esse que aborda as Políticas Públicas para Mulheres no âmbito da violência contra a mulher, na linha de pesquisa em Estratégia do Programa de Pós-Graduação do PPGADM, Mestrado Profissional em Administração da UNICENTRO. Considerando um avanço de perspectiva sempre com idas e vidas na questão da possibilidade de tornar mais visível à questão da violência contra a mulher, e que tem produzido algumas mudanças em termos de Políticas Públicas num campo que era até pouco tempo atrás silenciado no Brasil. Sob o prisma da Teoria Institucional de Base Sociológica de Berger e Luckamnn (1985) buscou-se, a partir das perspectivas institucionais compreender como as Políticas Públicas contribuem para o enfrentamento da violência contra a mulher na cidade de Guarapuava - PR. Assim, trata-se de uma pesquisa que tem como carro chefe o estudo de caso, utiliza abordagem qualitativa de ordem descritiva e exploratória. Para coleta de dados foram realizadas entrevistas individuais em profundidade, utilizando a técnica da análise do discurso com treze atores, constituídos por: Deputada Cristina Silvestri - ALEP; Delegada Ana Carolina H. M. Castro - DEAM; Juíza Paola Gonçalves Mancini - Judiciário; Promotor Pedro Henrique B. Papaiz - MP; Secretária Priscila Scharan de Lima - SPPM; Assistente Social Thalyta Forquim Buco - CRAM; Psiquiatra Ivana Sesar Douverny - CAPS II; Psicóloga Carine S. Fernandes - CREAS; Psicóloga Larissa Cabreira - ISG; Profª de Direito Ana Cláudia Silva Abreu - Campo Real e Orientadora do Núcleo Maria da Penha - Unicentro; Representante Rosiane da Silva Costa - MMP; Padre João Inácio Kolling - Igreja Católica Sant’Ana; Instituição Famíliar: Jorge Spitzner. Os resultados apontaram que a violência contra a mulher é uma construção social realizada pela sociedade a partir das práticas individuais e coletivas de cada um, tendo como principal fator o machismo que é o braço cultural da misoginia assíduos na sociedade, estes pregados e perpetuados pela estrutura patriarcalista. Tais padrões associam-se à grave recorrência das violências acometidas contra as mulheres, e a latente desigualdade de poder e de direitos enfrentados pelo sexo feminino. A institucionalização não é, contudo um processo irreversível, a despeito dos fatos das instituições, uma vez formada terem a tendência a perdurar. Por uma multiplicidade de razões históricas, a extensão das ações institucionalizadas pode diminuir. Pode haver desinstitucionalização em certas áreas da vida social (BERGER & LUCKMANN, 1985). Concluo que as transformações sociais são mais difíceis do que as legais, quiçá, outras gerações virão para chegarmos até aquele ponto da efetiva igualdade entre homens e mulheres, mas para que isso ocorra precisamos da real efetivação junto as Políticas Públicas educacionais como um ponto de partida, e não um ponto de chegada.
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