Influência do índice de massa corporal e da circunferência abdominal na pressão arterial sistêmica de crianças

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Iampolsky,Marcelo Nunes
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Souza,Fabíola Isabel S. de, Sarni,Roseli Oselka S
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822010000200009
Resumo: OBJETIVO: Avaliar os níveis pressóricos em crianças e relacioná-los ao índice de massa corporal e à circunferência abdominal. MÉTODOS: Por meio de estudo prospectivo e transversal, avaliaram-se 1.408 escolares com idade entre cinco anos e dez anos e 11 meses, matriculados em escolas públicas do Município de Santo André. Foram coletados: peso ao nascer; peso e estatura, expressos como escore Z do índice de massa corporal (ZIMC) e estatura para idade (ZEI). A pressão arterial (medida única) foi aferida pelo mesmo examinador. Considerou-se: desnutrição quando ZIMC<-2, obesidade ZIMC&gt;+2, baixa estatura se ZEI<-2; circunferência abdominal aumentada (ponto de corte &gt;P90 para sexo e idade) e pressão arterial elevada quando superior ao percentil 90 para sexo, idade e estatura. A análise estatística incluiu o teste do qui-quadrado e o cálculo da Odds Ratio, adotando-se como significante o valor de p<0,05. RESULTADOS: A mediana de idade foi de sete anos, sendo 51% do sexo feminino. Níveis elevados foram encontrados em 19 e 12% dos escolares para a pressão arterial sistólica e diastólica, respectivamente. Verificaram-se: baixa estatura, desnutrição, obesidade e aumento da circunferência abdominal em 2,6%, 3,1%, 7,3% e 13,4% da amostra, respectivamente. A presença de obesidade foi o fator mais fortemente associado ao aumento de pressão arterial sistólica (OR 2,1; IC95% 1,3-3,3; p<0,001) e diastólica (OR 2,6; IC95% 1,6-4,3; p<0,001). A circunferência abdominal também se associou com pressão arterial sistólica elevada (OR 1,6; IC95% 1,0-2,5; p=0,027). CONCLUSÕES: A pressão arterial sistêmica elevada em crianças associa-se à obesidade e ao aumento da circunferência abdominal.
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