Baudelaire e a modernidade
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| Publication Date: | 2015 |
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| Source: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Faculdade São Leopoldo Mandic |
| Download full: | https://biblioteca.slmandic.edu.br/biblioteca/acervo/detalhe/201983 |
Summary: | A modernidade é em Baudelaire uma conquista. eis aqui a definição de Benjamin. Já no primeiro poema de As flores do mal. Baudelaire convoca o leitor à ruptura da apatia. Benjamin aponta o método da aventura. a captura do presente. a intenção do poeta de revidar os atordoantes choques na grande cidade. Para não se tornar receptor inanimado ou ator automatizado. Baudelaire troca o gabinete pelas ruas. a duras penas. físicas e espirituais. e transita entre duas instâncias. flânerie e esgrima. Ao levar a vivência aos âmbitos do coletivo e do voluntário. imiscui-se no hiato da distribuição entre consciente e inconsciente. Conjura os perigos da absorção pela profundeza obscura ou da reflexão pela superfície ofuscante. Antes de o estímulo se queimar como resposta imediata. a vivência. ou se perder como memória de difícil acesso. insere poemas. contragolpes. no espaço intervalar. O modus fica em verso: tropeçando em palavras como na calçada. É total exposição ao presente. com mente e corpo alertas. e plena compreensão de não se tratar de processo natural: É essa a natureza da vivência a que Baudelaire atribuiu a importância de uma experiência. Fixou o preço pelo qual se pode adquirir a sensação da modernidade: a destruição da aura na vivência do choque. Beatriz de Almeida Magalhães |
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