Filosofia do odor
Main Author: | |
---|---|
Publication Date: | 2014 |
Format: | Other |
Language: | por |
Source: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Faculdade São Leopoldo Mandic |
Download full: | https://biblioteca.slmandic.edu.br/biblioteca/index.asp?codigo_sophia=204635 |
Summary: | A Filosofia do odor de Chantal Jaquet realiza uma autêntica reflexão filosófica sobre um dos nossos sentidos. o olfato. da antiguidade clássica até as épocas moderna e contemporânea. Sua abordagem vai muito além do privilégio concedido à visão e à audição em boa parte da história do pensamento e da cultura. Jaquet eleva o odor à dignidade de um objeto nobre. A reflexão sobre o papel do odor em nossa relação com o mundo se desdobra de Aristóteles a Montaigne. de Heráclito e Empédocles a Lucrécio e Nietzsche. Aristóteles valoriza a percepção dos odores e dela faz uma das características da humanidade. Por outro lado. uma perspectiva crítica da odorofobia surge na análise das obras de Montaigne e de Kant. Jaquet analisa o odor dos pontos de vista gnoseológico. ético e estético. Suas reflexões sobre os sentidos são um verdadeiro curso de teoria do conhecimento. onde a importância da reflexão sobre o odor modifica nosso saber sobre os sentidos. Este livro elabora uma reflexão muito original no plano estético. Ele funda uma estética olfativa que vai buscar seus elementos nas obras de Balzac. Baudelaire e Proust. assim como na pintura de Gauguin e na escultura de Rodin. A música de Debussy surge também como um universo em que os odores e perfumes adquirem um lugar especial. o espaço e o tempo de uma música dos odores. O livro analisa o papel dos odores na cultura oriental. particularmente no Japão. com as esculturas olfativas de Hiroshi Koyama no Japão. E investiga também o papel dos perfumes nas instalações da arte contemporânea. Na filosofia. finalmente Nietzsche vai surgir como o filósofo do odor que diz: "todo o meu gênio está nas minhas narinas". Nietzsche reconcilia o homem com sua animalidade e reabilita o corpo e os sentidos que são injustamente desvalorizados na tradição do Ocidente. Esta obra se dirige à comunidade universitária e ao público leitor em geral. Ela persegue um campo aberto por Corbin em sua história dos odores e do livro de Sussekind. O perfume. também de grande impacto no cinema. Manoel Barros da Motta |
id |
SLMC-1_0fd744ea76da532cb76883f08fa402eb |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:prima.com.br:204635 |
network_acronym_str |
SLMC-1 |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Faculdade São Leopoldo Mandic |
repository_id_str |
|
spelling |
Filosofia do odor100FilosofiaMB PedagógicasA Filosofia do odor de Chantal Jaquet realiza uma autêntica reflexão filosófica sobre um dos nossos sentidos. o olfato. da antiguidade clássica até as épocas moderna e contemporânea. Sua abordagem vai muito além do privilégio concedido à visão e à audição em boa parte da história do pensamento e da cultura. Jaquet eleva o odor à dignidade de um objeto nobre. A reflexão sobre o papel do odor em nossa relação com o mundo se desdobra de Aristóteles a Montaigne. de Heráclito e Empédocles a Lucrécio e Nietzsche. Aristóteles valoriza a percepção dos odores e dela faz uma das características da humanidade. Por outro lado. uma perspectiva crítica da odorofobia surge na análise das obras de Montaigne e de Kant. Jaquet analisa o odor dos pontos de vista gnoseológico. ético e estético. Suas reflexões sobre os sentidos são um verdadeiro curso de teoria do conhecimento. onde a importância da reflexão sobre o odor modifica nosso saber sobre os sentidos. Este livro elabora uma reflexão muito original no plano estético. Ele funda uma estética olfativa que vai buscar seus elementos nas obras de Balzac. Baudelaire e Proust. assim como na pintura de Gauguin e na escultura de Rodin. A música de Debussy surge também como um universo em que os odores e perfumes adquirem um lugar especial. o espaço e o tempo de uma música dos odores. O livro analisa o papel dos odores na cultura oriental. particularmente no Japão. com as esculturas olfativas de Hiroshi Koyama no Japão. E investiga também o papel dos perfumes nas instalações da arte contemporânea. Na filosofia. finalmente Nietzsche vai surgir como o filósofo do odor que diz: "todo o meu gênio está nas minhas narinas". Nietzsche reconcilia o homem com sua animalidade e reabilita o corpo e os sentidos que são injustamente desvalorizados na tradição do Ocidente. Esta obra se dirige à comunidade universitária e ao público leitor em geral. Ela persegue um campo aberto por Corbin em sua história dos odores e do livro de Sussekind. O perfume. também de grande impacto no cinema. Manoel Barros da MottaForense Universitária2014info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/other1 recurso online (0 p.) : il.9788530995089https://biblioteca.slmandic.edu.br/biblioteca/index.asp?codigo_sophia=204635porJaquet, Chantalreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Faculdade São Leopoldo Mandicinstname:Faculdade São Leopoldo Mandicinstacron:SLMANDICinfo:eu-repo/semantics/openAccess2025-07-03T07:45:08Zoai:prima.com.br:204635Biblioteca Digital de Teses e DissertaçõesPRIhttps://biblioteca.slmandic.edu.br/biblioteca/oai/oai.aspsamanta.capeletto@slmandic.edu.bropendoar:2025-07-03T07:45:08Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Faculdade São Leopoldo Mandic - Faculdade São Leopoldo Mandicfalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Filosofia do odor |
title |
Filosofia do odor |
spellingShingle |
Filosofia do odor Jaquet, Chantal 100 Filosofia MB Pedagógicas |
title_short |
Filosofia do odor |
title_full |
Filosofia do odor |
title_fullStr |
Filosofia do odor |
title_full_unstemmed |
Filosofia do odor |
title_sort |
Filosofia do odor |
author |
Jaquet, Chantal |
author_facet |
Jaquet, Chantal |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Jaquet, Chantal |
dc.subject.por.fl_str_mv |
100 Filosofia MB Pedagógicas |
topic |
100 Filosofia MB Pedagógicas |
description |
A Filosofia do odor de Chantal Jaquet realiza uma autêntica reflexão filosófica sobre um dos nossos sentidos. o olfato. da antiguidade clássica até as épocas moderna e contemporânea. Sua abordagem vai muito além do privilégio concedido à visão e à audição em boa parte da história do pensamento e da cultura. Jaquet eleva o odor à dignidade de um objeto nobre. A reflexão sobre o papel do odor em nossa relação com o mundo se desdobra de Aristóteles a Montaigne. de Heráclito e Empédocles a Lucrécio e Nietzsche. Aristóteles valoriza a percepção dos odores e dela faz uma das características da humanidade. Por outro lado. uma perspectiva crítica da odorofobia surge na análise das obras de Montaigne e de Kant. Jaquet analisa o odor dos pontos de vista gnoseológico. ético e estético. Suas reflexões sobre os sentidos são um verdadeiro curso de teoria do conhecimento. onde a importância da reflexão sobre o odor modifica nosso saber sobre os sentidos. Este livro elabora uma reflexão muito original no plano estético. Ele funda uma estética olfativa que vai buscar seus elementos nas obras de Balzac. Baudelaire e Proust. assim como na pintura de Gauguin e na escultura de Rodin. A música de Debussy surge também como um universo em que os odores e perfumes adquirem um lugar especial. o espaço e o tempo de uma música dos odores. O livro analisa o papel dos odores na cultura oriental. particularmente no Japão. com as esculturas olfativas de Hiroshi Koyama no Japão. E investiga também o papel dos perfumes nas instalações da arte contemporânea. Na filosofia. finalmente Nietzsche vai surgir como o filósofo do odor que diz: "todo o meu gênio está nas minhas narinas". Nietzsche reconcilia o homem com sua animalidade e reabilita o corpo e os sentidos que são injustamente desvalorizados na tradição do Ocidente. Esta obra se dirige à comunidade universitária e ao público leitor em geral. Ela persegue um campo aberto por Corbin em sua história dos odores e do livro de Sussekind. O perfume. também de grande impacto no cinema. Manoel Barros da Motta |
publishDate |
2014 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2014 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/other |
format |
other |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
9788530995089 https://biblioteca.slmandic.edu.br/biblioteca/index.asp?codigo_sophia=204635 |
identifier_str_mv |
9788530995089 |
url |
https://biblioteca.slmandic.edu.br/biblioteca/index.asp?codigo_sophia=204635 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
1 recurso online (0 p.) : il. |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Forense Universitária |
publisher.none.fl_str_mv |
Forense Universitária |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Faculdade São Leopoldo Mandic instname:Faculdade São Leopoldo Mandic instacron:SLMANDIC |
instname_str |
Faculdade São Leopoldo Mandic |
instacron_str |
SLMANDIC |
institution |
SLMANDIC |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Faculdade São Leopoldo Mandic |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Faculdade São Leopoldo Mandic |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Faculdade São Leopoldo Mandic - Faculdade São Leopoldo Mandic |
repository.mail.fl_str_mv |
samanta.capeletto@slmandic.edu.br |
_version_ |
1837815926701948928 |