Aspectos Biológicos de Diaspis echinocacti em Diferentes Espécies de Palma Forrageira

• Main Author: Figueiredo , Wennia Rafaelly Souza
• Publication Date: 2025
• Other Authors: Dias, Mariana de Vasconcelos, Costa, Núbia Pereira da, Batista , Jacinto de Luna, Dória , Joyce
• Format: Article
• Language: por
• Source: GeSec
• Download full: https://ojs.revistagesec.org.br/secretariado/article/view/4959
• topic: Cochonilha-de-escama; Nopalea spp; Opuntia spp; Forragem

Com o aumento das áreas cultivadas com palma forrageira (Opuntia spp. e Nopalea spp.) no semiárido brasileiro, problemas fitossanitários têm emergido, especialmente relacionados à cochonilha-de-escama, Diaspis echinocacti. Com isso, esta pesquisa objetivou avaliar aspectos biológicos dessa cochonilha em diferentes espécies de palma forrageira. O experimento foi realizado no Laboratório de Entomologia da Universidade Federal da Paraíba. Cada cladódio foi artificialmente infestado com 25 ovos de D. Echinocacti, totalizando 75 ovos por espécie. Avaliaram-se a viabilidade de ovos, duração do período embrionário, viabilidade de ninfas, duração do período ninfal, número de adultos, período de duração da fase adulta e desenvolvimento de D. echinocacti. Os resultados demonstraram diferenças significativas entre as espécies hospedeiras, com O. tuna apresentando maior viabilidade de ovos e melhor fixação das ninfas de segundo e terceiro ínstares, bem como da fase adulta. Por outro lado, Nopalea spp. mostrou-se menos favorável ao desenvolvimento da cochonilha, indicando potencial resistência a essa praga. Além disso, quanto à duração dos diferentes estágios de desenvolvimento: o período embrionário durou 4 dias, as ninfas de primeiro, segundo e terceiro ínstar completaram seu desenvolvimento em 9, 7 e 10 dias, respectivamente.  Conclui-se que O. tuna é mais suscetível à infestação por D. echinocacti, enquanto Nopalea spp. pode representar uma alternativa promissora para estratégias de manejo integrado. Estudos futuros devem explorar a identificação dos compostos ou mecanismos que conferem resistência em espécies menos suscetíveis, contribuindo para o controle sustentável da cochonilha-de-escama.