Condição corporal ao parto e perfil metabólico de cabras alpinas no início da lactação
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Publication Date: | 2009 |
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Source: | Revista Brasileira de Zootecnia (Online) |
Download full: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982009001000022 |
Summary: | Objetivou-se avaliar a influência da condição corporal ao parto sobre alguns metabólitos sanguíneos em cabras no início da lactação. As cabras (68 no total) foram distribuídas em três grupos de acordo com o escore da condição corporal (ECC) ao parto: entre 1,00 e 2,75 (animais magros); entre 2,75 e 3,50 (condição corporal intermediária); e entre 3,50 e 5,00 (animais gordos). O experimento foi realizado nos primeiros 60 dias de lactação e as coletas de sangue, após o parto e semanalmente até a oitava semana de lactação. Foram feitas análises para determinação das concentrações de ácidos graxos não-esterificados (AGNE), beta-hidroxibutirato (BHBA), glicose, colesterol total e lipoproteína de alta densidade (HDL). As concentrações plasmáticas dos metabólitos não diferiram entre os grupos. As concentrações de AGNE, nos animais dos três grupos, ao parto e nas oito primeiras semanas de lactação, foram de 658,46 e 232,90 mg/dL, respectivamente, e os valores de BHBA ao parto, de 10,31 ± 3,0 mg/dL para os animais magros; 6,88 ± 0,9 mg/dL para os intermediários; e 4,21 ± 0,8 mg/dL para os animais gordos. Os valores de glicose ao parto foram de 112,54 ± 15,4 mg/dL para os animais magros; 90,93 ± 13,5 mg/dL para os animais intermediários; e 132,47 ± 26,7 mg/dL para os animais gordos. Os valores médios de colesterol total e de HDL nas oito primeiras semanas pós-parto foram de 109,01 ± 2,5 e 54,9 ± 1,39 mg/dL para os animais magros; 83,0 ± 21,7 e 56,0 ± 1,30 mg/dL para os intermediários; e 84,3 23,9 e 54,5 ± 1,93 mg/dL para os gordos. As alterações no metabolismo energético de cabras leiteiras de média produção diminuem, independentemente da condição corporal ao parto, quando fornecida dieta de alta qualidade e com altos níveis de energia. |
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Objetivou-se avaliar a influência da condição corporal ao parto sobre alguns metabólitos sanguíneos em cabras no início da lactação. As cabras (68 no total) foram distribuídas em três grupos de acordo com o escore da condição corporal (ECC) ao parto: entre 1,00 e 2,75 (animais magros); entre 2,75 e 3,50 (condição corporal intermediária); e entre 3,50 e 5,00 (animais gordos). O experimento foi realizado nos primeiros 60 dias de lactação e as coletas de sangue, após o parto e semanalmente até a oitava semana de lactação. Foram feitas análises para determinação das concentrações de ácidos graxos não-esterificados (AGNE), beta-hidroxibutirato (BHBA), glicose, colesterol total e lipoproteína de alta densidade (HDL). As concentrações plasmáticas dos metabólitos não diferiram entre os grupos. As concentrações de AGNE, nos animais dos três grupos, ao parto e nas oito primeiras semanas de lactação, foram de 658,46 e 232,90 mg/dL, respectivamente, e os valores de BHBA ao parto, de 10,31 ± 3,0 mg/dL para os animais magros; 6,88 ± 0,9 mg/dL para os intermediários; e 4,21 ± 0,8 mg/dL para os animais gordos. Os valores de glicose ao parto foram de 112,54 ± 15,4 mg/dL para os animais magros; 90,93 ± 13,5 mg/dL para os animais intermediários; e 132,47 ± 26,7 mg/dL para os animais gordos. Os valores médios de colesterol total e de HDL nas oito primeiras semanas pós-parto foram de 109,01 ± 2,5 e 54,9 ± 1,39 mg/dL para os animais magros; 83,0 ± 21,7 e 56,0 ± 1,30 mg/dL para os intermediários; e 84,3 23,9 e 54,5 ± 1,93 mg/dL para os gordos. As alterações no metabolismo energético de cabras leiteiras de média produção diminuem, independentemente da condição corporal ao parto, quando fornecida dieta de alta qualidade e com altos níveis de energia. |
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