Estudo de distribuição e morfologia dos melanócitos em pele com e sem exposição solar
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| Publication Date: | 2010 |
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| Source: | Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) |
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Summary: | INTRODUÇÃO E OBJETIVOS: Acredita-se que a exposição solar possa alterar número, distribuição e morfologia dos melanócitos na pele humana, muitas vezes dificultando a interpretação de biópsias de pele, principalmente para o diagnóstico de lesões melanocíticas iniciais e para a avaliação precisa de margens de ressecção. O objetivo deste trabalho foi avaliar os melanócitos da pele humana em área exposta e não exposta ao sol. MÉTODOS: Realizada análise histológica de 60 fragmentos de biópsias de pele obtidas do antebraço (área fotoexposta) e região glútea (área coberta) de cadáveres do Serviço de Verificação de Óbitos de Recife-PE. A estatística foi realizada com o SPSS Windows versão 12.0. RESULTADOS: Observou-se um número bastante variável de melanócitos nos fragmentos de pele, com maior concentração destes na região do antebraço (área de maior fotoexposição) (p < 0,001). Notou-se também uma distribuição irregular dos melanócitos ao longo da camada basal da epiderme, por vezes com células dispostas lado a lado. Essa confluência foi identificada com maior frequência na área fotoexposta (p = 0,035), não se observando mais que quatro melanócitos adjacentes. A atipia citológica foi encontrada em 40% das amostras de pele da área fotoexposta, estando ausente na área fotoprotegida. Não se verificou em nenhuma das amostras a formação de ninhos ou a presença de disseminação pagetoide. CONCLUSÃO: Há grande variabilidade de densidade, morfologia e distribuição dos melanócitos na pele humana, principalmente em área fotoexposta. COMENTÁRIO: A presença de atipia citológica e confluência celular não devem ser usadas como critério isolado para a definição de uma lesão neoplásica. |
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