Avaliação da microbiota ocular em pacientes com disfunção do filme lacrimal
Main Author: | |
---|---|
Publication Date: | 2009 |
Other Authors: | , , , |
Format: | Article |
Language: | por |
Source: | Revista Brasileira de Oftalmologia (Online) |
Download full: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802009000600003 |
Summary: | OBJETIVO: Avaliar a microbiota conjuntival em olhos com disfunção do filme lacrimal, e a modificação desta microbiota após a colocação de plug de silicone no canalículo inferior. MÉTODOS: Série de casos intervencionais não comparativos para avaliar 68 olhos de 41 pacientes com disfunção do filme lacrimal, durante o período de 2002 a 2007, na Universidade Federal de São Paulo. Todos os pacientes foram submetidos à colheita de amostras de raspado conjuntival de fundo-de-saco inferior para cultivo em Brain heart infusion broth. Os vinte e dois pacientes submetidos à colocação de plug de silicone repetiram a colheita de raspado conjuntival um mês após o procedimento. RESULTADOS: Dos 68 olhos avaliados, 47 apresentaram crescimento bacteriano nas amostras colhidas. Nove diferentes espécies de bactérias foram identificadas: Staphylococcus coagulase negativa em 66,66%, Staphylococcus aureus em 13,72%, Corynebacterium sp em 5,86%, Enterobacter aerogenes em 3,92%, Streptococcus hemolítico do grupo viridans em 1,96%, Serratia sp em 1,96%, Alcaligenes xylosoxidans spp em 1,96%, Corynebacterium xerosis em 1,96%, e Proteus mirabilis em 1,96%. Staphylococcus coagulase negativa (SCN) foi o microrganismo mais frequentemente isolado tanto antes quanto após o plug de silicone. A sensibilidade do SCN à Oxacilina antes da colocação do plug era de 87,50%, e, após, de 73,68%. CONCLUSÃO: A microbiota em olhos com disfunção do filme lacrimal é bastante semelhante à encontrada em olhos normais. A resistência de SCN à Oxacilina foi um pouco maior após o implante do plug de silicone. |
id |
SBO-1_cdef752c446197299cc35aaf6e4916a6 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0034-72802009000600003 |
network_acronym_str |
SBO-1 |
network_name_str |
Revista Brasileira de Oftalmologia (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Avaliação da microbiota ocular em pacientes com disfunção do filme lacrimalSíndrome do olho seco/microbiologiaConjuntiva/microbiologiaInfecções estafilocócicas /microbiologiaElastômeros de siliconeOBJETIVO: Avaliar a microbiota conjuntival em olhos com disfunção do filme lacrimal, e a modificação desta microbiota após a colocação de plug de silicone no canalículo inferior. MÉTODOS: Série de casos intervencionais não comparativos para avaliar 68 olhos de 41 pacientes com disfunção do filme lacrimal, durante o período de 2002 a 2007, na Universidade Federal de São Paulo. Todos os pacientes foram submetidos à colheita de amostras de raspado conjuntival de fundo-de-saco inferior para cultivo em Brain heart infusion broth. Os vinte e dois pacientes submetidos à colocação de plug de silicone repetiram a colheita de raspado conjuntival um mês após o procedimento. RESULTADOS: Dos 68 olhos avaliados, 47 apresentaram crescimento bacteriano nas amostras colhidas. Nove diferentes espécies de bactérias foram identificadas: Staphylococcus coagulase negativa em 66,66%, Staphylococcus aureus em 13,72%, Corynebacterium sp em 5,86%, Enterobacter aerogenes em 3,92%, Streptococcus hemolítico do grupo viridans em 1,96%, Serratia sp em 1,96%, Alcaligenes xylosoxidans spp em 1,96%, Corynebacterium xerosis em 1,96%, e Proteus mirabilis em 1,96%. Staphylococcus coagulase negativa (SCN) foi o microrganismo mais frequentemente isolado tanto antes quanto após o plug de silicone. A sensibilidade do SCN à Oxacilina antes da colocação do plug era de 87,50%, e, após, de 73,68%. CONCLUSÃO: A microbiota em olhos com disfunção do filme lacrimal é bastante semelhante à encontrada em olhos normais. A resistência de SCN à Oxacilina foi um pouco maior após o implante do plug de silicone.Sociedade Brasileira de Oftalmologia2009-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802009000600003Revista Brasileira de Oftalmologia v.68 n.6 2009reponame:Revista Brasileira de Oftalmologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO)instacron:SBO10.1590/S0034-72802009000600003info:eu-repo/semantics/openAccessTomimatsu,Melissa MegumiBarbosa,Manuela Maria Valença CordeiroYu,Cecília ZoratHirai,Flavio EduardoHöfling-Lima,Ana Luisapor2010-03-17T00:00:00Zoai:scielo:S0034-72802009000600003Revistahttps://rbo.emnuvens.com.br/rbo/indexhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsob@sboportal.org.br||rbo@sboportal.org.br1982-85510034-7280opendoar:2010-03-17T00:00Revista Brasileira de Oftalmologia (Online) - Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Avaliação da microbiota ocular em pacientes com disfunção do filme lacrimal |
title |
Avaliação da microbiota ocular em pacientes com disfunção do filme lacrimal |
spellingShingle |
Avaliação da microbiota ocular em pacientes com disfunção do filme lacrimal Tomimatsu,Melissa Megumi Síndrome do olho seco/microbiologia Conjuntiva/microbiologia Infecções estafilocócicas /microbiologia Elastômeros de silicone |
title_short |
Avaliação da microbiota ocular em pacientes com disfunção do filme lacrimal |
title_full |
Avaliação da microbiota ocular em pacientes com disfunção do filme lacrimal |
title_fullStr |
Avaliação da microbiota ocular em pacientes com disfunção do filme lacrimal |
title_full_unstemmed |
Avaliação da microbiota ocular em pacientes com disfunção do filme lacrimal |
title_sort |
Avaliação da microbiota ocular em pacientes com disfunção do filme lacrimal |
author |
Tomimatsu,Melissa Megumi |
author_facet |
Tomimatsu,Melissa Megumi Barbosa,Manuela Maria Valença Cordeiro Yu,Cecília Zorat Hirai,Flavio Eduardo Höfling-Lima,Ana Luisa |
author_role |
author |
author2 |
Barbosa,Manuela Maria Valença Cordeiro Yu,Cecília Zorat Hirai,Flavio Eduardo Höfling-Lima,Ana Luisa |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Tomimatsu,Melissa Megumi Barbosa,Manuela Maria Valença Cordeiro Yu,Cecília Zorat Hirai,Flavio Eduardo Höfling-Lima,Ana Luisa |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Síndrome do olho seco/microbiologia Conjuntiva/microbiologia Infecções estafilocócicas /microbiologia Elastômeros de silicone |
topic |
Síndrome do olho seco/microbiologia Conjuntiva/microbiologia Infecções estafilocócicas /microbiologia Elastômeros de silicone |
description |
OBJETIVO: Avaliar a microbiota conjuntival em olhos com disfunção do filme lacrimal, e a modificação desta microbiota após a colocação de plug de silicone no canalículo inferior. MÉTODOS: Série de casos intervencionais não comparativos para avaliar 68 olhos de 41 pacientes com disfunção do filme lacrimal, durante o período de 2002 a 2007, na Universidade Federal de São Paulo. Todos os pacientes foram submetidos à colheita de amostras de raspado conjuntival de fundo-de-saco inferior para cultivo em Brain heart infusion broth. Os vinte e dois pacientes submetidos à colocação de plug de silicone repetiram a colheita de raspado conjuntival um mês após o procedimento. RESULTADOS: Dos 68 olhos avaliados, 47 apresentaram crescimento bacteriano nas amostras colhidas. Nove diferentes espécies de bactérias foram identificadas: Staphylococcus coagulase negativa em 66,66%, Staphylococcus aureus em 13,72%, Corynebacterium sp em 5,86%, Enterobacter aerogenes em 3,92%, Streptococcus hemolítico do grupo viridans em 1,96%, Serratia sp em 1,96%, Alcaligenes xylosoxidans spp em 1,96%, Corynebacterium xerosis em 1,96%, e Proteus mirabilis em 1,96%. Staphylococcus coagulase negativa (SCN) foi o microrganismo mais frequentemente isolado tanto antes quanto após o plug de silicone. A sensibilidade do SCN à Oxacilina antes da colocação do plug era de 87,50%, e, após, de 73,68%. CONCLUSÃO: A microbiota em olhos com disfunção do filme lacrimal é bastante semelhante à encontrada em olhos normais. A resistência de SCN à Oxacilina foi um pouco maior após o implante do plug de silicone. |
publishDate |
2009 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2009-12-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802009000600003 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802009000600003 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0034-72802009000600003 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Oftalmologia |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Oftalmologia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Oftalmologia v.68 n.6 2009 reponame:Revista Brasileira de Oftalmologia (Online) instname:Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO) instacron:SBO |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO) |
instacron_str |
SBO |
institution |
SBO |
reponame_str |
Revista Brasileira de Oftalmologia (Online) |
collection |
Revista Brasileira de Oftalmologia (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Oftalmologia (Online) - Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO) |
repository.mail.fl_str_mv |
sob@sboportal.org.br||rbo@sboportal.org.br |
_version_ |
1752122335536611328 |