Correção óptica e evolução da hipermetropia
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Publication Date: | 2017 |
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Source: | Revista Brasileira de Oftalmologia (Online) |
Download full: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802017000400194 |
Summary: | Resumo Objetivo: Comparar as alterações da refração e da biometria ocular na população infantil hipermetrópica com e sem correção óptica total. Métodos: Realizou-se estudo prospectivo longitudinal não randomizado em 41 pacientes com hipermetropia, entre 3 e 6 dioptrias ou/e com esotropia acomodativa pura nos ambulatórios do Hospital Geral Universitário e Oftalmocenter Santa Rosa, com idade inicial entre 4 e 6 anos. Os pacientes foram divididos em dois grupos, em que o Grupo 1 compôs-se pelos pacientes hipermétropes que não necessitavam usar sua correção óptica ou poderiam usá-la parcialmente, e o Grupo 2 por pacientes com esotropia acomodativa pura e pelos hipermétropes que necessitavam usar toda sua correção óptica. Os pacientes submeteram-se a exame oftalmológico completo, incluindo refração objetiva em autorrefrator com cicloplegia, biometria óptica e topografia corneana em uma medida inicial e outra 3 anos mais tarde. Comparou-se a refração e parâmetros biométricos com teste T student. Resultados: A média da idade inicial foi de 5,23 ± 0,81 e 5,36 ± 0,74 anos, a refração inicial foi +3,99 ± 0,92 e +4,27 ± 0,85 D, o diâmetro anteroposterior do globo ocular foi de 21,42 ± 0,84 e 21,22 ± 0,86 mm, e a ceratometria foi de 42,55 ± 1,24 e 42,39 ± 1,22 D, para os Grupos 1 e 2, respectivamente. Em relação à refração, houve redução significativa do poder esférico no Grupo 1, em 3 anos; e não houve no Grupo 2 (p<0,05). Com relação ao diâmetro anteroposterior do globo ocular, ocorreu aumento significativo no Grupo 1 e não houve no Grupo 2 (p<0,05 ). Não se verificou diferença significativa na comparação das ceratometrias em 3 anos nos Grupos 1 e 2. Conclusão: Estes dados permitiram concluir que a correção total da hipermetropia pode prejudicar a emetropização natural em crianças. |
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Correção óptica e evolução da hipermetropiaErros de refraçãoHipermetropiaOlho/crescimento & desenvolvimentoResumo Objetivo: Comparar as alterações da refração e da biometria ocular na população infantil hipermetrópica com e sem correção óptica total. Métodos: Realizou-se estudo prospectivo longitudinal não randomizado em 41 pacientes com hipermetropia, entre 3 e 6 dioptrias ou/e com esotropia acomodativa pura nos ambulatórios do Hospital Geral Universitário e Oftalmocenter Santa Rosa, com idade inicial entre 4 e 6 anos. Os pacientes foram divididos em dois grupos, em que o Grupo 1 compôs-se pelos pacientes hipermétropes que não necessitavam usar sua correção óptica ou poderiam usá-la parcialmente, e o Grupo 2 por pacientes com esotropia acomodativa pura e pelos hipermétropes que necessitavam usar toda sua correção óptica. Os pacientes submeteram-se a exame oftalmológico completo, incluindo refração objetiva em autorrefrator com cicloplegia, biometria óptica e topografia corneana em uma medida inicial e outra 3 anos mais tarde. Comparou-se a refração e parâmetros biométricos com teste T student. Resultados: A média da idade inicial foi de 5,23 ± 0,81 e 5,36 ± 0,74 anos, a refração inicial foi +3,99 ± 0,92 e +4,27 ± 0,85 D, o diâmetro anteroposterior do globo ocular foi de 21,42 ± 0,84 e 21,22 ± 0,86 mm, e a ceratometria foi de 42,55 ± 1,24 e 42,39 ± 1,22 D, para os Grupos 1 e 2, respectivamente. Em relação à refração, houve redução significativa do poder esférico no Grupo 1, em 3 anos; e não houve no Grupo 2 (p<0,05). Com relação ao diâmetro anteroposterior do globo ocular, ocorreu aumento significativo no Grupo 1 e não houve no Grupo 2 (p<0,05 ). Não se verificou diferença significativa na comparação das ceratometrias em 3 anos nos Grupos 1 e 2. Conclusão: Estes dados permitiram concluir que a correção total da hipermetropia pode prejudicar a emetropização natural em crianças.Sociedade Brasileira de Oftalmologia2017-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802017000400194Revista Brasileira de Oftalmologia v.76 n.4 2017reponame:Revista Brasileira de Oftalmologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO)instacron:SBO10.5935/0034-7280.20170039info:eu-repo/semantics/openAccessCunha,Celso Marcelo daCorreia,Renato José BettCunha,Jéssica Teixeirapor2018-02-20T00:00:00Zoai:scielo:S0034-72802017000400194Revistahttps://rbo.emnuvens.com.br/rbo/indexhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsob@sboportal.org.br||rbo@sboportal.org.br1982-85510034-7280opendoar:2018-02-20T00:00Revista Brasileira de Oftalmologia (Online) - Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO)false |
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