Export Ready — 

Troca valvar aórtica minimamente invasiva: uma alternativa à técnica convencional

Bibliographic Details
Main Author: Fortunato Júnior,Jeronimo Antonio
Publication Date: 2012
Other Authors: Fernandes,Alexandre Gabelha, Sesca,Jeferson Roberto, Paludo,Rogério, Paz,Maria Evangelista, Paludo,Luciana, Pereira,Marcelo Luiz, Araujo,Amélia
Format: Article
Language: por
Source: Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)
Download full: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382012000400015
Summary: OBJETIVO: Demonstrar o uso da cirurgia minimamente invasiva para tratamento da valva aórtica e comparar seus resultados com o método tradicional. MÉTODOS: Entre 2006 e 2011, 60 pacientes foram submetidos à cirurgia na valva aórtica, após consentimento escrito, destes 40 pela técnica minimamente invasiva com acesso por minitoracotomia ântero-lateral direita (Grupo 1/G1)e 20 por esternotomia mediana (Grupo 2/G2). Comparamos os tempos operatórios e a evolução pós-operatória intra-hospitalar. RESULTADOS: Os tempos médios de circulação extracorpórea (CEC) e pinçamento aórtico no G1 foram, respectivamente, 142,7 ± 59,5 min e 88,6 ± 31,5 min e, no G2, 98,1 ± 39,1 min e 67,7 ± 26,2 min (P<0,05), uma diferença nas medianas de 39 minutos no tempo de CEC e 23 minutos no pinçamento aórtico foram observados a favor da técnica convencional. A perda sanguínea pelos drenos torácicos foi significativamente menor no grupo minimamente invasivo: 605,1 ± 679,5 ml (G1) versus 1617 ± 1390 ml (G2) (P<0,05). Os tempos médios de internamento em UTI e hospitalar foram menores em G1: 2,3 ± 1,8 dias e 5,5 ± 5,4 dias versus 5,1 ± 3,6 dias e 10 ± 5,1 dias em G2 (P<0,05), respectivamente. O uso de drogas vasoativas no pós-operatório também foi menor no grupo minimamente invasivo 12,8% em G1 versus 45% em G2. CONCLUSÃO: Troca valvar aórtica com o uso de técnicas minimamente invasivas, apesar de demonstrar maiores tempos intraoperatórios, não afeta os resultados pósoperatórios, que nesta casuística mostraram-se melhores quando comparado ao método tradicional.
id SBCCV-1_e9ff72fc59f6575488981e2f1ad7c7ff
oai_identifier_str oai:scielo:S0102-76382012000400015
network_acronym_str SBCCV-1
network_name_str Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)
repository_id_str
spelling Troca valvar aórtica minimamente invasiva: uma alternativa à técnica convencionalProcedimentos cirúrgicos minimamente invasivosValva aórtica/cirurgiaDoenças das valvas cardíacasOBJETIVO: Demonstrar o uso da cirurgia minimamente invasiva para tratamento da valva aórtica e comparar seus resultados com o método tradicional. MÉTODOS: Entre 2006 e 2011, 60 pacientes foram submetidos à cirurgia na valva aórtica, após consentimento escrito, destes 40 pela técnica minimamente invasiva com acesso por minitoracotomia ântero-lateral direita (Grupo 1/G1)e 20 por esternotomia mediana (Grupo 2/G2). Comparamos os tempos operatórios e a evolução pós-operatória intra-hospitalar. RESULTADOS: Os tempos médios de circulação extracorpórea (CEC) e pinçamento aórtico no G1 foram, respectivamente, 142,7 ± 59,5 min e 88,6 ± 31,5 min e, no G2, 98,1 ± 39,1 min e 67,7 ± 26,2 min (P<0,05), uma diferença nas medianas de 39 minutos no tempo de CEC e 23 minutos no pinçamento aórtico foram observados a favor da técnica convencional. A perda sanguínea pelos drenos torácicos foi significativamente menor no grupo minimamente invasivo: 605,1 ± 679,5 ml (G1) versus 1617 ± 1390 ml (G2) (P<0,05). Os tempos médios de internamento em UTI e hospitalar foram menores em G1: 2,3 ± 1,8 dias e 5,5 ± 5,4 dias versus 5,1 ± 3,6 dias e 10 ± 5,1 dias em G2 (P<0,05), respectivamente. O uso de drogas vasoativas no pós-operatório também foi menor no grupo minimamente invasivo 12,8% em G1 versus 45% em G2. CONCLUSÃO: Troca valvar aórtica com o uso de técnicas minimamente invasivas, apesar de demonstrar maiores tempos intraoperatórios, não afeta os resultados pósoperatórios, que nesta casuística mostraram-se melhores quando comparado ao método tradicional.Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular2012-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382012000400015Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery v.27 n.4 2012reponame:Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)instname:Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)instacron:SBCCV10.5935/1678-9741.20120099info:eu-repo/semantics/openAccessFortunato Júnior,Jeronimo AntonioFernandes,Alexandre GabelhaSesca,Jeferson RobertoPaludo,RogérioPaz,Maria EvangelistaPaludo,LucianaPereira,Marcelo LuizAraujo,Améliapor2013-03-13T00:00:00Zoai:scielo:S0102-76382012000400015Revistahttp://www.rbccv.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rosangela.monteiro@incor.usp.br|| domingo@braile.com.br|| brandau@braile.com.br1678-97410102-7638opendoar:2013-03-13T00:00Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) - Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)false
dc.title.none.fl_str_mv Troca valvar aórtica minimamente invasiva: uma alternativa à técnica convencional
title Troca valvar aórtica minimamente invasiva: uma alternativa à técnica convencional
spellingShingle Troca valvar aórtica minimamente invasiva: uma alternativa à técnica convencional
Fortunato Júnior,Jeronimo Antonio
Procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos
Valva aórtica/cirurgia
Doenças das valvas cardíacas
title_short Troca valvar aórtica minimamente invasiva: uma alternativa à técnica convencional
title_full Troca valvar aórtica minimamente invasiva: uma alternativa à técnica convencional
title_fullStr Troca valvar aórtica minimamente invasiva: uma alternativa à técnica convencional
title_full_unstemmed Troca valvar aórtica minimamente invasiva: uma alternativa à técnica convencional
title_sort Troca valvar aórtica minimamente invasiva: uma alternativa à técnica convencional
author Fortunato Júnior,Jeronimo Antonio
author_facet Fortunato Júnior,Jeronimo Antonio
Fernandes,Alexandre Gabelha
Sesca,Jeferson Roberto
Paludo,Rogério
Paz,Maria Evangelista
Paludo,Luciana
Pereira,Marcelo Luiz
Araujo,Amélia
author_role author
author2 Fernandes,Alexandre Gabelha
Sesca,Jeferson Roberto
Paludo,Rogério
Paz,Maria Evangelista
Paludo,Luciana
Pereira,Marcelo Luiz
Araujo,Amélia
author2_role author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Fortunato Júnior,Jeronimo Antonio
Fernandes,Alexandre Gabelha
Sesca,Jeferson Roberto
Paludo,Rogério
Paz,Maria Evangelista
Paludo,Luciana
Pereira,Marcelo Luiz
Araujo,Amélia
dc.subject.por.fl_str_mv Procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos
Valva aórtica/cirurgia
Doenças das valvas cardíacas
topic Procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos
Valva aórtica/cirurgia
Doenças das valvas cardíacas
description OBJETIVO: Demonstrar o uso da cirurgia minimamente invasiva para tratamento da valva aórtica e comparar seus resultados com o método tradicional. MÉTODOS: Entre 2006 e 2011, 60 pacientes foram submetidos à cirurgia na valva aórtica, após consentimento escrito, destes 40 pela técnica minimamente invasiva com acesso por minitoracotomia ântero-lateral direita (Grupo 1/G1)e 20 por esternotomia mediana (Grupo 2/G2). Comparamos os tempos operatórios e a evolução pós-operatória intra-hospitalar. RESULTADOS: Os tempos médios de circulação extracorpórea (CEC) e pinçamento aórtico no G1 foram, respectivamente, 142,7 ± 59,5 min e 88,6 ± 31,5 min e, no G2, 98,1 ± 39,1 min e 67,7 ± 26,2 min (P<0,05), uma diferença nas medianas de 39 minutos no tempo de CEC e 23 minutos no pinçamento aórtico foram observados a favor da técnica convencional. A perda sanguínea pelos drenos torácicos foi significativamente menor no grupo minimamente invasivo: 605,1 ± 679,5 ml (G1) versus 1617 ± 1390 ml (G2) (P<0,05). Os tempos médios de internamento em UTI e hospitalar foram menores em G1: 2,3 ± 1,8 dias e 5,5 ± 5,4 dias versus 5,1 ± 3,6 dias e 10 ± 5,1 dias em G2 (P<0,05), respectivamente. O uso de drogas vasoativas no pós-operatório também foi menor no grupo minimamente invasivo 12,8% em G1 versus 45% em G2. CONCLUSÃO: Troca valvar aórtica com o uso de técnicas minimamente invasivas, apesar de demonstrar maiores tempos intraoperatórios, não afeta os resultados pósoperatórios, que nesta casuística mostraram-se melhores quando comparado ao método tradicional.
publishDate 2012
dc.date.none.fl_str_mv 2012-12-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382012000400015
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382012000400015
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.5935/1678-9741.20120099
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery v.27 n.4 2012
reponame:Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)
instacron:SBCCV
instname_str Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)
instacron_str SBCCV
institution SBCCV
reponame_str Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)
collection Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)
repository.name.fl_str_mv Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) - Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)
repository.mail.fl_str_mv ||rosangela.monteiro@incor.usp.br|| domingo@braile.com.br|| brandau@braile.com.br
_version_ 1752126598048382976