Transplante celular: análise funcional, imunocitoquímica e histopatológica em modelo experimental de miocardiopatia isquêmica utilizando diferentes células

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brofman,Paulo R.
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Carvalho,Katherine A., Guarita-Souza,Luiz C., Rebelatto,Carmen, Hansen,Paula, Senegaglia,Alexandra C., Myague,Nelson, Furuta,Marcos, Francisco,Júlio C., Olandoski,Márcia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382004000300002
Resumo: OBJETIVO: Apresentar os resultados funcionais, imunocitoquímicos e histopatológicos, in vitro ou em espécimes cardíacas após isolamento, cultura e co-cultura de células tronco mesenquimais, células mioblásticas esqueléticas e transplantadas e co-transplantadas em animais de laboratório com miocardiopatia isquêmica e fração de ejeção do ventrículo esquerdo menor de 40%. MÉTODO: Foram empregados 72 ratos Wistar, divididos em quatro grupos de acordo com o meio de cultura ou das células injetáveis: Grupo controle em que foi injetado apenas o meio de cultura (22 ratos); Grupo de células tronco mesenquimais (17 ratos); Grupo de células mioblásticas esqueléticas (16 ratos) e grupo co-cultura (17 ratos). Nos estudos imunocitoquímicos, as células foram marcadas com anti-vimentina, anti-desmina e anti-miosina. Nos estudos histopatológicos, as lâminas foram coradas com Tricômio de Gomori e identificados neovasos e tecido muscular. Na análise funcional, foi medida a fração de ejeção do ventrículo esquerdo em dois momentos do seguimento, uma semana após o infarto do miocárdio e um mês após a injeção. RESULTADOS: A fração de ejeção do ventrículo esquerdo entre os quatro grupos não apresentou diferença estatística significante (P=0,276), o ecocardiograma de seguimento demonstrou diferença estatística significante (P=0,001). Essa diferença ocorreu entre o grupo controle e o grupo de células mioblásticas esqueléticas (P=0,037), entre o grupo controle e o grupo co-cultura (P<0,001) e o grupo de células tronco mesenquimais e o grupo co-cultura (P=0,025). Quando se compararam as medidas obtidas dos dois ecocardiogramas em cada grupo, encontrou-se diferença no grupo controle (P=0,005) para pior e no grupo co-cultura (P=0,006) para melhor. No estudo imunocitoquímico in vitro, identificou-se células tronco mesenquimais quando marcou-se com anti-vimentina e células musculares, com anti-desmina. Nas espécimes cardíacas, identificou-se tecido muscular marcada com anti-desmina e células mioblásticas esqueléticas marcadas com anti-miosina rápida. No estudo histopatológico, observaram-se novos vasos no grupo de células tronco mesenquimais, no grupo de células mioblásticas esqueléticas, tecido muscular e angiogênese e miogênese no grupo co-cultura. CONCLUSÃO: A fração de ejeção do ventrículo esquerdo melhorou no grupo em que foram injetadas células musculares, mais acentuadamente no grupo co-cultura. Nos achados imunocitoquímicos, na cultura e no co-cultivo encontraram-se as células correspondentes. Nas espécimes cardíacas, foram encontradas células musculares e mioblásticas esqueléticas. Na histopatologia, encontraram-se novos vasos, tecido muscular e ambos quando se injetou células tronco mesenquimais, células mioblásticas esqueléticas e a co-cultura das duas células, respectivamente.
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